As falhas de segurança do Explorer são conhecidas, e foram muitas vezes exploradas e posteriormente corrigidas, num processo longo e trabalhoso, que não reais garantias de segurança e a tecnologia utilizada há muito se encontra obsoleta, pelo que, tal como diversos sistemas operativos antigos, constituem uma vulnerabilidade para quem os utiliza e, através destes, para a Internet em geral, favorecendo a disseminação de vírus e aumentando a possibilidade de intrusões.
Por outro lado, existindo alternativas mais recentes, investir no Internet Explorer não faz qualquer sentido do ponto de vista comercial, representando um pesado encargo para a Microsoft, que continuou a disponibilizar actualizações de segurança e a dar suporte a um navegador que perde contra a esmagadora maioria dos seus concorrentes, quase todos baseados no Chromium e oferencendo um conjunto de funcionalidades e de integração com o sistema operativo muito superiores.
Será provável que, numa futura actualização do Windows, o Explorer seja efectivamente removido, o que não implica que o utilizador não possa vir a reinstalá-lo, algo que, com base em situações anteriores, apenas será feito por quem efectivamente precisa de aceder a plataformas incompatíveis com outros navegadores, mas que, para os restantes utilizadores, será o ponto final na utilização deste navegador.
O facto é que, mais de um quarto de século após o lançamento da versão 1.0, em 16 de Agosto de 1995, o Internet Explorer chegou realmente ao fim, com o termo do suporte por parte da Microsoft, o que não exclui a possibilidade de serem disponibilizadas actualizações de segurança, pelo que a sua utilização, independentemente das suas características e funcionalidades, é completamente desaconselhada, sugerindo-se a quem o utiliza que escolha rapidamente uma alternativa.
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