Os pequenos abrigos para jardim podem, para além da sua função original, ter várias utilizações, inclusivé como forma de alojamento provisório, para o que pequenas alterações, como o adicionar de algumas janelas ou mesmo de revestimento térmico adicional, serão de considerar, tendo a vantagem de ser fácil de montar e desmontar, o que garante uma boa flexibilidade de uso.
Este abrigo, de construção metálica, com uma estrutura em aço galvanizado e pintrua a pó de alta resistência, tem uma dimensão de 257 x 392 x 181 centímetros, oferece um bom espaço de arrumação interior, tendo quase a dimensão de uma pequena garagem, sendo acedido através de uma porta dupla deslisante que pode ser facilmente trancada.
Destinado a armazenar, essencialmente, equipamentos de jardim, incluindo alguma maquinaria, o abrigo tem uma boa ventilação, com entradas de ar nas paredes frontais e traseiras e é resistente a condições atmosféricas extremas, desde que bem montado e num local bem escolhido, não sofrendo de corrosão, protegendo bem o que for guardado no interior.
O preço deste abrigo é de, aproximadamente, 580 Euros, incluindo portes a partir da República Checa, sendo oferecido um período de experiência de 30 dias e 2 anos de garantia, requerendo, naturalmente, uma área adequada para instalação e a construção de uma base onde possa ser devidamente instalado, com a montagem a caber ao comprador.
sábado, abril 09, 2022
sexta-feira, abril 08, 2022
Ataque informático ao grupo Sonae - 5ª parte
Seria natural que, com o passar dos dias, a mensagem se alterasse, surgissem informações mais concretas, uma calendarização previsível do processo de recuperação e uma data para a qual se apontasse o retorno à normalidade, ou a um novo normal, e que a Sonae recorresse aos canais de comunicação que tem ao dispor para manter os clientes devidamente informados, contribuindo assim para a sua tranquilização.
Dado que a opção é por uma espécie de secretismo sem sentido, é de esperar que surjam desconfianças e que um cada vez maior número de clientes deixe de utilizar uma plataforma na qual já não confia, isto mesmo assumindo que os dados pessoais não foram acedidos, o que, face a esta estratégia de comunicação, começa a levantar dúvidas mais do que justificadas, podendo quebrar a ligação de confiança que é essencial para efectuar um conjunto de operações que implicam fornecimento de dados pessoais e financeiros.
Quando nos interrogamos quanto ao verdadeiro objectivo de um ataque informático contra uma organização como o Continente, ou seja, o que terá de mais precioso, a nossa opção recai sobre a base de dados de clientes, da qual constam hábitos de consumo que permitem o envio de folhetos personalizados, tal como informações pessoais, ligação para "sites" de pagamentos, que podem estar automatizadas, bem como o histórico de compras, de onde se podem extrair inúmeras conclusões.
Não seria por causa de questões tecnológicas, de acesso a inventários ou operações que este tipo de ataque teria um maior interesse, mas também não podemos deixar de excluir a possibilidade de estarmos diante de um caso sério de "ransomware", cujas consequências são, naturalmente, imprevisíveis, dado que, mesmo em caso de pagamento, nada obsta a que os dados não sejam publicados.
Dado que a opção é por uma espécie de secretismo sem sentido, é de esperar que surjam desconfianças e que um cada vez maior número de clientes deixe de utilizar uma plataforma na qual já não confia, isto mesmo assumindo que os dados pessoais não foram acedidos, o que, face a esta estratégia de comunicação, começa a levantar dúvidas mais do que justificadas, podendo quebrar a ligação de confiança que é essencial para efectuar um conjunto de operações que implicam fornecimento de dados pessoais e financeiros.
Quando nos interrogamos quanto ao verdadeiro objectivo de um ataque informático contra uma organização como o Continente, ou seja, o que terá de mais precioso, a nossa opção recai sobre a base de dados de clientes, da qual constam hábitos de consumo que permitem o envio de folhetos personalizados, tal como informações pessoais, ligação para "sites" de pagamentos, que podem estar automatizadas, bem como o histórico de compras, de onde se podem extrair inúmeras conclusões.
Não seria por causa de questões tecnológicas, de acesso a inventários ou operações que este tipo de ataque teria um maior interesse, mas também não podemos deixar de excluir a possibilidade de estarmos diante de um caso sério de "ransomware", cujas consequências são, naturalmente, imprevisíveis, dado que, mesmo em caso de pagamento, nada obsta a que os dados não sejam publicados.
quinta-feira, abril 07, 2022
Microsoft aumenta investimento na complementaridade entre Windows e Android
A recente mudança de nome da aplicação de ligação dos telemóveis Android ao sistema operativo Windows, que deixou de se chamar "Your phone" e passou a ter o nome de "Phone link", já indiciava uma nova abordagem por parte da Microsoft face aos telefones inteligentes e à necessidade de uma maior integração entre dispositivos fixos e móveis.
