sábado, agosto 26, 2006

Menos horas de voo, menos reforços e menos militares


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Helicóptero sobrevoando um incêndio

Embora os números da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) apontem para um elevado número de ocorrências, o esforço do dispositivo, nomeadamente em termos de horas de voo, reforços ou militares está longe dos verificados a ano passado.

Em termos de horas de voo, a redução é de quase metade, os grupos de reforço, normalmente enviados de outros distritos, caiu para um terço e o envolvimento dos meios militares e logísticos, muitos dos quais disponibilizados a partir da activação de planos de emergência, também sofreram um corte substancial.

Apenas no respeitante ao uso de equipas de primeira intervenção helitransportada se verificou um aumento, que não chegou para que o número de horas de voo dos helicópteros ultrapassasse os do ano passado, mas demonstrando uma alteração táctica no ataque aos incêndios.

Temos portanto um menor esforço, se considerarmos a diminuição de horas de voo como uma redução dos meios aéreos, num ano em que o número de ocorrências surge como superior à média e com dias em que se bateram records de alertas de incêndios.

Deve-se, no entanto, ter em atenção que nas estatísticas entram fogachos, que correspondem a fogos com menos de um hectare, falsos alarmes, e um sistema algo discutível de base distrital onde o mesmo incêndio pode ser contabilizado várias vezes conforme vá transitando de um comando distrital para outro.

Assim, se considerarmos fogachos, falsos alarmes e dupla contagem, podemos estar diante de dados da DGRF com um aumento de 25-30% relativamente ao número real de ocorrências, que neste momento ultrapassa as 19.000 segundo o sistema de contagem em vigor.

Esta difícil contabilidade, por um lado impede uma comparação correcta com anos anteriores e por outro, limita a possibilidade de uma avaliação efectiva da real eficácia das intervenções, que o comandante nacional de operações de socorro, Gil Martins, considera ter aumentado.

Com um sistema informático que liga o Centro Nacional de Operações de Socorro aos Centros Distritais em ano de estreia, parece ser impossível ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil fornecer dados consistentes a nível nacional relativamente ao ano corrente e menos ainda a anos anteriores dado estarem dispersos por diversos documentos sem suporte informático.

No respeitante às intervenções de equipas helitransportadas, a situação é análoga, com o agravante da alteração de critérios de avaliação, pelo que as comparações com anos anteriores se torna incosistente.

Pode-se, no entanto, concluir que as nove equipas profissionais dos bombeiros e das celuloses efectuaram 557 missões, as 12 do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da Guarda Nacional Republicana (GNR) um total de 670 e as 13 compostas por voluntários atingiram as 819, com uma eficácia global de 91%, o que pressupõe que consigam dominar o incêndio até ao momento de abandonar o terreno.

O maior número de intervenções dos voluntários deve-se, ainda segundo o SNBPC, ao facto de estarem estacionados nos distritos que têm registado mais ocorrências, como Braga, Porto, Lisboa e Aveiro, algo que significa que o posicionamento dos GIPS poderá não ter sido o mais adequado, dado esperar-se que estes estivessem nas áreas de maior incidência de incêndios.

Neste momento, é ainda difícil tirar conclusões relativamente ao emprego dos meios aéreos, mas a opção por uma primeira intervenção rápida antes de os fogos atingirem dimensões consideráveis tem-se revelado acertada.

Os dados podem, no entanto, comprometer a opção pela criação do GIPS e o seu posicionamento, pois esta unidade apresenta neste momento resultados inferiores aos das equipas de bombeiros, sejam estas profissionais ou de voluntárias, pelo que, sabendo-se que não há dois fogos iguais, se exige uma avaliação mais rigorosa, nomeadamente em termos do tipo de missões e da intervenção a nível qualitativo, de forma a equacionar eventuais alterações.

