Pensavamos que, por esta altura, o ataque que afectou o Continente estaria resolvido e o serviços repostos, mas tal não sucedeu e, para agravar o conjunto de problemas resultantes desta intrusão, temos uma estratégia de comunicação que nos parece desastrosa, e que indicia o pior, a dado que o grupo Sonae, que continua sem explicar adequadamente o sucedido, nem a gravidade do mesmo, sendo um exemplo daquilo que nunca, em caso algum, se deve fazer.
Ao contrário da Vodafone, que imediatamente reconheceu o ataque, e para uma empresa que opera na área tecnológica e como prestador de serviço, admitir uma intrusão com a gravidade da que ocorreu é particularmente complexo, a Sonae apenas disse que foi vítima de um ataque e que está a repor os serviços, sem detalhar nada, refugiando-se em respostas vagas, que tendem a comprometer a confiança dos seus clientes.
Lendo os comunicados e as respostadas dadas pelos canais da empresa, como a página desta no Facebook, onde, de concreto nada consta, a afirmação por parte da empresa que os dados dos clientes não foram comprometidos começa a perder credibilidade, num mar de dúvidas, que começa a levar a crer que algo de relevante está a ser ocultado dos clientes e do público em geral.
Na imagem, pode-se ler o que o Continente responde aos seus clientes desde o início desta falha nos serviços, sem evolução, sem previsão de solução, sem, efectivamente, dizer nada de concreto, sendo óbvio, para quem visita a página institucional no Facebook, que nada mais é adiantado e que a cada pergunta, com excepção do nome do destinatário da resposta, esta não passa de uma simples cópia de um texto que se repete fastidiosamente e que, espremido, nada contém.
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