Um conjunto de produtos, como Surface Duo OS, SwiftKey, Phone Link e Microsoft Launcher passaram a ser integrados numa nova divisão ou organização, designada por #Android Microsoft Platform and Experiences", abreviado para AMPX, o que significa que existe um maior investimento no Android e na integração deste com os seus sistemas operativos, com especial destaque para o recente Windows 11, onde o suporte tem vindo a aumentar.
A Microsoft que que os sistemas móveis Android funcionem como extensões da sua plataforma Windows e possa ser atingido o mesmo nível de interoperabilidade existente actualmente entre os computadores Mac e os iPhone, investindo nesta nova perspectiva enquanto vai secundarizando outras opções, incluindo uma evolução da sua própria plataforma Mobile, cada vez menos utilizada nos dispositivos móveis.
Provavelmente muitos dos nossos leitores viram surgir uma aplicação que, em português, tem o estranho nome de "Vincular ao Windows", substituindo o antigo programa de ligação ao Android designado, entre nós por "O seu telefone", e, caso o tenham testado, sobretudo conjuntamente com um equipamento com Windows 11, já estarão a antever um pouco o que a Microsoft projecta para o futuro em termos de integração de plataformas.
Um conjunto de produtos, como Surface Duo OS, SwiftKey, Phone Link e Microsoft Launcher passaram a ser integrados numa nova divisão ou organização, designada por #Android Microsoft Platform and Experiences", abreviado para AMPX, o que significa que existe um maior investimento no Android e na integração deste com os seus sistemas operativos, com especial destaque para o recente Windows 11, onde o suporte tem vindo a aumentar.
A Microsoft que que os sistemas móveis Android funcionem como extensões da sua plataforma Windows e possa ser atingido o mesmo nível de interoperabilidade existente actualmente entre os computadores Mac e os iPhone, investindo nesta nova perspectiva enquanto vai secundarizando outras opções, incluindo uma evolução da sua própria plataforma Mobile, cada vez menos utilizada nos dispositivos móveis.
Provavelmente muitos dos nossos leitores viram surgir uma aplicação que, em português, tem o estranho nome de "Vincular ao Windows", substituindo o antigo programa de ligação ao Android designado, entre nós por "O seu telefone", e, caso o tenham testado, sobretudo conjuntamente com um equipamento com Windows 11, já estarão a antever um pouco o que a Microsoft projecta para o futuro em termos de integração de plataformas.
quarta-feira, abril 06, 2022
Ataque informático ao grupo Sonae - 4ª parte
Pensavamos que, por esta altura, o ataque que afectou o Continente estaria resolvido e o serviços repostos, mas tal não sucedeu e, para agravar o conjunto de problemas resultantes desta intrusão, temos uma estratégia de comunicação que nos parece desastrosa, e que indicia o pior, a dado que o grupo Sonae, que continua sem explicar adequadamente o sucedido, nem a gravidade do mesmo, sendo um exemplo daquilo que nunca, em caso algum, se deve fazer.
Ao contrário da Vodafone, que imediatamente reconheceu o ataque, e para uma empresa que opera na área tecnológica e como prestador de serviço, admitir uma intrusão com a gravidade da que ocorreu é particularmente complexo, a Sonae apenas disse que foi vítima de um ataque e que está a repor os serviços, sem detalhar nada, refugiando-se em respostas vagas, que tendem a comprometer a confiança dos seus clientes.
Lendo os comunicados e as respostadas dadas pelos canais da empresa, como a página desta no Facebook, onde, de concreto nada consta, a afirmação por parte da empresa que os dados dos clientes não foram comprometidos começa a perder credibilidade, num mar de dúvidas, que começa a levar a crer que algo de relevante está a ser ocultado dos clientes e do público em geral.
Na imagem, pode-se ler o que o Continente responde aos seus clientes desde o início desta falha nos serviços, sem evolução, sem previsão de solução, sem, efectivamente, dizer nada de concreto, sendo óbvio, para quem visita a página institucional no Facebook, que nada mais é adiantado e que a cada pergunta, com excepção do nome do destinatário da resposta, esta não passa de uma simples cópia de um texto que se repete fastidiosamente e que, espremido, nada contém.
