As actualizações no Opera - 2ª parte

Por vezes, em actualizações sucessivas o destaque recai sobre as mesmas funcionalidades, obviamente as mais recentes e que, naturalmente, mais se justifica publicitar, mas que já serão conhecidas por parte da quase totalidade dos utilizadores, levando a crer que pouco mudou e podendo desencorajar a actualização frequente do Opera, sendo certo que, em caso algum, recordamos uma menção a questões de segurança ou desempenho, que, não sendo visíveis, serão o mais importante da maioria das novas versões.

A última actualização, que passou o Opera estável para a compilação 119.0.5497.141, baseada no Chromium 134.0.6998.205, disponibilizada na passada terça-feira, é exemplo desta política, surgindo os écrans habituais das mudanças de uma versão para outra enquanto mantém o mesmo número, salientando um conjunto de funcionalidades anteriormente presentes que, podendo ter sido melhoradas, não trazem nada de novo.

Continuamos, obviamente, a interrogarmo-nos sobre a evolução do Opera One, que, para além do GX, destinado a jogadores, tem agora o Neon, que será lançado num futuro próximo, para além de versões móveis e as que são destinadas a distintas plataformas, dado que esta profusão tem tanto consequências positivas, como uma maior adequação às necessidades e exigências de cada utilizador, como inconvenientes, seja a nível de custos de desenvolvimento, seja de harmonização e compatibilização.

Independentemente destas alterações, que serão tudo menos substanciais, será sempre de forçar a actualização periódica do Opera, independentemente da versão, pelo menos a cada semana, dado que este é, aproximadamente, o intervalo entre actualizações, mesmo que menores, as quais, não obstante, podem incluir correcções que resolvam problemas específicos do próprio utilizador.

Falha de refrigeração suspende urgências no Amadora-Sintra - 1ª parte

Um dia após o sistema de arrefecimento que mantém a temperatura dos equipamentos informáticos a nível compatíveis com o seu funcionamento colapsar, na sequência de problemas que começaram no passado Sábado, o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, popularmente designado por Amadora-Sintra, que presta assistência a várias centenas de milhares de utentes, viu-se obrigado a suspender o serviço de urgência, solicitando a quem necessite de socorro que se dirija a outras unidades hospitalares.

No dia 24 de Junho, dia em que se verificou a avaria, começaram a verificar-se as primeiras limitações, com impossibilidade de gerir todos os serviços, incluindo a nível de atendimento e na prestação de serviços, com a situação a agravar-se progressivamente, ao longo de horas, até se verificar a suspensão do serviço de urgência.

A dependência de empresas e entidades do respectivo sistema informático é conhecida e, no fundo, uma inevitabilidade no Mundo de hoje, sendo óbvias as vantagens de dispor de uma plataforma eficiente e que disponibilize as fundionalidades adequadas a um desempenho adequado, mas tem os seus riscos que necessitam de ser minimizados, sendo obrigatório dispor de mecanismos de redundância e métodos de recuperação em caso de falha.

No caso desta unidade hospitalar, podendo-se alegar que o sistema de arrefecimento não tem a mesma natureza e tipo de manutenção dos sistemas informáticos, o facto é que é essencial ao funcionamento destes e necessita de uma abordagem conjunta, com o mesmo nível de redundância e rapidez na recuperação, sabendo-se que, sem arrefecimento adequado, um centro de dados não pode funcionar.

Verificar sem testar - 2ª parte

Continuamos a desconhecer se houve uma testagem real, não apenas a verificação documental dos componentes e, eventualmente, do processo de montagem e da certificação da empresa que procedeu à instalação dos vários elementos que dão origem a um veículo deste tipo, mas a omissão de qualquer menção a um exame mais profundo tende a corresponder, na maior parte dos casos, à ausência deste procedimento.

O facilitismo vigente em Portugal, dispensando tarefas necessários e o dispêndio de verbas inerente, que muitas vezes decorre da falta de meios e da urgência na conclusão dos processos, muitas vezes sob forte pressão política, representa um perigo a todos os níveis, neste caso, não apenas para os ocupantes destas viaturas, mas para quem depende delas em termos operacionais e para as populações que estão a ser protegidas.

Este é um país que vive, sobretudo, de teorias, que, ao deparar-se com um problema, legisla ou regula, ao invés de implementar as disposições legais existentes e, menos ainda, verificar o seu cumprimento, onde um simples papel, mesmo que com um conteúdo bem elaborado, substitui acções e se permite viver numa espécie de realidade alternativa ou num mundo imaginário onde os problemas desaparecem fruto da mera vontade de os resolver.

Apesar de, para muitos, o acidente ocorrido em Janeiro estar esquecido, a gravidade do que aconteceu, bem patente nas fotos de uma estrutura de protecção que devia ser indeformável e proteger quem se encontrasse no seu interior, obriga-nos a voltar a este assunto, dado que existe o receio de que, num acidente semelhante, com rolamento do veículo, que esperamos nunca aconteça, possa resultar em mais vítimas.

Personal Vault e Locked Folder, segurança ou privacidade - 1ª parte

Os principais fornecedores de serviços de alojamento gratuito na Internet, seja a Microsoft, através do One Drive, seja o Google, via Photos, proporcionam um espaço especialmente seguro, que carece de uma nova autenticação, destinado a alojar documentos mais sensíveis.

Estes espaços, designados por Personal Vault, no caso da Microsoft, e por Locked Folder, para o Google, têm, no entanto filosofias distintas, sendo mais seguro, mas com menor capacidade no primeiro caso, e com maior flexibilidade de utilização, mas com um sistema de segurança menos sofisticado no segundo, do que pode decorrer que se destinam a distintas utilizações, no primeiro caso mais a vocacionado para a vertente da segurança e no segundo a pensar mais na privacidade do utilizador.

