Naturalmente, existe a possibilidade de solicitar o envio através de outro prestador de serviços, mas o preço a pagar aumenta muito substancialmente, sendo incompatível como a maioria das encomendas, sobretudo as de mais baixo valor, que, em muitos casos apenas se justifica importar devido ao seu baixo preço, quando comparado com os praticados entre nós, e não pela completa impossibilidade de a aquisição ser efectuada em território nacional.
Para além do incómodo, porque obriga a selecionar outros fornecedores e a operações diversas quando existe uma recusa do envio de um bem adquirido, ao reduzir o número de potenciais vendedores, a tendência é para que o preço de compra aumente, acrescendo, nalguns casos, uma penalização que resulta da dificuldade em encontrar o mesmo bem a um preço compatível.
Esta triste realidade é, desde há muito, do conhecimento da ANACOM, a autoridade que regula o sector, e do Governo, a quem esta entidade presta informações, sendo óbvio que nada foi feito para contrariar o degradar progressivo do serviço dos CTT, a quem é permitido aumentar os preços, sem que disso resulte qualquer contrapartida para quem recorre, mesmo que involuntariamente, aos seus serviços, o que, tendo em conta a concessão do Serviço Postal Universal, é quase inevitável.
Já por diversas vezes reclammos junto da ANACOM face ao serviço inaceitável por parte dos CTT, a que acrescem queixas junto da Autoridade Tributária por cobrança indevida de IVA previamente pago ou por usar esta entidade oficial como desculpa para os atrasos no tratamento do correio internacional, obviamente, sem qualquer resultado prático para além de contribuir para que os CTT sejam a empresa com maior número de reclamações a nível nacional.
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