Gorro para tempo frio

Existem gorros para tempo frio aos mais variados preços, tendo-se optado por um dos modelos mais baratos, e com preço ainda mais reduzido nesta época do ano, que pode ser adquirido nalguma quantidade sem grandes custos, permitindo ter alguma reserva capaz de proporcionar a sua distribuição por diversos utilizadores ou armazenar como reserva em distintos locais, de modo a poderem ser utilizados sempre que necessário.

Estes gorros são feitos num material sintético que imita uma lã fofa, estando disponíveis em numerosas cores, que vão desde tons mais discretos a tonalidades mais vivas, passando por diversos padrões de camuflagem, com costuras de qualidade razoável, feitas à máquina, e sem forro interior, o que pode ser algo penalizador em termos de conforto e do próprio isolamento térmico, sendo óbvio que este tipo de gorro não se destina a proteger da chuva.

O tamanho, neste caso, é universal, com um perímetro que fica entre os 58 e os 60 centímetros, resultante de alguma elasticidade, sendo que, sobre uma superfície plana, as medidas são de aproximadamente 26 centímetros de comprimento por 22 de altura, adequando-se à maioria das cabeças, mas podendo ficar um pouco apertado nalguns casos.

O preço fica pelos 3 Euros, incluindo IVA e portes, podendo baixar um pouco caso se opte por adquirir várias unidades, um valor perfeitamente aceitável, mesmo tendo em conta que este é um produto muito barato, com qualidade que fica longe dos melhores modelos do mercado, mas que, não obstante, cumpre os seus propósitos, sendo quente e confortável, protegendo bem do frio e do vento, mas não da chuva, para o que terão que ser equacionadas outras opções.

Alguém esqueceu 2.000.000.000 de Euros? - 4ª parte

Este é um assunto sério, com consequências da maior gravidade em termos económicos e que podia ter sido devastador em termos de segurança, pelo que não pode ser esquecido, sobretudo quando tudo aponta para um adiar do revelar das causas muito para além do aceitável, do que, quase certamente, vai decorrer um adiar de possíveis soluções, mantendo-se o País no actual estado de vulnerabilidade.

Temos assistido a um menor interesse por parte da comunicação social, que não insiste como deveria na divulgação de relatórios completos, que permitam aos especialistas elaborar planos que previnam situações semelhantes no futuro, nem a uma insistência por parte de nenhum partido político, uns porque ligados ao Governo, outros porque, sendo adeptos das energias renováveis, não querem reduzir a sua utilização, outros porque terão interesses diversos.

Objectivamente, um acontecimento que teve um impacto muito significativo e que se pode repetir, com as mesmas causas ou com outras, agora que as vulnerabilidades são conhecidas, devia merecer um maior interesse por parte de todos porque, se, apesar dos prejuízos, o apagão de Abril não terá causado vítimas, nada garante que uma situação semelhante, por exemplo, num período de fogos florestais ou de desastres naturais, não tenha resultados muito mais funestos.

Ao contrário de outros, não vamos deixar esquecer esta apagão, que, segundo algumas estimativas, terá custado 200 Euros a cada residente, e para o qual continuamos sem explicações, pelo que sugerimos que em cada entrevista a um governante, se coloque esta questão e que cada discurso na Assembleia de República comece por "Onde está o relatório do apagão?", como forma de manter vivo um assunto que, sendo incómodo, não pode ser esquecido.

Judiciária investiga adjudicação de meios aéreos para combate aos fogos - 2ª parte

Naturalmente, só através de uma extensa rede de cumplicidades, incluindo dentro de orgãos do Estado, é possível desenvolver o que o Ministério Público considera ser uma actividade criminosa, onde crimes tão diversos como associação criminosa a branqueamento de capitais, passando por abuso de poder estão presentes e necessitam de ser devidamente investigados e, caso existam, provados.

Também é de notar que este prolongar dos processos concursais e aumento dos preços têm efeitos operacionais, com atraso na operacionalização dos meios ou redução do número de aeronaves disponíveis, tendo um efeito directo nas operações de combate aos fogos e podendo implicar desde um maior risco para os operacionais a uma maior extensão da área ardida, com tudo o que isto implica.

Assim, o conjunto de crimes já conhecidos pode ser facilmente ampliado, dado que os envolvidos terão, necessariamente, de ter a noção de que dos seus actos decorrem consequências que vão muito para além das que versam a parte financeira do negócio, com os crimes associados, passando para outra dimensão, que, podendo ser de prova mais difícil, merece ser devidamente equacionada pelo Ministério Público.

Desde há muito que os negócios envolvendo meios aéreos para combate aos fogos, bem como para outras missões ligadas ao socorro, levantam muitas suspeitas, e podemos recuar até ao período onde a Empresa de Meios Aéreos e os helicópteros Kamov Ka-32 foram protagonistas de inúmeras polémicas e abranger todo o período de tempo que nos leva aos dias de hoje para nos depararmos com situações suspeitas ou inexplicadas, com consequências prejudiciais para o erário público e para as operações de combate aos fogos.

Alguém esqueceu 2.000.000.000 de Euros? - 3ª parte

A falta de investimento em áreas críticas, relacionadas com a segurança, veio a pagar-se, com os prejuízos a ultrapassarem os investimentos que teriam sido necessários para dispor de um melhor sistema de distribuição de energia, baseado, sobretudo, em produção nacional a custos competitivos, numa maior capacidade de recuperação em caso de falha e de comunicações capazes de se manterem funcionais durante, pelo menos, 24 horas, mesmo que sem energia.

