Finalmente, podemos remover o objecto original, contando para isso com a elasticidade do molde, devendo-se soltar, de início, as áreas menos presas, tipicamente as mais regulares e com menos relevo ou relevo menos profundo, deixando para o fim a extremidade mais complexa ou que fique mais presa, num processo que implica alguma paciência, sobretudo quando se tem menos experiência.
Convém efectuar uma inspecção visual ao objecto, verificando se saiu correctamente e está intacto, não se tendo partido e deixado uma parte no interior do molde, e ver se, tanto quanto é possível, o molde reproduz correctamente os detalhes, já que o teste defenitivo apenas pode ser feito moldando o primeiro duplicado, o que implica encher o molde de resina, ou outro material adequado, e ver qual o resultado final.
Apesar do preço um pouco elevado, um litro de "Blue Stuff" custa, com portes a partir de Inglaterra e IVA, um pouco mais de 70 Euros, a qualidade do producto e o facto de um molde permitir duplica o mesmo objecto inúmeras vezes com elevada perfeição, significa que o investimento pode ser bastante interessante, dependendo, naturalmente, do número de duplicações e do valor que a estas se possa atribuir, já que o preço da resina tende a ser bastante baixo.
Duplicar pequenos objectos pode ser uma solução interessante, sendo muito fácil reproduzir, por exemplo, os antigos emblemas em relevo dos Land Rover Serie que, feitos em resina e pintados, ficam por um preço insignificante, sendo, em muitos casos, a única forma de obter algumas peças raras ou inacessíveis, bastando para tal ter acesso a um original como forma de o obter duplicados.
sábado, junho 25, 2022
sexta-feira, junho 24, 2022
Chegou o fim oficial do Internet Explorer - 2ª parte
As falhas de segurança do Explorer são conhecidas, e foram muitas vezes exploradas e posteriormente corrigidas, num processo longo e trabalhoso, que não reais garantias de segurança e a tecnologia utilizada há muito se encontra obsoleta, pelo que, tal como diversos sistemas operativos antigos, constituem uma vulnerabilidade para quem os utiliza e, através destes, para a Internet em geral, favorecendo a disseminação de vírus e aumentando a possibilidade de intrusões.
Por outro lado, existindo alternativas mais recentes, investir no Internet Explorer não faz qualquer sentido do ponto de vista comercial, representando um pesado encargo para a Microsoft, que continuou a disponibilizar actualizações de segurança e a dar suporte a um navegador que perde contra a esmagadora maioria dos seus concorrentes, quase todos baseados no Chromium e oferencendo um conjunto de funcionalidades e de integração com o sistema operativo muito superiores.
Será provável que, numa futura actualização do Windows, o Explorer seja efectivamente removido, o que não implica que o utilizador não possa vir a reinstalá-lo, algo que, com base em situações anteriores, apenas será feito por quem efectivamente precisa de aceder a plataformas incompatíveis com outros navegadores, mas que, para os restantes utilizadores, será o ponto final na utilização deste navegador.
O facto é que, mais de um quarto de século após o lançamento da versão 1.0, em 16 de Agosto de 1995, o Internet Explorer chegou realmente ao fim, com o termo do suporte por parte da Microsoft, o que não exclui a possibilidade de serem disponibilizadas actualizações de segurança, pelo que a sua utilização, independentemente das suas características e funcionalidades, é completamente desaconselhada, sugerindo-se a quem o utiliza que escolha rapidamente uma alternativa.
Por outro lado, existindo alternativas mais recentes, investir no Internet Explorer não faz qualquer sentido do ponto de vista comercial, representando um pesado encargo para a Microsoft, que continuou a disponibilizar actualizações de segurança e a dar suporte a um navegador que perde contra a esmagadora maioria dos seus concorrentes, quase todos baseados no Chromium e oferencendo um conjunto de funcionalidades e de integração com o sistema operativo muito superiores.
Será provável que, numa futura actualização do Windows, o Explorer seja efectivamente removido, o que não implica que o utilizador não possa vir a reinstalá-lo, algo que, com base em situações anteriores, apenas será feito por quem efectivamente precisa de aceder a plataformas incompatíveis com outros navegadores, mas que, para os restantes utilizadores, será o ponto final na utilização deste navegador.
O facto é que, mais de um quarto de século após o lançamento da versão 1.0, em 16 de Agosto de 1995, o Internet Explorer chegou realmente ao fim, com o termo do suporte por parte da Microsoft, o que não exclui a possibilidade de serem disponibilizadas actualizações de segurança, pelo que a sua utilização, independentemente das suas características e funcionalidades, é completamente desaconselhada, sugerindo-se a quem o utiliza que escolha rapidamente uma alternativa.
quinta-feira, junho 23, 2022
Monitor de bateria com "bluetooth" - 1ª parte
Os sistemas de monitorização de baterias para veículos com sistema eléctrico a 12V são cada vez mais acessíveis, como resultado das consecutivas descidas de preço dos componentes electrónicos que integram, pelo que existe um crescente número de ofertas no mercado, com preços que começam abaixo dos 25 Euros, incluindo IVA e portes.
