Carregadores sem fios com bateria - 2ª parte

A bateria de polímeros, que no modelo da imagem tem 10000mAh, permite carregar em simultâneo dois dispositivos, um em modo sem fios, outro por ligação por cabos, sem que se note perda a nível do desempenho, nomeadamente menor velocidade de carregamento resultante desse facto, mas pode haver um degradar caso se recorra unicamente à bateria interna e esta apresente um nível de carga baixo.

O modo de carga rápida funciona, sobretudo, com os modelos topo de gama, como os Samsung Galaxy S8, S8 Plus, S7 Edge, S7, S6 Edge Plus, ou iPhone 8, 8 Plus, iPhone X, entre outros, mas outros os equipamentos que suportam carga sem fios a 5W podem igualmente ser carregados sem o recurso a cabos.

Essencial neste tipo de carregador é o tipo de protecções de que dispõe, e que devem incluir sobre-carga, voltagem ou corrente excessivas, descarga em excesso ou curto-circuito, protegendo-se a sí próprio, bem como a outros equipamentos que nele estejam conectados.

Sendo compacto e resistente ao manuseamento, menos a impactos, este carregador revela-se fácil de transportar, com os indicadores "led" bem protegidos, sendo o único acessório de transporta aconselhável o cabo micro-USB fornecido conjuntamente, com o manual, que complementa o conjunto, a ser dispensado depois de lido, dado que a operação se revela muito simples e intuitiva.

"Ifixit" - 2ª parte

Naturalmente, muitos são os fabricantes que tiram partido destas dificuldades crescentes para propor a troca de equipamentos avariados, e muitas vezes de fácil reparação, por um novo, o que representa um lucro para o proponente desta solução e, naturalmente, um forte prejuízo para o cliente que, com um equipamento novo, renova a fidelização a um dado fabricante.

O "Ifixit" luta contra esta tendência, quase universal, disponibilizando um "site" particularmente interessante, com umá impressionante quantidade de conteúdos, tipicamente incluindo vídeos associados a guias, bem como uma comunidade activa e empenhada, capaz de fornecer conselhos e ajuda.

É de notar que no "site" não constam apenas as reparações para as quais a "Ifixit" fornece componentes, mas muitas outras, nas mais variadas áreas, reforçando assim que este é um projecto que resulta de uma filosofia interessante e cada vez mais actual, que visa o reaproveitamento e combate o consumismo.

Estão disponíveis, na altura em que escrevemos este texto, um total de 58.565 manuais gratuitos, para um total de 157.963 soluções destinadas a 21.163 dispositivos, podendo acrescer muito do que se pode encontrar nas trocas de ideias entre os participantes dos fóruns, onde é sempre possível pedir ajuda ou conselhos, mesmo que para produtos que parecem fora do âmbito do projecto.

Ferramenta para corte de cintos e quebra de vidros

Um dos utensílios que descrevemos num texto anterior era um dos vários modelos destinados a cortar cintos de segurança e partir vidros em situações de emergência, disponíveis em muitas configurações e tamanhos, mas também com qualidade muito diferentes, que nalguns casos podem não oferecer condições de segurança e fiabilidade para o uso durante um acidente.

Em cor negra, construído inteiramente em metal, com lâmina com tratamento anti-corrosão, este utensílio tem dimensões de 85 x 29 x 22 milímetros e pesa 29 gramas, sendo fácil de transportar, tal como um porta-chaves com dimensões superiores ao habitual, tendo uma protecção para a lâmina, que fica oculta no interior, mas mantendo exposto o espigão metálico, o que pode implicar cuidados extra na sua acomodação.

Este tipo de utensílio destina-se, essencialmente, a ser utilizado em situações de emergência, eventualmente resultantes de um acidente, permitindo partir vidros ou cortar os cintos de segurança de uma viatura, sendo utilizável a partir do interior, dado que os vidros instalados em veículos e a funcionalidade desta ferramenta foram pensados para este tipo de actuação.

Com um preço que ronda os 7 Euros, incluindo portes, este modelo da Xiaomi não é a opção mais barata, mas tem uma qualidade de construção, facilidade de utilização e funcionalidades que o colocam num patamar diferente dos seus congéneres de 1 Euro o que, podendo parecer muito, tratando-se de uma questão de segurança, deve ser equacionado com particular atenção.

Feliz 2020

Tal como é tadição, no início de cada novo ano, queremos agradecer aos nossos amigos e leitores a sua presença e apoio, que em muitos casos se prolonga desde há muitos anos, e enviamos os nossos votos de um Ano Novo muito feliz, com tudo de bom e durante o qual os vossos sonhos se tornem realidade.

Num Mundo em constante evolução, temo-nos vindo a adaptar a novas tendências e seguindo tecnologias emergentes que visam, em tantos casos, a solução de problemas que perduram, mas que exigem novas aprendizagens e uma forma diferente de abordar cada situação, na perspectiva de obter melhores resultados do que aqueles que se verificavam no passado.