Na altura da criação do GIPS, era nossa parecer que o investimento feito deveria ter sido efectuado nos bombeiros e não na GNR, pelo que, não obstante o indiscutível empenho e profissionalismo deste excelente conjunto de militares da Guarda, é chegada a hora de analisar, de forma aprofundada e com dados concretos, sobre a validade da opção feita pelo Governo.

Incêndios no distrito de Castelo Branco


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Incêndio florestal em 2005

Nove meios aéreos, incluindo 6 aviões, entre eles o Beriev Be-200, e 3 helicópteros apoiam 188 bombeiros que, auxiliados por 57 viaturas e 3 máquinas de rasto, combatem desde as 12:41 um incêndio florestal numa área de pinhal em Vale de Urso, no concelho de Proença-a-Nova.

Entre os bombeiros incluem-se grupos de reforço de bombeiros oriundos de corporações de Santarém, Portalegre e Leiria, para além de uma coluna nacional, que se deparam com um vento que chega a atingir os 80 Km/h.

Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, as chamas estão a devastar uma área de pinhal e não ameaçam habitações, remetendo mais informações para a página Internet do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

Este incêndio, que contou com a presença do secretário de estado da Administração Interna, foi dado como circunscrito às 20:23, segundo anunciou o SNBPC.

Entretanto, um outro incêndio florestal que deflagrou no distrito de Castelo Branco em Toulões, Idanha-a-Nova, pelas 16:17, foi combatido por 20 bombeiros e seis viaturas, auxiliados por um helicóptero e está dado como circunscrito pelas 16:55.

Actualmente, continua activo um incêndio não circunscrito em Soutinho, no concelho de Oliveira de Frades, também no distrito de Castelo Branco, combatido por 55 bombeiros apoiados por 13 veículos, sendo o único fogo activo reportado pelo SNBPC.

sexta-feira, agosto 25, 2006

A verdade a que temos direito?


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Telejornal: a verdade a que temos direito?

O facto de, numa semana particularmente trágica, os incêndios florestais terem sido remetidos na televisão pública para um lugar secundário nos noticiários, onde escassos minutos sem nenhuma intervenção em directo serviram para dar uma pálida imagem da realidade, pode levantar suspeitas quanto aos critérios informativos da televisão pública ou mesmo da relação entre esta e o poder.

Relativamente a este caso, e às acusações feitas contra a RTP, sabe-se hoje que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social irá proceder a audições e avaliará os critérios que presidiram ao alinhamento das notícias, pelo que esperamos pelas conclusões para melhor ajuizar da posição da televisão pública.

Também a possibilidade de um diálogo ou acordo entre as várias estações televisivas, no sentido de limitar ou condicionar as imagens, acabou por se revelar sempre impossível, dadas as imposições resultantes da constante procura de aumento de audiências, não tendo chegado a haver, sequer, reuniões nesse sentido.

Mas igualmente grave, é o facto que tantas vezes mencionamos de não haver qualquer interesse mediático pelos fogos excepto quando estes se verificam, pelo que a falta de prevenção de que hoje nos queixamos pode ser imputado, em larga escala, a critérios que seguem esencialmente as audiências e não o interesse nacional.

No entanto, mas mais grave do que as duvidas relativamente aos critérios noticiosos da RTP, o facto de a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), orgão dependente do Ministério da Agricultura, não ter concluido atempadamente a inventariação das áreas ardidas, muito após as entidades europeias o terem feito, revela algo muito mais perigoso do ponto de vista informativo.

Aliás, nas últimas horas, concretamente desde que tentamos na tarde de quarta-feira e até à madrugada de sexta, foi impossível aceder ao "site" da DGRF de modo a consultar a informação pretendida.

Neste caso, estamos a falar de dados oficiais, os únicos que permitem uma avaliação objectiva a nível nacional, os quais se devem caracterizar pelo rigor, sem nunca omitir os resultados dos grandes fogos que, por alegada dificuldade de avaliação, não foram incluidos nas últimas estatísticas.