Mesmo a anunciada substituição do SIRESP, actualmente em estudo, tem que se basear num conjunto de permissas a que o fornecimento de electricidade não é alheio, mas esta é apenas uma das inúmeras vertentes de um problema complexo, cuja resolução implica tempo, e que não pode ser sucessivamente adiado apenas porque o prestar contas é algo a que os responsáveis, seja na área operacional, seja a nível político, não se sentem obrigados e que, efectivamente, nenhum poder obriga a justificar-se perante os cidadãos.

Enquanto esperamos uma explicação completa do sucedido, e a hesitação das entidades espanholas parece encobrir uma grave responsabilidade política, que resulta de uma má gestão da rede e opções erradas, com uma prevalência excessiva de energias renováveis e um muito escasso componente de energia gerada por gás ou via centrais nucleares, foi anunciado que a autoridade portuguesa que regula o sector eléctrico aponta para 2026 para apresentar o seu relatório.

Seja a demora das entidades espanholas, que parecem incapazes de assumir os erros e o facto de as nomeações políticas resultarem desastrosas, sobretudo quando a agenda partidária substituiu uma gestão competente e objectica, seja a do regulador nacional, que, dependendo dos dados espanhóis, também parece pouco interessado em ser célere, são inaceitáveis, sendo óbvio que visam adiar possíveis processos indemnizatórios.

Judiciária investiga adjudicação de meios aéreos para combate aos fogos - 1ª parte

Há muito que havia sérias suspeitas de um conluio entre as empresas fornecedoras de meios aéreos para combate aos fogos florestais, pelo que as investigações por parte da Polícia Judiciária sob direcção do Ministério Público que agora decorrem não podem ser consideradas como uma surpresa, sendo algo que, face a todas as suspeitas existentes, apenas pode pecar por tardio.

Existem suspeitas de as várias empresas combinarem entre sí preços acima do estipulado pelos vários concursos para adjudicação de meios aéreos, do que resultava a necessidade do lançamento de novos concursos, onde situações semelhantes ocorriam, terminando o processo com um ajuste directo em condições muito penalizadoras para o Estado, que, numa situação de quase desespero, não teria grandes opções.

Este conluio abrangeria as principais empresas a operar neste meio, incluindo-se empresas de passado duvidoso ou penalizadas noutros países, bem como entidades oficiais, nomeadamente entre os organizadores e decisores dos processos concursais de aquisição de serviços, entre estes elementos da Força Aérea, a quem compete a gestão deste tipo de meios.

Seja porque o valor proposto era superior ao máximo constante do concurso, por exagero nas propostas, seja porque o limite era inferior aos valores praticados no mercado, impossibilitando qualquer empresa de aceitar as condições do caderno de encargos, o facto objectivo é que a evolução destes processos ia, quase inevitavelmente, no sentido da adjudicação directa, numa altura em que a pressão temporal obriga a uma aceitação de valores muito acima do previsto.

Alguém esqueceu 2.000.000.000 de Euros? - 2ª parte

Acresce, ainda, a disrupção das cadeias logísticas, as perdas resultantes das alterações nas cadeias de frio, que afectam bens perecíveis, como alimentos ou medicamentos, bem como a necessidade de repor em marcha todo um conjunto de operações coordenadas enquanto se confere uma maior prioridade às acções mais urgentes, do que resulta um atraso acrescido para aquelas que sejam menos prioritárias e que, neste caso, podem ter um prejuizo superior.

Independentemente do valor correcto, ou da sua estimativa próxima, as perdas vão ter impacto visível no Produto Interno Bruto, sendo bem patente que o País não só não estava preparado para esta possibilidade, como a recuperação, caso necessária, foi igualmente descurada, sendo absurda a demora em repor a energia eléctrica na totalidade do território nacional.

Quanto à opção de adquirir a energia mais barata a Espanha sem ter em conta a segurança da rede, já demos a nossa opinião, sendo manifesto que obter o melhor preço tem uma maior importância do que a segurança nacional, de cada residente, e do próprio Estado, completamente impreparado e sem dispor de sistemas redundantes adequados, incluindo a nível de comunicações, essenciais para a gestão de crises.

Existe ainda uma vertente ideológica, sendo manifesto que a opção por energias renováveis tem ido para além do que a segurança do sistema permite, apontando-se para uma excessiva redução na utilização de outros tipos de energia, agravado pelas nomeações políticas, em detrimento da escolha de técnicos competentes, criando assim uma mistura explosiva que, não obstante os avisos e falhas anteriores, resultou no apagão, com todas as consequências que conhecemos.

T-shirt para actividades ao ar livre 2ª geração - 1ª parte

Recentemente, revimos uma das t-shirt destinadas a actividades ao ar livre, avaliando a sua utilização durante um ano, vindo agora compará-la com o modelo apresentado este ano, destinado ao mesmo fim, e que veio introduzir diversas alterações e melhoramentos, sem comprometer o objectivo inicial de proporcionar uma peça de vestuário prática, leve e que permita a transpiração.

Em termos de aspecto, as diferenças são imediatamente evidentes, com o novo modelo a ter uma construção completamente distinta na área das mangas, que sobem até ao colarinho, enquanto o modelo inicial tem um aspecto muito mais convencional, com as mangas a terminar nos ombros.

O bolso foi transferido do braço direito para o braço esquerdo, tendo agora uma maior capacidade e passou a ser fechado por um fecho éclair, o que o torna mais seguro, com o velcro a ser aplicado em ambos os braços nos modelos de gola redonda e apenas no braço esquerdo no caso das camisetes.

Outra diferença, menos óbvia, é o desaparecimento da presilha do peito, destinada a pendurar óculos de Sol, que sempre achamos pouco prática, mas que dá lugar a duas presilhas, provavelmente ainda mais inúteis, nos ombros, que de pouco mais servem do que para encaminhar fios de auriculares.