Agradecemos a todos os nossos leitores a sua presença, bem como as sugestões, comentários e críticas que nos ajudam a seguir um rumo que vá de encontro aos seus interesses, que, naturalmente, vão evoluindo com o passar do tempo e o surgimento de novas realidades.

A todos, desejamos um 2020 muito feliz, com muita paz e alegria.

"Ifixit" - 1ª parte

O "Ifixit" é um projecto, com uma filosofia por destrás, que visa fornecer aos proprietários dos mais diversos equipamentos os conhecimentos e as ferramentas para que, em caso de necessidade, procedam à sua reparação, evitando assim a dependência do fabricante ou de empresas de reparação.

Começando como um projecto e uma missão, que se tornou premente quanto fabricantes, nomeadamente a Apple, começaram a fornecer telemóveis com bateria integrada, de difícil substituição, e cuja troca implicava o pagamento de centenas de Euros, um preço que ultrapassava metade do valor do equipamento original e que levava muitos proprietários a aceitar a proposta de os trocar por um modelo mais recente.

Os produtos da Apple ainda hoje representam uma grande parte das soluções propostas pela "Ifixit", incluindo-se aqui as várias linhas deste fabricante, estando ainda presentes áreas para computadores portáteis, equipamentos móveis com "Android", bem como um muito interessante conjunto de ferramentas para trabalhos de precisão que podem ser utilizadas nas mais diversas situações.

Efectivamente, são cada vez mais os equipamentos, sobretudo de electrónica, cuja reparação se revela difícil em diversas vertentes, começando para dificuldade em abrí-los sem os danificar, passando pela integração dos componentes e terminando na dificuldade na sua obtenção, do que resultam, tantas vezes, reparações caríssimas, que levam muitos proprietários a desistir de as efectuar.

Alerta por SMS depende de voluntários - 3ª parte

Ao assumir a responsabilidade de um contrato, e de um encargo, com respectivas contrapartidas financeiras, que diz respeito a um serviço do qual depende a segurança das populações, as operadoras têm que garantir os meios adequados, independentemente dos seus custos, assegurando o contratualizado nas condições acordadas, e que serão aquelas que a Protecção Civil considera adequadas como forma de alerta para as populações.

Presume-se que a Protecção Civil aja em conformidade com a efectivação do contrato, dispondo dos meios necessários, e que implicam, para além do envio automático das mensagens, a reposta aos contactos dos destinatários, vertente essa que implica maiores recursos, e cujas equipas nunca foram constituídas, do que decorre a não utilização desta forma de alerta.

Caso seja verificado que o contratualizado não foi cumprido, após ter implementado as medidas necessárias ao alerta das populações, existe a obrigação de denunciar o sucedido, determinar as compensações e, eventualmente, agir criminalmente, caso se verifique uma negligência que tenha posto em causa a segurança dos eventuais afectados, e, por maioria de razão, na eventualidade de, da falta do alerta, terem resultado vítimas ou perda de bens.

Espera-se, naturalmente, um pleno esclarecimento desta situação, que consideramos da maior gravidade, já que, não tendo resultados graves na ocorrência de Montemor, pode ter noutras, com consequências para a segurança e para a própria vida das populações, sendo inaceitável que um serviço contratualizado no âmbito da Protecção Civil surja como de cumprimento opcional por parte de que o contratualizou.

Saco para tiracolo com sistema "Molle" - 2ª parte

Este modelo inclui também uma zona com velcro, facilitando a adicção de outros elementos, ventilação na zona inferior e um interior revestido em tecido impermeável, que também é utilizado numa divisória interna que facilita a separação de objectos que podem ter o formato de até um "tablet" de 7 polegadas.

O saco tem três compartimentos com acesso externo independente, acolchoamento onde assenta sobre as costas do portador e a correia amovível é larga, bastante ajustável e confortável, sendo fácil de a ajustar de modo a facilitar o transporte do saco, não se sentindo incómodo mesmo quando este está completamente cheio.

As costuras são reforçadas, em diversas camadas, e, nalguns casos, protegidas por tiras em tecido, o que também confere maior rigidez ao saco, com os fechos eclair, em plástico, a terem as peças que sofrem maior desgaste em metal, com o conjunto a aparentar uma qualidade de construção que, não sendo ao nível de modelos mais dispendiosos, não deixa de ser interessante.

O preço deste tipo de sacos ronda os oito Euros, incluindo portes a partir da Ásia, e são uma das inúmeras opções disponíveis no mercado, seja com este tipo de configuração, seja com duas alças, com a configuração de uma pequena mochila, ou destinados a transportar à cintura, o que permite uma escolha ampla desde que se considerem opções com valores bastante distintos.