Ao contrário da Vodafone, que imediatamente reconheceu o ataque, e para uma empresa que opera na área tecnológica e como prestador de serviço, admitir uma intrusão com a gravidade da que ocorreu é particularmente complexo, a Sonae apenas disse que foi vítima de um ataque e que está a repor os serviços, sem detalhar nada, refugiando-se em respostas vagas, que tendem a comprometer a confiança dos seus clientes.
Lendo os comunicados e as respostadas dadas pelos canais da empresa, como a página desta no Facebook, onde, de concreto nada consta, a afirmação por parte da empresa que os dados dos clientes não foram comprometidos começa a perder credibilidade, num mar de dúvidas, que começa a levar a crer que algo de relevante está a ser ocultado dos clientes e do público em geral.
Na imagem, pode-se ler o que o Continente responde aos seus clientes desde o início desta falha nos serviços, sem evolução, sem previsão de solução, sem, efectivamente, dizer nada de concreto, sendo óbvio, para quem visita a página institucional no Facebook, que nada mais é adiantado e que a cada pergunta, com excepção do nome do destinatário da resposta, esta não passa de uma simples cópia de um texto que se repete fastidiosamente e que, espremido, nada contém.
terça-feira, abril 05, 2022
O rádio digital DM-UV9R - 2ª parte
O DM-UV9R tem um écran de boas dimensões, proporcionando excelente visibilidade, sendo muito fácil de operar após configurado, e pode ser utilizado mesmo em locais ou circunstâncias mais extremas, obedecendo à norma IP54, revelando-se à prova de água e salpicos e suportando quedas e pressão, com as teclas em borracha a protegerem efectivamente o conjunto da entrada de água.
Este é um equipamento com boa qualidade de construção, incluisivé no cuidado colocado na instalação dos componentes electrónicos e na soldadura destes na placa principal, sendo manifestamente robusto, com os conectores laterais a estarem protegidos por uma lingueta em borracha presa por um parafuso, uma solução pouco prática, mas muito fiável.
O conjunto inclui o rádio, uma bateria, carregador, a antena, um "clip" de fixação, uma correia e o manual em inglês, tendo, até ao final do mês, um preço que ronda os 56 Euros, incluindo portes e IVA, pelo que este será um dos modelos mais baratos da sua classe e uma opção a ter em conta para quem queira testar este tipo de equipamento.
Tal como com equipamentos similares que descrevemos anteriormente, é de verifical quais os requisitos legais para a sua utilização, já que a operação de rádios nas bandas VHF e UHF está regulada e obriga a um licenciamento junto das entidades competentes, sem o que o utilizador pode incorrer numa coima e na apreensão do próprio dispositivo, mesmo que, na altura, este esteja desligado.
Este é um equipamento com boa qualidade de construção, incluisivé no cuidado colocado na instalação dos componentes electrónicos e na soldadura destes na placa principal, sendo manifestamente robusto, com os conectores laterais a estarem protegidos por uma lingueta em borracha presa por um parafuso, uma solução pouco prática, mas muito fiável.
O conjunto inclui o rádio, uma bateria, carregador, a antena, um "clip" de fixação, uma correia e o manual em inglês, tendo, até ao final do mês, um preço que ronda os 56 Euros, incluindo portes e IVA, pelo que este será um dos modelos mais baratos da sua classe e uma opção a ter em conta para quem queira testar este tipo de equipamento.
Tal como com equipamentos similares que descrevemos anteriormente, é de verifical quais os requisitos legais para a sua utilização, já que a operação de rádios nas bandas VHF e UHF está regulada e obriga a um licenciamento junto das entidades competentes, sem o que o utilizador pode incorrer numa coima e na apreensão do próprio dispositivo, mesmo que, na altura, este esteja desligado.
segunda-feira, abril 04, 2022
Ataque informático ao grupo Sonae - 3ª parte
Também aconselhamos a verificar se houve alguma actividade estranha nalguma das suas contas, sobretudo naquelas que utilizam dados financeiros, e proceder à actualização de "software", sobretudo a nível de sistema operativo, anti vírus e navegadores, bem como a estar atentos a todos os alertas de segurança, mesmo aqueles que pareçam de menor importância ou mesmo irrelevantes.
Manifestamente, Portugal é um dos países mais vulneráveis a ataques informáticos, como resultado de uma certa iliteracia nesta área, de uma notória falta de investimento em recursos e no escasso número de especialistas, que, atraídos por melhores condições, tendem a abandonar um país onde são francamente desvalorizados, mesmo numa altura em que os seus conhecimentos ganham especial importância.
