Com a chegada do Verão, a maior intensidade dos raios solares pode ter um impacto bastante negativo sobre quem tem que permanecer no interior de uma viatura, mesmo que em movimento, pelo que, nesta altura do ano, a popularidade de paineis ou revestimentos de vários tipos para obscurecer as janelas tende a aumentar.
Dado que uma película fixa implica o respectivo averbamento, salvo algumas excepções, e que este terá necessariamente que estar homologada e ser instalada por um profissional, como forma de obter os resultados pretendidos, estamos diante de uma solução francamente dispendiosa, pelo que a tendência é optar por uma alternativa que dispense despesas adicionais com questões burocráticas, as quais podem ultrapassar em muito o valor do produto.
Entre as soluções existentes encontram-se as películas aderentes, que podem ser removidas e recolocadas sempre que assim se pretenda, num processo simples mas que, para que fique perfeito, implica algum trabalho a nível de ajustes e do recorte das mesmas, já que tendem a ser vendidas em formatos universais, cabendo ao utilizador a sua adaptação a cada caso concreto.
Um par de películas em PVC microperfurado, facilmente lavável, com 63 por 42 centímetros, o suficiente para a maioria das janelas, tem um preço que fica abaixo dos 5 Euros e adapta-se a qualquer janela, protegendo bem do Sol e dos raios ultra-violetas, permitindo baixar a temperatura interior de forma significativa, sem que diminuir a visibilidade para o exterior.
sábado, julho 06, 2019
sexta-feira, julho 05, 2019
Informação sobre sinistralidade rodoviária continua por revelar - 2ª parte
Para utilizar dados disponíveis, sabe-se que em 2016, 1 de Janeiro a 15 de Junho, morreram 174 pessoas, número que aumentou para 211 em 2017 e que desceu para 196 no ano seguinte, tendo subido para 222 em 2019, o ano com maior número de mortes nas estradas, sendo que estão apenas incluídos os óbitos verificados no local ou até à entrada em estabelecimento hospitalar, mas não os que decorrem do acidente e se verificam no mês seguinte à ocorrência do mesmo.
Em termos de feridos graves, foram contabilizados 832 no período mencionado, no ano de 2016, 930 em 2017, baixou para 800 no ano passado e subiu para 907 este anos, ficando apenas abaixo do ano de 2017 onde este número aumentou substancialmente, sem que, efectivamente, haja dados que permitam entender esta evolução.
Com 58.092 acidentes já contabilizados até 15 de Junho, 222 vítimas mortais e 907 feridos graves, o que aponta para números que poderão mais que duplicar no final do ano, dado que falta incluir os períodos de férias e do Natal, onde a sinistralidade tende a aumentar, pelo que, a este ritmo, não nos espantaria que o número de mortes se aproximasse do meio milhar.
Sem os dados que permitem estabelecer as causas e circunstâncias que envolvem cada acidente, e pouco mais se sabe do que 24% das autópsias reveleram uma taxa de álcool no sangue superior a 1.2 gramas por litro, considerada como crime, dificilmente se poderá entender o porquê destas flutuações e de algumas subidas que contrariam uma tendência de há muitos anos, ficando por fazer uma análise que é da maior importância.
Em termos de feridos graves, foram contabilizados 832 no período mencionado, no ano de 2016, 930 em 2017, baixou para 800 no ano passado e subiu para 907 este anos, ficando apenas abaixo do ano de 2017 onde este número aumentou substancialmente, sem que, efectivamente, haja dados que permitam entender esta evolução.
Com 58.092 acidentes já contabilizados até 15 de Junho, 222 vítimas mortais e 907 feridos graves, o que aponta para números que poderão mais que duplicar no final do ano, dado que falta incluir os períodos de férias e do Natal, onde a sinistralidade tende a aumentar, pelo que, a este ritmo, não nos espantaria que o número de mortes se aproximasse do meio milhar.
Sem os dados que permitem estabelecer as causas e circunstâncias que envolvem cada acidente, e pouco mais se sabe do que 24% das autópsias reveleram uma taxa de álcool no sangue superior a 1.2 gramas por litro, considerada como crime, dificilmente se poderá entender o porquê destas flutuações e de algumas subidas que contrariam uma tendência de há muitos anos, ficando por fazer uma análise que é da maior importância.
quinta-feira, julho 04, 2019
Colete de salvação multifunções - 2ª parte
Este tipo de colete não é insuflável, nem recorre a ar, dispensando enchimento, pelo que está sempre pronto para ser usado, não existindo o perigo de ruptura, com a espuma a proteger, igualmente, de alguns impactos, mas não tem a mesma capacidade de flutuabilidade de outros modelos, que garantem que o utilizador, mesmo que inanimado, flutua sem problemas.
