Land Rover Owners da Primavera de 2023 já nas bancas

Já chegou aos locais de venda habituais a edição de Primavera de 2023 da Land Rover Owners, com o destaque a recair num guia de compras, naturalmente adaptado ao mercado britânico, que abrange os diversos modelos de Defender, incluindo o modelo recentemente descontinuado, com diversas motorizações, e o que se encontra actualmente em produção, sendo analisadas as vantagens e desvantagens de cada um.

Também se destaca um artigo sobre os sistemas desmontáveis de fabrico caseiro que convertem um Defender 130 numa caravana, a reconstrução de um Serie 1 com motor Chevrolet V8 e um Range Rover P530 First Edition, sem dúvida um veículo de excelência, mas com um preço particularmente elevado.

Uma expedição que é considerada uma autêntica maratona, com mais de 7.000 quilómetros percorridos no Yemen, a apresentação de um conjunto de 26 produtos recentemente disponibilizados, a resposta a algumas perguntas pertinentes e que são colocadas por muitos adeptos da marca, como a actualização do "software" de navegação, ou a reparação do sistema de travagem dos Discovery 3 também estão em destaque e têm interesse sobretudo para aqueles que podem ver as suas questões esclarecidas.

Complementam este número as secções habituais, incluindo análise de produtos, diversos testes prolongados, a divulgação das actividades dos clubes ligados à marca, a participação dos leitores, a resposta a dúvidas que constam do consultório técnico, mas com muitos outros artigos com interesse, que certamente irão agradar aos adeptos da marca.

Bancos de energia portáteis - 3ª parte

Queremos alertar para o facto objectivo de muitas destas baterias não terem a capacidade nominal constante da descrição, com valores reais a ficar perto dos 75% do anunciado, o que, naturalmente, é, inaceitável e pode resultar na inutilidade do equipamento, aconselhando-se, caso tal se verifique a contactar o vendedor e exigir uma redução do preço, já que a devolução pode ser dispendiosa.

Também no respeitante às certificações de qualidade e segurança anunciadas, que incluem, tipicamente as da FCC, CE e RoHS, bem como aos vários protocolos que são anunciados, surgem dúvidas quanto à sua completa implementação, algo que não é de espantar face à legislação em vigor e à ausência de testes por parte de entidades oficiais, que, não podendo, por razões funcionais, verificar todos os equipamentos, deviam proceder a testes por amostragem de forma mais frequente.

Dado que os preços variam de forma muito substancial, mesmo que para o mesmo produto, justifica-se uma pesquisa atenta, que pode resultar nalguma poupança, sendo ainda de comparar características e fotos, o que é essencial para uma identificação correcta de cada modelo, já que alguns vendedores, por ignorância ou falta de escrúpulos, nem sempre fornecem os dados correctos, induzindo potenciais compradores em erro.

Independentemente destas considerações e da enorme variação de preços, expectável face aos numerosos modelos disponíveis, apontar para valores desde a quinzena de Euros, para os modelos mais simples com bateria de menor capacidade, mas com carregamento sem fios, até ao dobro para equipamentos com maior capacidade e flexibilidade de uso, faz cada vez mais sentido dispor de um sistema que proporcione carregamentos de emergência, capaz de evitar situações complexas ou mesmo de algum perigo.

Conjunto de capa e bolsas Molle para veículos - 1ª parte

Faz todo o sentido proteger os assentos de um veículo, sobretudo se sugeito a uma utilização mais desgastante, com uma capa resistente e confortável, que possa ser bem ajustada e fique devidamente fixa, sendo que, a possibilidade de incluir locais de armazenamento pode representar um valor acrescentado a ter em conta.

Existem numerosos modelos de capas obedecendo a estes critérios, com estas características e preços distintos, que podem ficar perto dos 60 Euros, incluindo portes e impostos, pelo que o modelo que usamos é apenas um exemplo do que está disponível, aconselhando-se os interessados a efectuar as pesquisas necessárias para escolher o que mais se adequa às suas necessidades, dentro do orçamento disponível para a respectiva aquisição.