A sequência de ataques a empresas de grandes dimensões e entidades públicas que ocorreram desde o início do ano, e apenas tendo em consideração aquelas que foram conhecidas do público, e que, tendencialmente, são as que afectam quem tem exposição pública, pode parecer pouco assustadora, mas é apenas a face visível de um problema que continua a ser pouco valorizado, em parte por desconhecido na sua verdadeira extensão, já que muitos casos nunca são revelados por parte de quem é atacado, mesmo que tenha havido comprometimento de dados.
Assim, é de esperar que esta vaga de ataques continue e se intensifique, seguindo um padrão que se tem verificado desde o início da pandemia e que, com o aumento de conflitos militares, possa agravar-se, como forma de introduzir factores de disrupção, capazes de prejudicar a economia e mesmo o funcionamento de um país que, no caso concreto de Portugal, se encontra integrado na União Europeia e na NATO.
Manifestamente, Portugal é um dos países mais vulneráveis a ataques informáticos, como resultado de uma certa iliteracia nesta área, de uma notória falta de investimento em recursos e no escasso número de especialistas, que, atraídos por melhores condições, tendem a abandonar um país onde são francamente desvalorizados, mesmo numa altura em que os seus conhecimentos ganham especial importância.
A sequência de ataques a empresas de grandes dimensões e entidades públicas que ocorreram desde o início do ano, e apenas tendo em consideração aquelas que foram conhecidas do público, e que, tendencialmente, são as que afectam quem tem exposição pública, pode parecer pouco assustadora, mas é apenas a face visível de um problema que continua a ser pouco valorizado, em parte por desconhecido na sua verdadeira extensão, já que muitos casos nunca são revelados por parte de quem é atacado, mesmo que tenha havido comprometimento de dados.
Assim, é de esperar que esta vaga de ataques continue e se intensifique, seguindo um padrão que se tem verificado desde o início da pandemia e que, com o aumento de conflitos militares, possa agravar-se, como forma de introduzir factores de disrupção, capazes de prejudicar a economia e mesmo o funcionamento de um país que, no caso concreto de Portugal, se encontra integrado na União Europeia e na NATO.
domingo, abril 03, 2022
Usar o Google Maps sem dados móveis - 2ª parte
Tendo tomado a decisão de avançar, abre-se a aplicação do Google Maps no dispositivo a utilizar e toca-se na foto de perfil que consta do topo, do lado direito, o que permite selecionar a opção "Offline maps" e proceder à selecção do mapa a descarregar, que deve abranger, tanto quanto é previsível, a totalidade da zona a percorrer, com alguma margem, pois aí também podem constar informações relevantes.
Usando as opções habituais para marcação de imagens, incluindo o recurso a aumento e diminuição de "zoom", obtem-se o rectangulo dentro do qual se encontra a área do mapa que se pretende transferir, selecionando-se a opção de "download" para proceder à operação de transferência que, dependendo do volume de informação, poderá demorar mais ou menos tempo.
Um indicador de progresso permite acompanhar a operação, bem como ter conhecimento do volume de informação a transferir, podendo, caso se julgue conveniente, descarregar diversas áreas, sobrepondo-as ligeiramente, o que pode fazer todo o sentido se a navegação for feita, por exemplo, num trajecto irregular que, para ser incluído num único rectangulo, implique transferir largar zonas de mapa que não serão utilizadas.
Não há limites para o número de mapas que se podem descarregar, salvo a nível do dispositivo, ficando gravados localmente, o que significa que não são partilhados por outros equipamentos que usem a mesma conta, mas, mesmo com esta e outras pequenas limitações, esta é uma solução a ter em conta quando se navega em locais com menos sinal de rede ou não se pretende recorrer a dados móveis na utilização do Google Maps.
Usando as opções habituais para marcação de imagens, incluindo o recurso a aumento e diminuição de "zoom", obtem-se o rectangulo dentro do qual se encontra a área do mapa que se pretende transferir, selecionando-se a opção de "download" para proceder à operação de transferência que, dependendo do volume de informação, poderá demorar mais ou menos tempo.
Um indicador de progresso permite acompanhar a operação, bem como ter conhecimento do volume de informação a transferir, podendo, caso se julgue conveniente, descarregar diversas áreas, sobrepondo-as ligeiramente, o que pode fazer todo o sentido se a navegação for feita, por exemplo, num trajecto irregular que, para ser incluído num único rectangulo, implique transferir largar zonas de mapa que não serão utilizadas.
Não há limites para o número de mapas que se podem descarregar, salvo a nível do dispositivo, ficando gravados localmente, o que significa que não são partilhados por outros equipamentos que usem a mesma conta, mas, mesmo com esta e outras pequenas limitações, esta é uma solução a ter em conta quando se navega em locais com menos sinal de rede ou não se pretende recorrer a dados móveis na utilização do Google Maps.
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