Também aconselhamos a verificar se houve alguma actividade estranha nalguma das suas contas, sobretudo naquelas que utilizam dados financeiros, e proceder à actualização de "software", sobretudo a nível de sistema operativo, anti vírus e navegadores, bem como a estar atentos a todos os alertas de segurança, mesmo aqueles que pareçam de menor importância ou mesmo irrelevantes.
Manifestamente, Portugal é um dos países mais vulneráveis a ataques informáticos, como resultado de uma certa iliteracia nesta área, de uma notória falta de investimento em recursos e no escasso número de especialistas, que, atraídos por melhores condições, tendem a abandonar um país onde são francamente desvalorizados, mesmo numa altura em que os seus conhecimentos ganham especial importância.
A sequência de ataques a empresas de grandes dimensões e entidades públicas que ocorreram desde o início do ano, e apenas tendo em consideração aquelas que foram conhecidas do público, e que, tendencialmente, são as que afectam quem tem exposição pública, pode parecer pouco assustadora, mas é apenas a face visível de um problema que continua a ser pouco valorizado, em parte por desconhecido na sua verdadeira extensão, já que muitos casos nunca são revelados por parte de quem é atacado, mesmo que tenha havido comprometimento de dados.
Assim, é de esperar que esta vaga de ataques continue e se intensifique, seguindo um padrão que se tem verificado desde o início da pandemia e que, com o aumento de conflitos militares, possa agravar-se, como forma de introduzir factores de disrupção, capazes de prejudicar a economia e mesmo o funcionamento de um país que, no caso concreto de Portugal, se encontra integrado na União Europeia e na NATO.
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