Unidade externa para discos IDE e SATA - 1ª parte

Quando estamos a perto de meio ano do termo de suporte do Windows 10 as questões ligadas a uma eventual migração para outro sistema operativo, que pode ser o Windows 11, mas podendo ser uma alternativa fora do mundo da Microsoft, tornam-se mais prementes, com a questão dos dados gravados em suporte magnético a serem essenciais.

Em muitos casos, os utilizadores optam por uma instalação limpa, ou seja, o sistema operativo é instalado de raiz, o que pode implicar a salvaguarda dos dados gravados pelo utilizador na unidade de disco do computador, algo que, obviamente, se aconselha sempre, mesmo quando se opte por uma actualização, sabendo que existem riscos de algo correr mal e a informação ficar inacessível.

O modelo mais acessível que encontramos tem uma porta IDE e uma porta SATA, com conectores IDE ajustáveis, capaz de suportar a maioria dos discos rígidos actualmente em uso, incluindo IDE, SATA I, II e III bem como unidades SSD, com limite de capacidade de até 1 Tb para discos IDE e de 8 Tb para os discos SATA.

A ligação ao computador é feita via porta USB 2.0, com uma velocidade de transferência de dados de até 480 Mb por segundo, o que, não proporcionando uma velocidade particularmente elevada, permite uma compatibilidade quase universal e uma instalação muito simples e ao alcance de todos.

Testes com Fujistu W500 e Windows 11 - 1ª parte

Numa altura em que a vigência do Windows 10 se aproxima do fim, e estamos a perto de meio ano do termo de suporte, a migração para o Windows 11 torna-se mais premente, o que implica dispor de equipamentos que suportem o último sistema operativo da Microsoft ou que permitam a actualização recorrendo a uma opção que, não sendo recomendada, é oficialmente aceite.

Já nos debruçamos várias vezes sobre a instalação do Windows 11 em equipamentos não suportados, sendo que naqueles onde apenas o processador não se encontra na lista de compatibilidade e a versão de TPM é a 1.2, e não a 2.0 que consta dos requisitos oficiais, existe uma forma fácil de proceder a uma instalação considerada, para todos os efeitos, como legal.

O método consiste em editar o "registry", acedendo a uma linha de comando e digitando "regedit", seguido de "enter", navegar até HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\Setup\MoSetup e criar uma nova entrada do tipo DWORD (32-bit), usando o botão direito do rato, dando-lhe o nome "AllowUpgradesWithUnsupportedTPMOrCPU" e colocando o valor em "1".

Assim, é possível correr a instalação após descarregar do "site" da Microsoft o ISO do Windows 11, na versão pretendida, e confirmando a aceitação dos termos e do facto de o PC não ser compatível e, não obstante, ser intenção proceder à instalação que, a partir deste passo, decorre da forma habitual.

Óculos tácticos de baixo custo - 2ª parte

Para proteger de projecções de pequenas pedras, como gravilha e poeiras, existem modelos muito acessíveis, com as características básicas que mencionamos anteriormente e incluindo várias lentes e um protector para estas, que permite também evitar os reflexos que estas provocam e que, em situações específicas, podem resultar num perigo para o utilizador.

Depois de analizar as críticas de diversos compradores, optamos por adquirir, para testar, um modelo simples, com três lentes em policarbonato de espessura razoável, de fácil substituição, e que inclui uma protecção para as lentes e bolsa de transporte, tendo o preço final ficado abaixo dos cinco Euros, incluindo IVA e portes.

É de notar que exactamente o mesmo produto pode ser vendido sob distintas designações, sendo quase certo que, mesmo oriundos da mesma fábrica, são posteriormente empacotados por várias marcas, que os vendem sob a sua própria designação, e que os preços variam de forma absurda, em termos proporcionais, sendo possível encontrar o mesmo produto ao dobro do preço praticado por outro vendedor.

Naturalmente, não estavamos à espera de um modelo de topo de gama, mas a projecção de esferas com uma energia de 2 Joule sem deixar marcas nas lentes assegura alguma protecção, contra os impactos mais comuns, com a estrutura em borracha a ser igualmente resistente e a suportar bem os impactos nas lentes sem que estas se soltem.

A inevitável atração pelo abismo - 3ª parte

A instabilidade é tanto mais grave quando a Europa e o Mundo atravessam sérios problemas e são necessárias decisões, muitas em áreas complexas e de grande importância, que terão impacto nos próximos anos, e que não estão ao alcance de um Governo demissionário e de uma Assembleia da República dissolvida, ambos com poderes e legitimidade limitada.

Acresce, naturalmente, o facto de, ao contrário do que alguns afirmam, este processo pode não estar terminado em dois meses, sendo quase impossível concluir que das eleições vai resultar uma composição da Assembleia da República capaz de garantir a estabilidade que permita aprovar um programa de governo e permitir uma governação efectiva no espaço de tempo esperado pelos mais optimistas.

A menos que estejamos diante de uma compulsividade que arrasta decisores políticos para uma arriscada sequência de interacções, mesmo sabendo quais os riscos corridos e as possíveis e lamentáveis consequências de um conjunto de decisões que, inevitavelmente, resultam numa escalada de atrição da qual, mais cedo ou mais tarde, originará o incêndio que ninguém quer, mas para o qual todos contribuem activamente, existe responsabilidade e culpa nas decisões de muitos e na imprudência de outros.