Construído em poliéster denier 600 e com forro em PVC, ambos de cor negra, estas capas são muito mais resistentes do que a maioria das que estão disponíveis no mercado, com muito bons acabamentos, incluindo áreas de fixação via sistema Molle e por velcro, tendo as dimensões e formato pensados para veículos todo o terreno, que tendem a ter características próprias, sendo de excluir assentos com comandos posicionados em locais que possam ficar inacessíveis.

O fabricante fornece uma pequena lista de veículos todo o terreno com assentos compatíveis, testados, e que pode servir de orientação, sendo sempre de, para outros modelos, ter em conta as dimensões da capa e verificar se, no caso de haver uma divisória ou antepara atrás dos assentos, se o espaço disponível permite a instalação das bolsas e um acesso rápido ao interior.

Bancos de energia portáteis - 2ª parte

Tipicamente, a corrente de entrada, que irá carregar a bateria, é de 5V, 2A, comum à maioria dos carregadores USB, mas que pode não ser a de muitas outras portas similares, como as presentes nos computadores, com as saídas USB para carregamento a operarem a 5V, 2.1A e o carregamento sem fios a ficar entre os 500 e os 1000 mA, numa frequência que fica entre os 110 e os 205 KHz, sendo utilizável a distância de 2 a 4 milímetros.

O número de portas USB varia em número e tipo, variando, na maioria dos modelos, entre 2 a 4 portas, que podem ou não poder operar todas em simultâneo, algo que depende da construção do equipamento e da bateria interna, sendo que todo o processo de carregamento deve ser acompanhado, pelo menos no período inicial, recorrendo aos indicadores de carga presentes, verificando se a carga é a adequada e a bateria permite carregar o suficiente os vários dispositivos ligados.

Uma característica a ter em conta é a possibilidade de proceder ao carregamento rápido por indução, pousando um equipamento compatível sobre a bateria, o que será, em princípio, suficiente para que este estabeleça uma conexão lógica e iniciar o processo de carga, mas o facto é que, mesmo quando é anunciado o seguimento de uma dada norma, como o QI ou QC 3.0, a compatibilidade nem sempre está presente o que implica não haver carregamento por esta via.

Em vários destes equipamentos estão incluidas luzes do tipo "led", quase sempre com possibilidade de operar em diversos modos, seja para efeito de uma maior poupança de energia, seja para se adequarem a fins específicos, como sinalização ou alerta para perigos, podendo dispor de suportes ou dispositivos de retenção que facilitem o seu posicionamento ou fixação, porporcionando iluminação na direcção pretendida.

Fornecedores internacionais recusam serviço dos CTT - 3ª parte

Este é um problema, com impacto a nível económico, que ninguém quer resolver, seja pela má consciência de uma privatização da gestão cujos resultados são visíveis, seja porque uma solução poderia determinar o fim da empresa, tal como a conhecemos, o que não agrada a muitos partidos políticos, sendo certo que todos coincidem na tentativa de não tocar num assunto melindroso e que a todos incomoda, seja pela responsabilidade que têm, seja pela incapacidade de propor uma solução.

Sâo muitos os factores que, comulativamente, mas também interagindo entre sí, contribuem para que Portugal se atrase cada vez mais face aos seus competidores mais directos, e este é um facto objectivo que os dados oficiais confirmam de forma inequívoca, sendo manifesto que os CTT têm um peso negativo de relevo, difícil de quantificar, mas que, entre atrasos, extravios, erros e outras atitudes inaceitáveis, serão certamente da ordem dos milhões de Euros anuais, com o prejuízo a refletir-se na generalidade dos consumidores e não apenas nos clientes directos da empresa.

Os mais interessados neste assunto, para além dos inúmeros textos que publicamos no passado, podem aceder ao "Portal da Queixa", confirmando assim tudo o que afirmamos, aconselhando a que, caso tenham sido afectados pelo serviço, nunca deixem de formalizar uma queixa junto da entidade reguladora, neste caso a ANACOM, e nunca directamente com a empresa, que as tende a interpretar como meras sugestões, sendo óbvio que, neste caso, não haverá nenhum seguimento ou consequências.