Disponível em verde, azul, laranja, vermelho e cinzento, com três tamanhos, que obedecem às tabelas chinesas, pelo que começam no L, ou Large, com dimensões de 55 por 62 centímetros e destinadas a utilizadores com 60 a 70 quilos, seguindo-se um XL, com 57 por 64cm e para quem tenha entre 175 e 180 centímetros de altura e entre 70 e 80 quilos de peso, e terminando num 2XL, com 60 por 66 centimetros para quem tenha entre 180 e 185 centímetros de altura e entre os 80 e os 90 quilos de peso.
Para quem pretenda outras dimensões, ou capacidade de flutuação diferente, estão disponíveis outros modelos, sendo de realçar que se deve sempre usar um colete devidamente ajustado, sem o que existe o risco de este se soltar ou deslizar do corpo do utilizador, colocando a sua vida em perigo.
Este tipo de solução revela-se interessante, simultaneamente prática e segura, desde que se observe um conjunto de princípios de segurança, podendo substituir equipamentos independentes, e, dependendo de cada caso concreto, pode ser facilmente complementado por algumas peças de vestuário adequados às circunstâncias do momento, pelo que é algo que pode ser equacionado pelos praticantes de desportos e actividades onde um colete de salvação seja necessário.
Disponível em verde, azul, laranja, vermelho e cinzento, com três tamanhos, que obedecem às tabelas chinesas, pelo que começam no L, ou Large, com dimensões de 55 por 62 centímetros e destinadas a utilizadores com 60 a 70 quilos, seguindo-se um XL, com 57 por 64cm e para quem tenha entre 175 e 180 centímetros de altura e entre 70 e 80 quilos de peso, e terminando num 2XL, com 60 por 66 centimetros para quem tenha entre 180 e 185 centímetros de altura e entre os 80 e os 90 quilos de peso.
Para quem pretenda outras dimensões, ou capacidade de flutuação diferente, estão disponíveis outros modelos, sendo de realçar que se deve sempre usar um colete devidamente ajustado, sem o que existe o risco de este se soltar ou deslizar do corpo do utilizador, colocando a sua vida em perigo.
Este tipo de solução revela-se interessante, simultaneamente prática e segura, desde que se observe um conjunto de princípios de segurança, podendo substituir equipamentos independentes, e, dependendo de cada caso concreto, pode ser facilmente complementado por algumas peças de vestuário adequados às circunstâncias do momento, pelo que é algo que pode ser equacionado pelos praticantes de desportos e actividades onde um colete de salvação seja necessário.
quarta-feira, julho 03, 2019
Informação sobre sinistralidade rodoviária continua por revelar - 1ª parte
Apesar do aumento da mortalidade resultante da sinistralidade rodoviária, com os números de 2018 a representar um aumento de 9% face ao ano anterior, os dados continuam por revelar, pelo que, para além dos números, falta a informação que permita analizar o porquê desta inflexão de uma tendência que se sentia até 2016.
Estes dados, ainda por disponibilizar, permitiriam, por exemplo, tipificar acidentes, estabelecer locais de maior perigo ou determinar perfis de condutores mais propensos a comportamentos de risco, fornecendo informações essenciais para combater um aumento que contraria uma tendência que se manteve muitos anos e que a melhoria das vias de circulação e da segurança dos veículos devia reforçar.
Naturalmente, este é um assunto delicado, com implicações políticas, pelo que a ausência de informação corresponde a uma tentativa de abafar uma evolução muito negativa em termos de números mas que, dependendo da realidade que estes traduzam, e aí toda a informação é necessária e relevante, pode apontar para alguns responsáveis como estando na origem desta situação.
Em abstracto, apenas os números, mesmo que negativos, não implicam necessariamente erros de decisão ou insuficiência de meios, podendo a responsabilidade ser mais facilmente diluída, inclusivé pelas vítimas, mas sobretudo por uma realidade imprecisa e difusa onde as sensações e a tristeza se sobrepoem à racionalidade, a qual, sem dados concretos, fica sem grandes possibilidades de desenvolver um pensamento consistente.
Estes dados, ainda por disponibilizar, permitiriam, por exemplo, tipificar acidentes, estabelecer locais de maior perigo ou determinar perfis de condutores mais propensos a comportamentos de risco, fornecendo informações essenciais para combater um aumento que contraria uma tendência que se manteve muitos anos e que a melhoria das vias de circulação e da segurança dos veículos devia reforçar.