Mesmo admitindo a dificuldade de avaliar com rigor uma extensa área ardida, as imagens de satélite disponíveis permitem facilmente incluir uma avaliação perliminar muito aproximada, que poderá ser rectificada após um trabalho de campo cuidadoso, mas a omissão pura e simples dos incêndios que mais influenciam as estatísticas parece não passar de uma manobra que se destina a ocultar a verdadeira área ardida.

Aqui, já não estamos diante de suposições ou de meros critérios jornalísticos, mas de uma postura oficial, devidamente sancionada pela estrutura hierárquica, que pode reduzir, mesmo que temporariamente, a área consumida pelas chamas ou diluir no tempo a sua divulgação, de modo a que a suposta eficácia no combate seja dificilmente avaliada e possa permanecer como um dos mitos deste Verão.

Legiocaching da Legião Land Rover


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Range Rover Sport em acção

Um dos mais antigos clubes ligados aos Land Rover, para além de actividades semelhantes aos dos seus congéneres, a Legião Land Rover promove um interessante jogo, misto de todo o terreno e orientação a que dá o nome de "legiocaching".

Para quem conhece o "geocaching", actividade de orientação por GPS que se tem vindo a popularizar e que já abordamos num texto que publicamos, este desafio adiciona a componente de todo o terreno e decorre ao longo de todo o ano, podendo ser praticado só ou em grupo.

Deixamos aqui o convite aos nossos leitores para que visitem o "site" da Legião e se "alistem", de modo a poder participar nesta interessante actividade que permite descobrir alguns dos pontos mais recondidos no nosso País.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Aumenta a fiscalização junto dos proprietários florestais


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Acção de fiscalização do SEPNA

As forças polícias estão aumentar as acções de fiscalização junto dos proprietários florestais que não limpam os terrenos nas orlas das matas e junto das residências, conforme está estipulado no Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho deste ano.

Num único mês, só a Guarda Nacional Republicana (GNR) já levantou pelo menos 532 autos, que deram origem a coimas num total de 74.480 euros, por violação a disposições do referido diploma legal sobre medidas de prevenção dos fogos florestais, mas também a Polícia de Segurança Pública (PSP) tem vindo a intervir em acções de fiscalização.

De acordo com dados obtidos oficiosamente pelo Jornal de Notícias, os 532 autos foram registados entre os dias 17 de Julho e 13 de Agosto, referindo-se à aplicação do novo diploma e não contando ainda com dados sobre as infracções à anterior legislação, o Decreto-Lei n.º 156/2004, nem com as ocorrências detectadas directamente pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) ou pelo dispositivo territorial da GNR entre 15 de Maio e 16 de Julho.

Uma avaria no sistema informático do SEPNA, já reportada, tem vindo a dificultar quer a quantificação, quer a descrição por tipo de infracções, mas estima-se que a maioria diga respeito a ou queimas de resíduos, falta de limpeza de áreas junto a habitações, utilização indevida de máquinas, trânsito em local proibido ou sem dispositivos de neutralização de chamas e lançamento de foguetes.

No mesmo período, a GNR elaborou 750 autos de notícia por fogo posto e deteve sete indivíduos por suspeita desse tipo de crime, resultantes de um esforço que inclui 29.111 patrulhas, perfazendo um total de 174.666, envolvendo elementos do SEPNA e destacamentos territoriais da GNR, sapadores florestais, voluntários e diversas organizações.

No primeiro semestre deste ano, o SEPNA registara um total de 5.454 infracções, das quais 61 no total, e entre estas 29 só em Junho, relacionadas com incêndios florestais

No mesmo período, verificaram-se 197 infrações com violação de normas sobre flora, reservas, parques e florestas, das quais 81 no mês de Junho.

