sábado, fevereiro 21, 2009

Uma recolha de fundos em 1909

Illustração Portugueza, No. 152, January 18 1909 - 20

Uma página da revista Illustração Portugueza, No. 152, Janeiro 18 1909: "O Bando Precatorio dos Bombeiros", (via Ilustração Portuguesa). Carregar na imagem para ver em tamanho 1540 x 2319.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Lançamento dos domínios de nível superior só no final do ano


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O ICANN regista domínios de vários níveis

A Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) reconheceu que só perto do final do ano deverá ter preparado as estruturas que permitam o lançamento dos domínios genéricos de nível superior ou "generic Top Level Domains" (gTLD).

Para que os gTLD, que podem ter até 64 caracteres nos quais podem constar marcas, palavras genéricas e sufixos regionais, torna-se necessário proceder a diversas alterações estruturais, sendo intenção da ICANN que todo o processo seja completamente transparente e não surjam dúvidas quanto às disposições que os vão implementar.

O registo de domínios tem sido objecto de várias alterações, nomeadamente com o processo de autonomização relativamente ao governo americano, tendo vindo a progredir em direcção a uma maior independência, sendo que os futuros gTLD virão reforçar esta tendência e permitir uma maior flexibilidade na escolha de nomes e hierarquização de domínios.

Para quem tem uma empresa, os novos gTLD poderão aumentar a visibilidade e auxiliar na divulgação de produtos e serviços, constituindo-se como uma futura nova ferramenta de marketing e publicidade inovadora.

"Alerta rapto" em Março - 1ª parte


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Rita Sloff Monteiro desaparecida em Fevereiro de 2007

O Ministério da Justiça (MJ) vai implementar, a partir de Março, um sistema de alerta de desaparecimento de menores, a usar em caso de rapto ou de sequestro, pelo que se excluiu simples desaparecimento ou mesmo o rapto parental, de modo a que a informação seja prontamente disponibilizada não apenas a forças de segurança, mas também à população em geral.

Trata-se de um projecto idealizado pelo MJ e Polícia Judiciária e que consiste em criar um mecanismo de alerta rápido, designado por "Alerta rapto" contra o rapto de crianças, obrigatoriamente compatível com directivas da União Europeia.

É sabido que as primeiras horas a seguir ao desaparecimento de um menor são decisivas para a sua recuperação com vida e para minimizar os efeitos de uma experiência que será sempre traumática, pelo que os actuais procedimentos há muito necessitavam se ser revistos, sobretudo à luz de alguns desaires em termos de investigação.

O objectivo deste projecto é o de divulgar o desparecimento de menores recocorrendo aos "media" durante as primeiras três horas após o o facto ter sido detectado, passando informações que podem incluir, por exemplo, a descrição de uma viatura suspeita, podendo inclusivé ser dados detalhes adicionais, como a própria matrícula.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Vodafone apresenta novo telemóvel com "Android"


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O novo HTC Magic com "Android"

A Vodafone anunciou no Mobile World Congress o lançamento do segundo modelo de telemóvel do Google com sistema operativo desenvolvido por esta empresa, o "Android"

O novo HTC Magic tem um écran "touchscreen" de 3.2" com uma resolução de 320 x 480 pixeis, dispensou o teclado físico e como isso ficou mais fino e com apenas 118 gramas de peso.

O novo equipamento recorre a um processador de 528 MHz, inclui conexões Bluetooth e Wi-Fi, e dispoe de um leitor digital de música, rádio e uma câmara de até 3,2 megapixéis sem flash.

Sendo um produto Google, inclui acesso rápido à Internet, com facilidade no acesso a correio e mecanosmos de pesquisa, bem como o recentemente apresentado Google Latitude.

O novo modelo vai ser comercializado, em data ainda por anunciar, em Inglaterra, na França, em Espanha e na Alemanha, desconhecendo-se ainda o preço ou a disponibilidade noutros mercados.