Naturalmente, este é um assunto delicado, com implicações políticas, pelo que a ausência de informação corresponde a uma tentativa de abafar uma evolução muito negativa em termos de números mas que, dependendo da realidade que estes traduzam, e aí toda a informação é necessária e relevante, pode apontar para alguns responsáveis como estando na origem desta situação.
Em abstracto, apenas os números, mesmo que negativos, não implicam necessariamente erros de decisão ou insuficiência de meios, podendo a responsabilidade ser mais facilmente diluída, inclusivé pelas vítimas, mas sobretudo por uma realidade imprecisa e difusa onde as sensações e a tristeza se sobrepoem à racionalidade, a qual, sem dados concretos, fica sem grandes possibilidades de desenvolver um pensamento consistente.
terça-feira, julho 02, 2019
Colete de salvação multifunções - 1ª parte
Não é fácil encontrar uma designação imediata para este tipo de colete que, para além de ser um auxiliar à flutuação, permite transportar variados objectos nos diversos bolsos, protege o corpo contra elementos e facilita a detecção de quem o enverga, dado ser um modelo de alta visibilidade.
O modelo que hoje descrevemos é apenas um de muitos dos que estão disponíveis, com preços que podem ficar, em termos médios, entre os 20 e 30 Euros, e de destinam, originariamente, a pescadores, que, par além de um colete de salvação, permita transportar os acessórios necessários para esta actividade.
Este modelo concreto possui um capuz e gola, destacáveis, e protege razoavelmente contra os elementos, adicionando uma protecção extra contra vento e chuva, podendo ser envergado sobre um impermeável leve, que ajude a proteger melhor o corpo, sem implicar riscos acrescidos de afogamento.
Construido em polyester e EPE, com um conjunto de emblemas e faixas reflectoras, tem um peso que varia entre as 720 e 800 gramas, tem uma flutuabilidade de 9.5 quilos e suporta até 110 quilos, incluindo aqui o utilizador e a carga constante dos bolsos, este colete deve ser considerado como um sistema auxiliar, não como uma bóia, pelo que a sua utilização deve ser equacionada com precauções.
O modelo que hoje descrevemos é apenas um de muitos dos que estão disponíveis, com preços que podem ficar, em termos médios, entre os 20 e 30 Euros, e de destinam, originariamente, a pescadores, que, par além de um colete de salvação, permita transportar os acessórios necessários para esta actividade.
Este modelo concreto possui um capuz e gola, destacáveis, e protege razoavelmente contra os elementos, adicionando uma protecção extra contra vento e chuva, podendo ser envergado sobre um impermeável leve, que ajude a proteger melhor o corpo, sem implicar riscos acrescidos de afogamento.
Construido em polyester e EPE, com um conjunto de emblemas e faixas reflectoras, tem um peso que varia entre as 720 e 800 gramas, tem uma flutuabilidade de 9.5 quilos e suporta até 110 quilos, incluindo aqui o utilizador e a carga constante dos bolsos, este colete deve ser considerado como um sistema auxiliar, não como uma bóia, pelo que a sua utilização deve ser equacionada com precauções.
segunda-feira, julho 01, 2019
Reportagem da TVI sobre o SIRESP - 3ª parte
A reportagem não aborda esta última questão, concretamente a opção por uma dada solução tecnológica em detrimento de outra, mais moderna e que oferecia melhor desempenho futuro e maiores perspectivas de evolução, tendo sido escolhida uma empresa como a Portugal Telecom, que sabemos hoje como e em função de quê era gerida, em vez da Vodafone, provavelmente menos permeável a interesses e, sem dúvida, menos pressionavel, sobretudo se pensarmos em muitas das situações menos claras que se verificaram nesses anos.
Aliás, um relatório recente, de um grupo designado pelo próprio Estado, aponta para um conjunto de problemas extensos em termos de operacionalidade, da sua insuficiência e da manifesta obsolescência de um sistema que, para ser actualizado, e nunca ficará ao nível de um sistema novo, carece de um substancial investimento, sendo patente que as correcções propostas por muito nunca foram implementadas.
De resto, todo o processo de adjudicação, realizado pelo actual primeiro-ministro, foi considerado por muitos pouco claro, tendo sido exposto pela TVI, que venceu todos os processos intrepostos por António Costa contra esta estação, tal como o foi a gestão do sistema, a sua operacionalidade e, agora, a venda das participações dos particulares, que por serem donos da rede de dados e da tecnologia continuarão a ter o seu lucro, ao Estado, agora accionista único.