Na primeira vez que se acede ao Personal Vault existe um procedimento automático que passa pela instalação de "software", o que pode demorar alguns minutos, após o que se recorre a um dos métodos de autenticação, como, por exemplo, o programa de autenticação instalado no telemóvel, podendo-se então aceder ao espaço onde podem ser adicionados até três ficheiros.

Esta limitação é, naturalmente, penalizadora, embora seja possível adicionar ficheiros compactados que no seu interior tenham múltiplos ficheiros, o que, se por um lado permite alojar mais ficherios, torna mais complexo a utilização, obrigando a uma manipulação no exterior, mas a proposta da Microsoft é mais segura, obrigando a um método de autenticação que não a repetição da "password" e terminando a sessão após 20 minutos sem acesso.

O monóculo de visão noturna GTMEDIA N1 - 3ª parte

Este é monóculo é muito fácil de utilizar, com desempenho aceitável, mas que tem óbvias limitações, que derivam do sistema electrónico, que, de forma muito económica, substitui uma óptica mais sofisticada, sempre muito mais dispendiosa, e que obriga a estabilizar o equipamento de modo a que se possa visualizar o objectivo da melhor forma possível.

Este equipamento prima, sobretudo pelo baixo preço, destinando-se, essencialmente, a uso pessoal, mas pode ser interessante para quem queira efectuar observações em confições de menor visibilidade, embora não se aconselhe a que seja a seleção para a escuridão absoluta, nem para uma utilização mais profissional, para o que existem modelos muito mais adequados.

No entanto, para situações de recurso ou de reserva, este tipo de equipamento pode ser interessante, mesmo para efeitos de busca durante o período da noite, quando o recurso a um sistema de iluminação mais convencional se revele inadequado, será sempre de equacionar um sistema deste tipo, eventualmente de qualidade superior, sabendo que a tal corresponde um investimento superior, mas que por entre 50 e 60 Euros se pode obter um modelo com capacidades muito superiores.

Este tipo de tecnologia é, hoje em dia, muito acessível, representando um investimento baixo face às possibilidade de utilização com modelos que podem ser usados fixos na cabeça, seja através de uma banda, seja fixos num capacete, a constituirem a melhor opção para quem necessite de uma utilização mais flexível, mantendo a liberdade de movimentos e de deslocação, o que pode representar um investimento de entre 150 e 200 Euros por um modelo de qualidade muito superior e mais adequado a fins profissionais.

Verificar sem testar - 1ª parte

>Decorreu um mês desde que as viaturas de combate a fogos florestais inspeccionadas na sequência de um acidente, ocorrido em Janeiro e do qual resultou a morte de um bombeiro e ferimentos noutros quatro voltaram a estar disponíveis, após uma verificação que, pelo comunicado emitido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) parece ter sido, essencialmente, um processo administrativo.

Numa altura do ano em que as temperaturas sobem e a probabilidade de ocorrência de fogos florestais aumenta substancialmente, a disponibilidade de um conjunto de oito dezenas de viaturas recentes, com as especificações adequadas ao cumprimento de missões de combate a incêndios florestais faz toda a diferença, sendo difícil de justificar a sua imobilização prolongada num processo inspectivo que, para ser efectuado de forma correcta, demora tempo, sobretudo tendo em conta os recursos disponíveis e o número e características dos veículos envolvidos.

Entendendo a necessidade de voltar a dispor destas viaturas, a forma como o IMT se exprimiu, e citamos "cumprindo integralmente os requisitos legais exigidos para a sua circulação e utilização na atividade operacional dos bombeiros", não deixa de ser alarmante, sobretudo porque expressões como "verificação" ou "teste" não constam de um comunicado que versa, essencialmente, aspectos formais.

Os "requisitos legais", um conjunto de normas técnicas que determinam um vasto conjunto de regras a seguir, bem como qual o tipo de requisitos necessários para as empresas que procedem a este tipo de trabalho, sem um sistema de auditoria eficaz, que proceda a uma testagem sistemática, tal como acontece, por exemplo, na indústria aeronáutica, onde amostragens de cada componente são testadas e teste de montagem e funcionalidade são obrigatórios, podem aliviar a consciência do legislador, mas não resolvem os reais problemas de segurança no terreno.

As actualizações no Opera - 1ª parte

Durante vários anos, as actualizações do navegador Opera, com mudança de versão, ocorriam mensalmente, tipicamente no dia seguinte ao da actualização mensal da Microsoft, que ocorre na segunda terça feira de cada mês, com o Opera a ser actulizado na quarta-feira seguinte.

Para além desta actualização com mudança de versão, verificavam-se diversas actualizações mensais, em número variável, dentro da mesma versão, sendo que, nestes casos, raramente havia novas funcionalidades, mas tão somente correcção de erros ou melhoramento do desempenho, sendo estas alterações indetectáveis pela esmagadora maioria dos utilizadores.

Recentemente, verificaram-se mudanças, com a actualização para uma nova versão a deixar de ocorrer mensalmente, mas apenas quando existem novidades que o justifiquem, o que significa, naturalmente, que uma mesma versão pode manter-se durante vários meses, recebendo as correcções e melhoramentos de forma similar à anterior, no que foi uma opção de marketing fácil de entender, mas de que decorre uma menor urgência dos utilizadores em proceder a actualizações.

No entanto, as actualizações do Opera continuam ao mesmo ritmo, mesmo que razões comunicacionais ou de marketing tenham alterado a forma como as actualizações são denominadas, não sendo o utilizador informado para efectuar actualizações com a mesma periodicidade de outro tipo de "software", pelo que actualizações rápidas podem carecer da acção do utilizador.