Prisão para crime de negligência - 2ª parte


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As negligências causam muitos incêndios florestais

Igualmente gravoso é a absurda demora da Justiça em Portugal, do que resulta uma dupla penalização para quem sofreu a perda de um ente querido e, inevitavelmente, uma maior probabilidade de o responsável escapar sem o justo castigo, sobretudo quando os sucessivos recursos, incidentes e pedidos de novas perícias ou pareceres empurram o processo na direcção da prescrição.

Outro aspecto é a dificuldade em indemnizar as vítimas, sobretudo porque da demora processual decorre que o responsável pode, com calma e sem prejuizos, fazer transitar a propriedade do seu partimónio para outrém, sem que o Estado consiga, ou tenha a vontade, de evitar este tipo de fuga, algo que não permitiria se estivessemos a falar de uma mera questão fiscal.

Mais grave ainda é a questão da reincidência, algo que deveria ser combatido através de penas adequadas e do que deveria resultar a condenação do próprio Estado, por permitir que alguém insista em comportamentos de risco do qual sabe, seja por senso comum, seja por experiência própria, quais as possíveis consequências dos seus actos.

Enquanto a Justiça demorar anos e, no fim, confundir um comportamento criminosamente negligente com um mero azar ou uma inevitabilidade do destino, dificilmente se poderá combater um conjunto de atitudes que pervalecem entre nós e vitimam anualmente centenas de concidadãos, alguns dos quais são vítimas de reincidentes a quem se permite continuar a matar impunenmente.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Iniciativa Pró-Animal


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Uma cadelinha à espera de uma família

Num País em crise, onde o abandono de animais de estimação surge como uma lamentável resposta às dificuldades que muitas famílias atravessam, torna-se essencial que a sociedade civil tome entre mão algo que está fora das possibilidades das entidades públicas através de iniciativas que tirem das ruas aqueles que foram a alegria dos seus donos.

A Iniciativa Pró-Animal (IPA) é uma associação que tem como objectivo acolher, proteger e promover a adopção de animais abandonados, proporcionando-lhes o futuro digno que merecem.

Todo este esforço tem custos elevados e o sucesso da iniciativa depende, em grande parte, dos donativos, dos contributos e da solidariedade de todos, mas entretanto já foi alcançado o objectivo de adquirir um terreno com cerca de 1.500 metros quadrados em Vouzela.

Enquanto o site não está concluido, deixamos a ligação para o endereço da IPA no Hi5 e o NIB, 001 000 004 220 428 000 173, para onde poderão ser feitos donativos, mas contribuições em alimentos ou cobertores também são benvindas, bem como o acolhimento temporário de animais.

Fazemos a sugestão de apoiar a IPA, sempre sem esquecer os inúmeros animais sem lar que tantas vezes vivem perto de nós e que precisam, e merecem, uma especial atenção que inclua alimentação e um gesto de carinho.

Incêndios continuam na Austrália - 2ª parte


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Uma imagem de um incêndio na Austrália

Nesta perspectiva, perante as opções políticas que predominaram ao longo de anos, podem surgir acusações de falta de acção governativa ou mesmo de terem sido tomadas decisões que agravaram as condições climáticas e prepararam o cenário onde esta tragédia inevitavelmente se desenrolou.

Quando surgem situações nas quais a responsabilização política é quase inevitável, a típica antecipação é desviar a atenção reorrendo a motivações criminosas e lançar acusações de fogo posto que tendem a servir de desculpa para décadas de políticas erradas, que obtiveram votos, mas que agora se revelam como criminosas.

Sem condições propícias, fruto de uma combinação climática adversa, que tem evoluido negativamente devido à acção humana, a comportamentos permissivos e a políticas desadequadas, não seria possível que um conjunto de incendiários, mesmo que actuando coordenadamente, provocassem tamanha destruição ou tantas vítimas, pelo que devemos, sem descurar a vertente criminosa, centrar a atenção nas verdadeiras causas desta tragédia.

