Dia 15 de Junho marcou o fim oficial do Internet Explorer, o navegador que a Microsoft distribuiu durante décadas integrado nos seus sistemas operativos da família Windows e que foi substituído pelo Edge, apresentado a 29 de Abril de 2015, dando então origem a um processo de transição pouco pacífico e que, pelos dados existentes, nunca foi realmente concluído.
Ainda hoje o Internet Explorer pode ser encontrado em quase metade dos computadores pessoais com Windows 10, com dados a apontarem para os 47%, embora se desconheça qual a real extensão e uso que os utilizadores fazem deste navegador, sendo certo que a transição para o seu sucessor não teve a extensão que a Microsoft pretendia, nem mesmo quando este passou a ser baseado no Chromium, tal como acontece com os principais rivais, caso, por exemplo, do Chrome ou do Opera.
A versão do Edge baseada em Chromium tem um modo de funcionamento que emula, tanto quanto possível quando a tecnologia é diferente, o funcionamento do Internet Explorer, algo que para muitos pode parecer fazer pouco sentido, mas que para utilizadores profissionais, que usam plataformas que requerem este navegador para serem acedidas correctamente, e para quem nunca pretendeu estudar uma alternativa, por vezes usando computadores antiquados, parece uma escolha adequada.
Nos últimos meses, os utilizadores do Explorer já eram redirecionados para o Edge, a funcionar em modo de compatibilidade, tendo a Microsoft feito um esforço substancial para que efectuassem defenitivamente a migração e abandonassem o antigo navegador, tendo sido feitos sucessivos alertas e condicionando cada vez mais a utilização de um produto que, por diversas razões, quer ver desaparecer.
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