Para utilizar dados disponíveis, sabe-se que em 2016, 1 de Janeiro a 15 de Junho, morreram 174 pessoas, número que aumentou para 211 em 2017 e que desceu para 196 no ano seguinte, tendo subido para 222 em 2019, o ano com maior número de mortes nas estradas, sendo que estão apenas incluídos os óbitos verificados no local ou até à entrada em estabelecimento hospitalar, mas não os que decorrem do acidente e se verificam no mês seguinte à ocorrência do mesmo.
Em termos de feridos graves, foram contabilizados 832 no período mencionado, no ano de 2016, 930 em 2017, baixou para 800 no ano passado e subiu para 907 este anos, ficando apenas abaixo do ano de 2017 onde este número aumentou substancialmente, sem que, efectivamente, haja dados que permitam entender esta evolução.
Com 58.092 acidentes já contabilizados até 15 de Junho, 222 vítimas mortais e 907 feridos graves, o que aponta para números que poderão mais que duplicar no final do ano, dado que falta incluir os períodos de férias e do Natal, onde a sinistralidade tende a aumentar, pelo que, a este ritmo, não nos espantaria que o número de mortes se aproximasse do meio milhar.
Sem os dados que permitem estabelecer as causas e circunstâncias que envolvem cada acidente, e pouco mais se sabe do que 24% das autópsias reveleram uma taxa de álcool no sangue superior a 1.2 gramas por litro, considerada como crime, dificilmente se poderá entender o porquê destas flutuações e de algumas subidas que contrariam uma tendência de há muitos anos, ficando por fazer uma análise que é da maior importância.
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