Sem realmente adiantar nada de novo, eventualmente confirmando o que já se sabe, esta reportagem tem, pelo menos, a valia de voltar a lembrar uma realidade que parece só ser recordada quando tem um impacto devastador nas populações, tal como sucedeu há dois anos, e que, entretanto, parece ser esquecida, não obstante os problemas estarem sempre presentes e com consequência gravosas, como as dos incêndios do ano passado no Algarve.
Aliás, um relatório recente, de um grupo designado pelo próprio Estado, aponta para um conjunto de problemas extensos em termos de operacionalidade, da sua insuficiência e da manifesta obsolescência de um sistema que, para ser actualizado, e nunca ficará ao nível de um sistema novo, carece de um substancial investimento, sendo patente que as correcções propostas por muito nunca foram implementadas.
De resto, todo o processo de adjudicação, realizado pelo actual primeiro-ministro, foi considerado por muitos pouco claro, tendo sido exposto pela TVI, que venceu todos os processos intrepostos por António Costa contra esta estação, tal como o foi a gestão do sistema, a sua operacionalidade e, agora, a venda das participações dos particulares, que por serem donos da rede de dados e da tecnologia continuarão a ter o seu lucro, ao Estado, agora accionista único.
Sem realmente adiantar nada de novo, eventualmente confirmando o que já se sabe, esta reportagem tem, pelo menos, a valia de voltar a lembrar uma realidade que parece só ser recordada quando tem um impacto devastador nas populações, tal como sucedeu há dois anos, e que, entretanto, parece ser esquecida, não obstante os problemas estarem sempre presentes e com consequência gravosas, como as dos incêndios do ano passado no Algarve.
domingo, junho 30, 2019
A impressora de resina ONO 3D - 5ª parte
A T3d, na imagem anexa, que igualmente recorre ao telemóvel como complemento, tem sido comercializada e o respectivo "software" e programação interna tem vindo a evoluir, permitindo impressões de boa qualidade, mas o preço superior a 400 Euros, mesmo incluindo aqui meio litro de resina, parece-nos absurdamente elevado, colocando-a no mesmo nível de preços de uma Anycubic Photon, que, comparativamente, oferece muitas vantagens.
Aliás, este conceito, que implica o recurso a equipamentos do próprio utilizador, apenas faz sentido caso o preço seja francamente mais baixo do que o de uma impressora de resina convencional, autónoma e independente de recursos externos, sem o que parece fazer pouco sentido, já que a facilidade de transporte e a possibilidade de operar com base num telemóvel fica muito longe de justificar pagar mais do que uma centena de Euros.
Obviamente, e porque consideramos que esta ideia é interessante, muito embora preferissemos usar o telemóvel para efeitos de processamento e uma luz no próprio equipamento, algo que faz pouca diferença em termos de preço, mas muita na estabilidade e qualidade do equipamento, vamos continuar a acompanhar este tipo de produto, na perspectiva de que se devem aproveitar os recursos existentes e, se possível, proceder à sua integração, dando origem a uma solução racional e económica.
Concretamente, relativamente à ONO 3D, vamos esperar que esta esteja disponível para encomenda no "site" do fabricante, ultrapassando a fase de reservas, e surjam análises por parte de entidades ou organizações credíveis, após o que voltaremos a pronunciar-nos sobre um equipamento cujo conceito é interessante, suportado por um preço muito favorável, mas a que falta credibilidade depois de sucessivos desaires no processo de angariação de fundos e de lançamento.
Aliás, este conceito, que implica o recurso a equipamentos do próprio utilizador, apenas faz sentido caso o preço seja francamente mais baixo do que o de uma impressora de resina convencional, autónoma e independente de recursos externos, sem o que parece fazer pouco sentido, já que a facilidade de transporte e a possibilidade de operar com base num telemóvel fica muito longe de justificar pagar mais do que uma centena de Euros.
Obviamente, e porque consideramos que esta ideia é interessante, muito embora preferissemos usar o telemóvel para efeitos de processamento e uma luz no próprio equipamento, algo que faz pouca diferença em termos de preço, mas muita na estabilidade e qualidade do equipamento, vamos continuar a acompanhar este tipo de produto, na perspectiva de que se devem aproveitar os recursos existentes e, se possível, proceder à sua integração, dando origem a uma solução racional e económica.
Concretamente, relativamente à ONO 3D, vamos esperar que esta esteja disponível para encomenda no "site" do fabricante, ultrapassando a fase de reservas, e surjam análises por parte de entidades ou organizações credíveis, após o que voltaremos a pronunciar-nos sobre um equipamento cujo conceito é interessante, suportado por um preço muito favorável, mas a que falta credibilidade depois de sucessivos desaires no processo de angariação de fundos e de lançamento.
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