O incendiarismo, na Austrália como cá, tende a ser uma justificação fácil e um método de desresponsabilização óbvio, normalmente aliado a um aumento da moldura penal para este tipo de crime, de algum tipo de subsídios para a reconstrução e, sobretudo, de uma grande mediatização das prisões efectuadas, as quais tendem a ser esquecidas quando os julgamentos revelam que as culpas devem ser repartidas com os dirigentes políticos.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Samsung apresenta telemóvel ecológico com bateria solar


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Uma imagem do novo Samsung "Blue Earth"

A Samsung apresentou o "Blue Earth", um telemóvel feito com material reciclado, com écran táctil e bateria que se carrega através da energia solar, sendo previsível que seja uma das estrelas da feira Mobile World Congress a decorrer na próxima semana em Barcelona.

Este telemóvel, para além de ser uma óbvia jogada de marketing, implementa um conjunto de características importantes, como a bateria solar, que o fabricante garante permitir efectuar chamadas em qualquer altura.

O "Blue Earth" é feito com plástico obtido a partir de garrafas recicladas e a própria embalagem é feita de papel reciclado.


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Publicidade do Samsung "Blue Earth"

Mas existem outras características, como um modo ecológico, que permite ajustar automaticamente as configurações do equipamento no sentido de limitar o consumo de energia e um pedómetro, que calcula, por comparação com a distância percorrida em automóvel, qual a redução de emissões de CO2 do utilizador e quantas árvores são salvas ao fazer a opção de andar a pé.

Independentemente das suas características, o "Blue Earth" será um equipamento a ter em conta, sobretudo devido ao facto de apontar um possível caminho a seguir na direcção de poupar energia e proteger o Planeta em que vivemos, perservando-o para as gerações futuras.

Prisão para crime de negligência - 1ª parte


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Um acidente de viação, para alguns, um azar

A condenação de um camionista português no Reino Unido por ter causado a morte de uma família de seis pessoas, independentemente de a pena ter ou não sido justa, merece uma reflexão quer quanto ao tempo que a Justiça demora a actuar, quer no respeitante às penas aplicadas nos casos em que de um comportamento negligente resulta a morte de alguém.

As mortes devido a comportamentos negligentes graves entre nós têm tido maior impacto a nível rodoviários, mas já provocaram diversas vítimas mortais em incêndios florestais, sempre sem que os responsáveis, quando identificados, tenham cumprido uma pena de prisão efectiva.

Mesmo nos casos mais flagrantes, a negligência continua entre nós a ser interpretada como um misto de pequeno descuido e de azar, que parece merecer mais pena do que condenação, independentemente da gravidade das consequências ou mesmo da previsibilidade do acto, que surge sempre como uma surpresa aos olhos de quem o praticou e, infelizmente, da maioria dos que o julgam.

Não temos dúvidas de que a excessiva brandura como são tratados entre nós os casos de homicídio por negligência, porque é disso que estamos efectivamente a falar, resulta de um instinto de auto-defesa de quem aplica a lei e admite que um dia poderá praticar um acto semelhante, optando assim por defender-se antecipadamente minimizando as consequências.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Pás em aço carbónico no EBay


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Uma pá em aço carbónico

No EBay inglês, e em muitas casas da especialidade, é possível adquirir pás em aço carbónico por um preço que ultrapassa em pouco a meia dúzia de libras, a que acrescem portes que, para apenas um exemplar podem ser excessivos, mas em grupo, poderão ser compensadores.

Ligeiramente mais dispendiosa, com um preço que anda pela dúzia de libras, existe um modelo que permite ser dobrado, tornando-a mais fácil de transportar, mas também ligeiramente menos resistentes e com alguma necessidade de manutenção a nível das dobradiças e sistema de fixação.