Sem qualquer perspectiva de assistirmos a um melhoramento da actual situação, agravada pelo facto de a concessão do Serviço Postal Universal ter sido prorrogada sem concurso, e do recente aumento de preços, o mais provável é que, em termos de serviço de correios, Portugal se torne num estado pária, acompanhando um conjunto de países em África e na América Latina, com todos os impactos que tal terá na economia e na credibilidade de um país que, nitidamente, não sabe cuidar da sua reputação.

Bancos de energia portáteis - 1ª parte

Ao longo dos últimos meses, e já passou mais de um ano, que temos vindo a recorrer cada vez mais a dispositivos que operam a 5V, ligados a simples portas USB de um computador ou a um transformador, que pode ser originário de um telefone já não utilizado, como forma de racionalizar os consumos de energia e os gastos associados, que, em função dos preços, têm vindo a aumentar substancialmente, sem que se antecipe uma reversão desta tendência que resulte no retorno aos níveis praticados há um par de anos.

Como complemento da alimentação directa, que implica dispor de equipamentos alimentados, tipicamente a 220V, existe a possibilidade de recorrer a baterias portáteis de pequenas dimensões, que são popularmente designados por "power banks" e podem ser transportados num bolso, proporcionando uma fonte de alimentação autónoma, capaz de ser utilizada quando desligada da rede eléctrica, podendo alimentar pequenos dispositivos electrónicos ou proporcionar iluminação, no caso dos modelos que incluem luzes "led".

O equipamento que usamos como exemplo para dados técnicos é apenas um de entre muitos, tendo sido usado para este fim porque o seu preço, incluindo portes e impostos, fica perto da quinzena de Euros, o que pode ser convidativo para muitos leitores face à relação entre a qualidade e o preço e tendo em conta as características anunciadas, bastante prometedoras para um modelo de gama baixa com carregamento sem fios.

Com apenas 136 X 76 X 18 milímetros, esta bateria portátil tem uma capacidade anunciada de 15.000 mAh, está presente um botão para ligar e desligar e um conjunto de "leds" indicadores do nível de carga, de carregamento sem fios activo e indicador de estar ligado, havendo um sem número de variantes, entre estes um pequeno painel com indicação da percentagem de carga da bateria, sendo essencial que este tipo de informação esteja presente.

Fornecedores internacionais recusam serviço dos CTT - 2ª parte

Naturalmente, existe a possibilidade de solicitar o envio através de outro prestador de serviços, mas o preço a pagar aumenta muito substancialmente, sendo incompatível como a maioria das encomendas, sobretudo as de mais baixo valor, que, em muitos casos apenas se justifica importar devido ao seu baixo preço, quando comparado com os praticados entre nós, e não pela completa impossibilidade de a aquisição ser efectuada em território nacional.

Para além do incómodo, porque obriga a selecionar outros fornecedores e a operações diversas quando existe uma recusa do envio de um bem adquirido, ao reduzir o número de potenciais vendedores, a tendência é para que o preço de compra aumente, acrescendo, nalguns casos, uma penalização que resulta da dificuldade em encontrar o mesmo bem a um preço compatível.

Esta triste realidade é, desde há muito, do conhecimento da ANACOM, a autoridade que regula o sector, e do Governo, a quem esta entidade presta informações, sendo óbvio que nada foi feito para contrariar o degradar progressivo do serviço dos CTT, a quem é permitido aumentar os preços, sem que disso resulte qualquer contrapartida para quem recorre, mesmo que involuntariamente, aos seus serviços, o que, tendo em conta a concessão do Serviço Postal Universal, é quase inevitável.

Já por diversas vezes reclammos junto da ANACOM face ao serviço inaceitável por parte dos CTT, a que acrescem queixas junto da Autoridade Tributária por cobrança indevida de IVA previamente pago ou por usar esta entidade oficial como desculpa para os atrasos no tratamento do correio internacional, obviamente, sem qualquer resultado prático para além de contribuir para que os CTT sejam a empresa com maior número de reclamações a nível nacional.