Para além das acções de fiscalização no terreno, espera-se que as forças de segurança e especialmente o SEPNA sejam dotados de infraestruturas e equipamentos que permitam maximizar a sua capacidade fiscalizadora, sendo que um investimento na área das novas tecnologias nos parece essencial.

Para além da resolução do problema no sistema informático, um acesso a imagens de satélite em tempo real ou, pelo menos, suficientemente actualizadas permitiria verificar situações de maior risco, nomeadamente em termos de falta de limpeza junto de habitações ou outras infracções, de modo a poder redistribuir para acções de fiscalização meios actualmente atribuidos ao patrulhamento.

Incêndios continuam no centro e sul


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Habitante perante um incêndio florestal

Apesar de ter sido uma semana calma, continuam a verificar-se diversas ocorrência de incêndios florestais, sobretudo no centro e sul do País.

Esta quarta-feira a meio da tarde, 28 bombeiros apoiados por sete viaturas e um meio aéreo combatiam um incêndio florestal que deflagrou pelas 15:00 na Serra do Anel, no concelho de Viana do Alentejo, distrito de Évora.

De acordo com informação divulgada pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), um outro incêndio, que deflagrou também pela mesma hora, tinha sido já circunscrito pelos bombeiros na Quinta da Mata, no concelho da Azambuja, distrito de Lisboa.

O combate a este incêndio florestal envolvia um efectivo de 52 bombeiros auxiliados por 18 viaturas e um meio aéreo.

De acordo com o SNBPC, a meio da tarde, estes eram os únicos incêndios que permaneciam activos e ao fim da tarde já não existiam ocorrências com mais de 5 veículos, duração superior a duas horas, em zona de paisagem protegida ou perímetro florestal e com povoações ou infra-estruturas em risco.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Fotonaturis: fotografias da natureza


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Águia por Filipe Silva

Recebemos recentemente uma mensagem de Filipe Silva, editor da revista digital Fotonaturis.org, de que transcrevemos este excerto:

Nasceu a comunidade fotonaturis.org esta comunidade portuguesa é especializada na fotografia de natureza e conservação. Sob o lema "divulgar para preservar" esta comunidade para além das galerias fotográficas normais edita uma revista digital com diversos temas, fotógrafos convidados.

Porque não começar a ver por lá fotos dos meus amigos da
Legião? Porque não ver por lá fotos de passeios onde se desmistifica o mito de que os "Srs do todo terreno destroem tudo por onde passam"?

Do tempo em que mais directamente participei na
Legião e dos poucos passeios que fiz e das pessoas que conheci rapidamente fiquei com a ideia que na Legião LandRover existe uma forte preocupação de não estragar e de conservar o que é de todos. Diversas vezes ouvi manifestações de preocupação e por diversas vezes vi bons exemplos em que o bom senso veio ao de cima.

A natureza é de todos e compete a todos preservá-la.


Deixamos aqui a mensagem, com os desejos de felicidades nesta iniciativa que alia a fotografia à conservação da natureza e o convite aos nossos leitores para que visitem este novo "site", certos de que não se irão arrepender.

PSD elogia António Costa


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António Costa e Gil Martins do CNOS

A coordenadora do PSD para os Fogos Florestais, Maria Ofélia Moleiro, considerou esta segunda-feira os ministros do Ambiente e Agricultura "os dois grandes culpados" pelos incêndios devido às falhas na prevenção, mas salvaguardou a eficácia do titular da Administração Interna.

"O PS teve a sorte de ter um ministro da Administração Interna que está a mexer com as coisas, mas tem o azar, ou teve a ineficácia no "casting", de colocar dois ministros, do Ambiente e da Agricultura, que não fazem o que têm a fazer" em termos de prevenção, adiantou a deputada social-democrata.

Este membro da Comissão Eventual para os Fogos Florestais, acusou o Ministério do Ambiente de "incúria, desleixo ou falta de vontade política" e de deixar ao abandono parques naturais e áreas protegidas, "não fazendo nada nem deixando ninguém fazer o que quer que seja" para evitar a propagação de incêndios.