Enquanto não houver uma responsabilização efectiva dos decisores, que implique, em situações específicas, onde decisões consideradas como erradas, que contrariam a razão e o senso comum, não resultarem numa penalização que vá para além do âmbito da política, os interesses pessoais de quem dirige o País irão continuar-se a sobrepor ao interesse colectivo, sem que as sucessivas mudanças de protagonismo tragam as mudanças que há muito são necessárias.

A inevitável atração pelo abismo - 2ª parte

Muitas vezes se utiliza a expressão "quem brinca com o foto, queima-se", e esta inevitabilidade, que, muitos pensam só acontecer com os outros, demonstra que muitos não aprenderam com o que sucedeu no Verão de 1914, insistindo em repetí-lo, independentemente das consequências.

E se na Ucrânia, o fogo já foi ateado, e a Europa tem o dever de o apagar, protegendo as vítimas inocentes e garantindo o direito internacional, violado por um país invasor, governado por uma ditadura baseada num poder oligárquico, o que justifica correr os riscos necessários à defesa de valores, princípios e de uma paz futura, que só será duradoura se for justa, em Portugal o incendiarimos político parece aproximar-se de uma espécie de desporto nacional.

A escalada que pode, facilmente, levar a novas eleições, resultante de uma troca de argumentos muitas vezes pouco sérios, perdidos entre insinuações e meias verdades, apontam no sentido de um misto de descontrole e de resignação, típico entre nós, onde a falta de capacidade de entendimento é entendida como uma triste fatalidade, tão inevitável que a todos iliba.

O custo de umas eleições legislativas, as terceiras em pouco mais do que um ano, não corresponde somente aos 25.000.000 de Euros dispendidos directamente, tendo implicações muito mais vastas a nível do aproveitamento dos fundos europeus disponíveis, e onde se verificam atrasos que começaram na legislatura anterior, mas também na confiança depositada pelos investidores, sobretudo a nível internacional, no nosso país.

A inevitável atração pelo abismo - 1ª parte

Uma das séries para a televisão que mais apreciamos é a "37 dias", uma mini-série da autoria da BBC composta por três episódios, emitida pela primeira vez em 2014, no centenário do início da Grande Guerra, e que narra os acontecimentos que antecederam a declaração da 28 de Junho de 1914, começando no assassinato do arquiduque austriaco Franz Ferdinand, e terminando com o início das hostilidades, e que descrevemos num texto anterior.

Esta série, de excelente qualidade e grande rigor histórico, descreve a sequência de incidentes, mal-entendidos, enganos, e falhas que, partindo de um assassinato, acabaram numa guerra que, apesar da tensão vivida na Europa, não era desejada pelo vários protagonistas, com excepção da França, que ainda desejava vingar a derrota na guerra Franco-Prussiana.

Ao longo de três episódios, é possível entender como um conjunto de governantes e diplomatas experientes se deixa enredar numa teia que eles próprios tecem, sempre esperando que algo travasse a sequência de eventos que, inevitavelmente, levaria a um conflito indesejável, e que, para muitos, passaria pela cedência dos potenciais adversários.

Como todos sabemos, tal não aconteceu, com receio de que algum tipo de cedência, contemporização ou avanço diplomático pudesse aparentar fraqueza e levar o oponente a ganhar confiança e avançar, e o aumento da tensão e da desconfiança, sustentada nas deslocações de tropas e numa crescente exaltação patriótica, empurrou o continente europeu para a maior guerra até então vivida.

Adeus Skype - 2ª parte

Nos dias de hoje, para além do Teams, para o qual a Microsoft pretende que os utilizadores do Skype migrem, existem muitas outras alternativas, para os diversos sistemas operativos, capazes de oferecer o mesmo tipo de funcionalidade, pelo menos no respeitante às mais utilizadas, e que são, igualmente gratuitos.

Para além de muitos sistemas de comunicação integrados em redes sociais, ou em grupos empresariais destas dependentes, caso do Whatsapp, existem alternativas integradas com outros produtos, como a solução proporcionada pelo Google, que disponibiliza o Meets, a que acrescem outras opções, como o Viber, o Zoom ou o Facetime, para citar apenas alguns.

Naturalmente, uma das razões mais fortes para escolher uma dada plataforma na altura de uma migração não é técnica, mas tão somente onde cada um pode encontrar um maior número de contactos e cuja disponibilidade e funcionalidades permitam uma adesão de quem ainda não utiliza a plataforma, o que pode passar pela necessidade de instalar software e ver quais as opções de migração e convites disponíveis, bem como a possibilidade de verificar quais dos contactos já usam a rede.

Passados 22 anos após o lançamento do serviço, sob pressão da concorrência, que oferece alternativas sólidas e tecnologicamente evoluídas, a Microsoft anunciou o fim da vida do Skype, para o dia 5 de Maio de 2025, exactamente daqui a dois meses, devendo os utilizadores começar, desde, já, a procurar alternativas, que podem ou não passar pelo Microsoft Teams, e fazendo migrar dados e contactos com antecedência, de modo a que possam realizar estes de funcionalidades antes da descontinuação do serviço.