A maioria destes sistemas é composto por um pequeno dispositivo electrónico, que fica ligado aos dois bornes da bateria, sendo conveniente prendê-lo, recorrendo a fita de dupla face ou a velcro, o que permite ser facilmente desmontado, complementado por uma aplicação para dispositivos móveis, a ser instalada no telemóvel do condutor, para onde serão enviadas as informações relevantes.
Seguidamente, é necessário descarregar a aplicação, através das lojas do Google ou da Apple, que é compatível com Android 4.3 ou iOS 7.1 e superiores, dependendo da plataforma, e permite receber num mesmo dispositivo a informação proveniente de diversos monitores de bateria, com os quais comunica via "bluetooth".
A aplicação recebe e apresenta os dados do equipamento, no qual estes ficam armazenados até 31 dias, perdendo-se se não forem entretando sincronizados com o dispositivo móvel, incluindo informação acerca do estado da bateria, incluindo o nível de carga, mas também sobre os períodos de funcionamento do veículo, aferidos, naturalmente, através da bateria.
A maioria destes sistemas é composto por um pequeno dispositivo electrónico, que fica ligado aos dois bornes da bateria, sendo conveniente prendê-lo, recorrendo a fita de dupla face ou a velcro, o que permite ser facilmente desmontado, complementado por uma aplicação para dispositivos móveis, a ser instalada no telemóvel do condutor, para onde serão enviadas as informações relevantes.
Seguidamente, é necessário descarregar a aplicação, através das lojas do Google ou da Apple, que é compatível com Android 4.3 ou iOS 7.1 e superiores, dependendo da plataforma, e permite receber num mesmo dispositivo a informação proveniente de diversos monitores de bateria, com os quais comunica via "bluetooth".
A aplicação recebe e apresenta os dados do equipamento, no qual estes ficam armazenados até 31 dias, perdendo-se se não forem entretando sincronizados com o dispositivo móvel, incluindo informação acerca do estado da bateria, incluindo o nível de carga, mas também sobre os períodos de funcionamento do veículo, aferidos, naturalmente, através da bateria.
quarta-feira, junho 22, 2022
Trânsito em tempo real no Google Maps
Um novo "widget", essencialmente uma rotina que permite um acesso mais directo a uma funcionalidade, desenvolvida pelo Google e que funciona sobre a plataforma do Google Maps, vai permitir aos utilizadores ter acesso a informações em tempo real sobre o estado do trânsito, aumentando a interactividade deste popular sistema de navegação que se revela cada vez mais funcional.
As informações terão como base a localização do utilizador e integram-se com outras funcionalidades que têm vindo a ser apresentadas e implementadas, como os custos estimados de um percurso, os preços das portagens ou a duração prevista de um dado trajecto, podendo o utilizador ponderar os vários factores de acordo com as suas preferências, selecionando o que mais se adequa às suas necessidades.
O propósito do Google é o de proporcionar aos utilizadores as ferramentas para que se desloquem de forma mais eficiente e económica, com um mínimo de impacto ambiental, e lembramos que já está disponível informação sobre a qualidade do ar, fornecendo cada vez mais informação em tempo real e adequando-a às necessidades de cada utilizador, que pode selecionar quais as informações que num dado momento pretende aceder.
Aconselhamos os nossos leitores a manterem actualizada a aplicação do Google Maps e a analisarem os vários "widgets" disponibilizados, esperando-se que o novo "widget" esteja disponível ainda esta semana, vindo-se juntar a 35 outros, cada um destinado a um fim específico e que podem simplificar a vida dos utilizadores que mais recorram à funcionalidade contemplada.
As informações terão como base a localização do utilizador e integram-se com outras funcionalidades que têm vindo a ser apresentadas e implementadas, como os custos estimados de um percurso, os preços das portagens ou a duração prevista de um dado trajecto, podendo o utilizador ponderar os vários factores de acordo com as suas preferências, selecionando o que mais se adequa às suas necessidades.
O propósito do Google é o de proporcionar aos utilizadores as ferramentas para que se desloquem de forma mais eficiente e económica, com um mínimo de impacto ambiental, e lembramos que já está disponível informação sobre a qualidade do ar, fornecendo cada vez mais informação em tempo real e adequando-a às necessidades de cada utilizador, que pode selecionar quais as informações que num dado momento pretende aceder.
