Um dia após o sistema de arrefecimento que mantém a temperatura dos equipamentos informáticos a nível compatíveis com o seu funcionamento colapsar, na sequência de problemas que começaram no passado Sábado, o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, popularmente designado por Amadora-Sintra, que presta assistência a várias centenas de milhares de utentes, viu-se obrigado a suspender o serviço de urgência, solicitando a quem necessite de socorro que se dirija a outras unidades hospitalares.
No dia 24 de Junho, dia em que se verificou a avaria, começaram a verificar-se as primeiras limitações, com impossibilidade de gerir todos os serviços, incluindo a nível de atendimento e na prestação de serviços, com a situação a agravar-se progressivamente, ao longo de horas, até se verificar a suspensão do serviço de urgência.
A dependência de empresas e entidades do respectivo sistema informático é conhecida e, no fundo, uma inevitabilidade no Mundo de hoje, sendo óbvias as vantagens de dispor de uma plataforma eficiente e que disponibilize as fundionalidades adequadas a um desempenho adequado, mas tem os seus riscos que necessitam de ser minimizados, sendo obrigatório dispor de mecanismos de redundância e métodos de recuperação em caso de falha.
No caso desta unidade hospitalar, podendo-se alegar que o sistema de arrefecimento não tem a mesma natureza e tipo de manutenção dos sistemas informáticos, o facto é que é essencial ao funcionamento destes e necessita de uma abordagem conjunta, com o mesmo nível de redundância e rapidez na recuperação, sabendo-se que, sem arrefecimento adequado, um centro de dados não pode funcionar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)










Sem comentários:
Enviar um comentário