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Uma pá em aço carbónico com cabo dobrável

Este modelo inclui bolsa e um dos lados da pá tem uma serrilha, de modo a poder, com algumas restrições, substituir uma serra convencional em trabalhos menos pesados.

Ambos os modelos são feitos em aço carbónico, de grande resistência e o cabo, em aço, é revestido em plástico rígido, material que também reveste a pega com que estes modelos de pá são terminados.

Modelos semelhantes existem em Portugal, mas queremos alertar para a má qualidade de muitas das pás vendidas, as quais são incapazes de sustentar um uso prolongado ou que exija alguma resistência, pelo que sugerimos investir um pouco mais num produto duradouro em vez de poupar e esperar por uma surpresa desagradável, que surge, normalmente, na pior das situações.

Aprovado o concurso de aluguer de 3 helicópteros para o INEM


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Um helicóptero ao serviço do INEM

Foi finalmente aprovado em Conselho de Ministros o aluguer dos três helicópteros para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo sido disponibilizada uma verba de 20.000.000 de euros até 2011.

Estas aeronaves que vêm na sequência de uma promessa feita em 2007 pelo anterior Ministro da Saúde para compensar o encerramento de serviços de atendimento e que obteve um parecer técnico desvaforável por parte gabinete de planeamento e controlo de gestão do INEM, ainda sob a anterior administração, deverão estar, segundo o ministério da Saúde, operacionais no segundo semestre deste ano.

Um estudo anterior, recomendava a aquisição, mas num contexto diferente, com um mapa de urgências que não o actual e uma outra estutura viária, mas foi esta contradição técnica a ser usada pelo Governo para justificar um gasto que surge, como coincidência ou talvez não, em pleno ano eleitoral.

As dificuldades de transporte, segundo o ministério da Saúde, não se resolve com ambulâncias, mas os helicópteros têm dificuldades acrescidas durante a noite e são vulneráveis às más condições climáticas, podendo criar uma falsa sensação de segurança que irá permanecer até ao primeiro incidente a ser tornado publico e que, provavelmente, será a falta de socorro atempado devido à impossibilidade de recurso a meios áereos.

Entretanto, as populações abandonadas do Interior, concretamente de Trás-os-Montes, das Beiras e do Alentejo, bem podem esperar por uma alternativa dispendiosa que não pode substituir os serviços encerrados nem na vertente dos cuidados médicos, nem, obviamente, na área social, onde a rede de saúde primária tem uma função essencial.

domingo, fevereiro 15, 2009

Incêndios continuam na Austrália - 1ª parte


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Uma imagem de um incêndio na Austrália

Apesar de neste momento não haver habitações ameaçadas, os incêndios na Austrália continuam activos e o número de vítimas continua indeterminado, mas com os mais de 180 já confirmados, o número de feridos graves hospitalizados e o de desaparecidos, este será o ano em que os fogos causaram o maior número de mortos desde que há registo.

A polícia australiana tem desenvolvido esforços de investigação e já deteve um indivíduo, suspeito de ter provocado um incêndio do qual resultaram 21 mortos, mas o excessivo enfase na origem criminosa pode esconder as verdadeiras causas e impedir que sejam adoptadas as medidas mais adequadas.

Mesmo existindo fogos provocados por incendiários, estes parecem ser sobretudo oportunísticos, vindo agravar uma situação existente, mas não estarão na origem de um problema que deriva sobretudo de causas naturais, mesmo que se possa inferir que exista acção humana na sua criação, pelo que se torna necessário separar devidamente as reais origens dos fogos.

A Austrália, tal como diversos outros países que não adoptaram medidas concretas contra o aquecimento global e recusaram durante anos assinar o protocolo de Quioto, optando por políticas imediatistas, populistas e pouco sustentáveis que podem comprometer seriamente o próprio futuro do país, vê-se hoje confrontada com uma situação que pode derivar, em grande medida, de alterações climáticas que resultam no aumento das temperaturas.