Aconselhamos os nossos leitores a manterem actualizada a aplicação do Google Maps e a analisarem os vários "widgets" disponibilizados, esperando-se que o novo "widget" esteja disponível ainda esta semana, vindo-se juntar a 35 outros, cada um destinado a um fim específico e que podem simplificar a vida dos utilizadores que mais recorram à funcionalidade contemplada.
terça-feira, junho 21, 2022
Moldes para pequenos objectos - 2ª parte
O lado plano é fixo, eventualmente temporariamente colado, numa superfície plana, usando-se cola branca ou plasticina para evitar que a resina entre para algum espaço entre o objecto e a superfície de suporte, após o que, depois de bem vedado, se colocam pequenas paredes laterais, a perto de 5 a 6 milímetros do objecto e de modo a que ultrapassem a altura deste na mesma distância.
Depois de verificar a estanquicidade do recipiente que construimos, basta misturar os dois componentes do material do molde, e verter lentamente a mistura, tendo o cuidado de verificar se não ficam preso nenhuma bolha de ar, pelo que aconselhamos e usar um palito ou mesmo alfinete para percorrer as zonas mais complexas ou recôndidas do objecto, fazendo sair todo o ar que possa ter ficado no interior.
Caso se use o "Blue-Stuff", o silicone líquido para moldes que preferimos, o tempo de secagem ronda a meia hora, podendo-se durante os primeiros 10 minutos continuar a recorrer a um objecto adequado para fazer sair o ar, após o que se deve deixar o silicone repousar, sendo prudente esperar pelo menos uma hora antes de o manipular, sendo fácil de verificar, com um simples palito, se já está seco.
Depois de deixar secar o molde, e, caso não haja pressa, esperar de um dia para o outro pode ser o mais adequado, removemos as paredes laterais, o que pode implicar partir a zona da colagem destas, após o que soltamos o objecto da base, o que pode ser feito com o recurso a uma lâmina estreita e com o comprimento necessário, sempre com o cuidado de não provoca danos no original e no próprio molde.
Depois de verificar a estanquicidade do recipiente que construimos, basta misturar os dois componentes do material do molde, e verter lentamente a mistura, tendo o cuidado de verificar se não ficam preso nenhuma bolha de ar, pelo que aconselhamos e usar um palito ou mesmo alfinete para percorrer as zonas mais complexas ou recôndidas do objecto, fazendo sair todo o ar que possa ter ficado no interior.
Caso se use o "Blue-Stuff", o silicone líquido para moldes que preferimos, o tempo de secagem ronda a meia hora, podendo-se durante os primeiros 10 minutos continuar a recorrer a um objecto adequado para fazer sair o ar, após o que se deve deixar o silicone repousar, sendo prudente esperar pelo menos uma hora antes de o manipular, sendo fácil de verificar, com um simples palito, se já está seco.
Depois de deixar secar o molde, e, caso não haja pressa, esperar de um dia para o outro pode ser o mais adequado, removemos as paredes laterais, o que pode implicar partir a zona da colagem destas, após o que soltamos o objecto da base, o que pode ser feito com o recurso a uma lâmina estreita e com o comprimento necessário, sempre com o cuidado de não provoca danos no original e no próprio molde.
segunda-feira, junho 20, 2022
Pedrogão Grande, uma tragédia esquecida - 2ª parte
Tendo em conta que apenas 52 segundas habitações, de entre perto de um milhar que foram destruídas, foram reconstruídas, muitos terão sido aqueles que se afastaram defenitivamente desta zona, cada vez mais desertificada e empobrecida, à espera de uma nova tragédia, e que conta cada vez menos para o mapa político, o que tem como consequência a ausência de investimento, não obstante as promessas feitas.
Assim se compreende que, com a excepção mencionada, e sabendo que a a Presidência da República não tem responsabilidade directa na resolução deste conjunto de problemas, o poder executivo tenha primado pela ausência, apenas representado a nível de secretaria de Estado, evitando assim ser confrontado com questões para as quais, obviamente, não tem resposta, podendo apenas recorrer às desculpas habituais, eventualmente reproduzindo as que foram utilizadas para justificar o caos no Serviço Nacional de Saúde.
Pedrogão passou a ser, cada vez mais, um motivo de embaraço, já que vergonha é algo que parece ausente na classe política, pelo que o silêncio que agora rodeia esta tragédia espelha bem a falta de responsabilização típica em Portugal, sendo manifesto que, mesmo nos noticiários, este é um assunto que perde importância, relegando-o para um quase esquecimento, o que premeia quem faltou às suas responsabilidades e à palavra dada.
Assim se compreende que, com a excepção mencionada, e sabendo que a a Presidência da República não tem responsabilidade directa na resolução deste conjunto de problemas, o poder executivo tenha primado pela ausência, evitando assim ser confrontado com questões para as quais, obviamente, não tem resposta, podendo apenas recorrer às desculpas habituais, eventualmente reproduzindo as que foram utilizadas para justificar o caos no Serviço Nacional de Saúde, e que já não surpreendem ninguém.
Assim se compreende que, com a excepção mencionada, e sabendo que a a Presidência da República não tem responsabilidade directa na resolução deste conjunto de problemas, o poder executivo tenha primado pela ausência, apenas representado a nível de secretaria de Estado, evitando assim ser confrontado com questões para as quais, obviamente, não tem resposta, podendo apenas recorrer às desculpas habituais, eventualmente reproduzindo as que foram utilizadas para justificar o caos no Serviço Nacional de Saúde.
Pedrogão passou a ser, cada vez mais, um motivo de embaraço, já que vergonha é algo que parece ausente na classe política, pelo que o silêncio que agora rodeia esta tragédia espelha bem a falta de responsabilização típica em Portugal, sendo manifesto que, mesmo nos noticiários, este é um assunto que perde importância, relegando-o para um quase esquecimento, o que premeia quem faltou às suas responsabilidades e à palavra dada.
Assim se compreende que, com a excepção mencionada, e sabendo que a a Presidência da República não tem responsabilidade directa na resolução deste conjunto de problemas, o poder executivo tenha primado pela ausência, evitando assim ser confrontado com questões para as quais, obviamente, não tem resposta, podendo apenas recorrer às desculpas habituais, eventualmente reproduzindo as que foram utilizadas para justificar o caos no Serviço Nacional de Saúde, e que já não surpreendem ninguém.
domingo, junho 19, 2022
Chegou o fim oficial do Internet Explorer - 1ª parte
Dia 15 de Junho marcou o fim oficial do Internet Explorer, o navegador que a Microsoft distribuiu durante décadas integrado nos seus sistemas operativos da família Windows e que foi substituído pelo Edge, apresentado a 29 de Abril de 2015, dando então origem a um processo de transição pouco pacífico e que, pelos dados existentes, nunca foi realmente concluído.
Ainda hoje o Internet Explorer pode ser encontrado em quase metade dos computadores pessoais com Windows 10, com dados a apontarem para os 47%, embora se desconheça qual a real extensão e uso que os utilizadores fazem deste navegador, sendo certo que a transição para o seu sucessor não teve a extensão que a Microsoft pretendia, nem mesmo quando este passou a ser baseado no Chromium, tal como acontece com os principais rivais, caso, por exemplo, do Chrome ou do Opera.
A versão do Edge baseada em Chromium tem um modo de funcionamento que emula, tanto quanto possível quando a tecnologia é diferente, o funcionamento do Internet Explorer, algo que para muitos pode parecer fazer pouco sentido, mas que para utilizadores profissionais, que usam plataformas que requerem este navegador para serem acedidas correctamente, e para quem nunca pretendeu estudar uma alternativa, por vezes usando computadores antiquados, parece uma escolha adequada.
Nos últimos meses, os utilizadores do Explorer já eram redirecionados para o Edge, a funcionar em modo de compatibilidade, tendo a Microsoft feito um esforço substancial para que efectuassem defenitivamente a migração e abandonassem o antigo navegador, tendo sido feitos sucessivos alertas e condicionando cada vez mais a utilização de um produto que, por diversas razões, quer ver desaparecer.
Ainda hoje o Internet Explorer pode ser encontrado em quase metade dos computadores pessoais com Windows 10, com dados a apontarem para os 47%, embora se desconheça qual a real extensão e uso que os utilizadores fazem deste navegador, sendo certo que a transição para o seu sucessor não teve a extensão que a Microsoft pretendia, nem mesmo quando este passou a ser baseado no Chromium, tal como acontece com os principais rivais, caso, por exemplo, do Chrome ou do Opera.
A versão do Edge baseada em Chromium tem um modo de funcionamento que emula, tanto quanto possível quando a tecnologia é diferente, o funcionamento do Internet Explorer, algo que para muitos pode parecer fazer pouco sentido, mas que para utilizadores profissionais, que usam plataformas que requerem este navegador para serem acedidas correctamente, e para quem nunca pretendeu estudar uma alternativa, por vezes usando computadores antiquados, parece uma escolha adequada.
Nos últimos meses, os utilizadores do Explorer já eram redirecionados para o Edge, a funcionar em modo de compatibilidade, tendo a Microsoft feito um esforço substancial para que efectuassem defenitivamente a migração e abandonassem o antigo navegador, tendo sido feitos sucessivos alertas e condicionando cada vez mais a utilização de um produto que, por diversas razões, quer ver desaparecer.
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