Relativamente ao Ministério da Agricultura, Maria Ofélia Moleiro criticou o facto de só a meio de Agosto, "vir a correr" apresentar "numa nova estratégia florestal".

Já por diversas vezes a ausência dos ministros da Agricultura e do Ambiente foi aqui lembrada, como contraponto à quase permanente presença do títular da Administração Interna que, independentemente de não concordarmos com algumas opções e declarações deste governante, que muitas vezes criticamos, deu um raro exemplo de dedicação ao cargo.

Mesmo argumentando que nesta época, em que a primazia é do combate e não da prevenção, a presença que se impõe de forma constante é a de António Costa, não nos recordamos de nenhum outro ministro que o tenha feito com o mesmo empenho.

No entanto, a questão da falta prevenção não é exclusivo do Governo, e será bom lembrar, por exemplo, que muitas autarquias são igualmente responsáveis pelo lamentável estado das matas ou que a comunicação social só aborda a problemática dos incêndios quando as chamas invadem o País, pelo que será bom analisar, em consciência, se cada um de nós cumpriu o seu dever cívico.

Assim, lamenta-se que os responsáveis pelas políticas de prevenção não se tenham empenhado de igual forma, condenando assim o que podia ser um combate de sucesso a um simples controle de danos cujos resultados finais não podem satisfazer um observador atento.

terça-feira, agosto 22, 2006

Kit Broadcast do CompeGPS


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Dispositivo emissor Sanav GPRS (G19-B)

Os sistemas de localização remota via GPS ainda estão pouco difundidos, em parte devido ao desconhecimento, mas também pelo preço ainda elevado deste tipo de solução que, felizmente, tem vindo a diminuir.

O "kit" Broadcast do CompeGPS inclui todos os equipamentos e "software" necessário para que um utilizador móvel que disponha de um PDA com um sistema operativo Windows Mobile 2003 ou 5 possa ser seguido a partir de um ponto fixo ou de uma estação base.

Para activar o sistema, basta acionar um interruptor e o emissor, um Sanav GPRS, efectua uma conexão automática e começará a enviar as posições via Internet, que poderão ser visualizadas por um computador pessoal ligado à rede.

O "kit" inclui:

O dispositivo emissor Sanav GPRS G19-B, de elevada fiabilidade e facilidade de uso que tem sido usado com sucesso na monitorização de objectos em situações tão distintas como para efeitos de segurança, controle ou diversão, o qual apresenta as seguintes características:

Chipset GPS SirfStar II
Antena GSM interna
Bateria recarregavel incluida
Tempo operacional: 24 horas en modo espera.
Dimensões (mm): 45 largura x 66 comprimento x 25 altura
Peso (gramas): 87
Temperatura de operacão (°C): - 30 a + 70
Temperatura de armazenamento (°C): - 40 a + 85
Humidade relativa do ar (%): 5 a 95, sem condensação
Botão de Pânico: que envia automaticamente uma mensagem de emergência a todos os números configurados.

Uma licença do CompeGPS Broadcast Open para poder retransmitir durante un ano através do servidor CompeGPS Broadcast.

O kit prevê a modalidade "Open", mas pode, a pedido, incluir o modo "Private", de modo a ser visualizado apenas por um conjunto restrito de utilizadores.

CD CompeGPS Land, com as características já conhecidas e que oferece a retransmissão da posição, com uma licença permanente, incluindo ainda os relevos da Península Ibérica e dos Alpes.

Esperamos que, caso seja aceite a sugestão proposta de poder configurar áreas de risco no CompeGPS para PDA, este "kit" venha a incluir a possibilidade do envio de um alarme automático caso o emissor entre numa destas zonas.

O preço de 700 euros é ainda pouco convidativo, mas as vantagens que apresenta, sobretudo para missões de risco, poderá justificar a aquisição desta solução que permite uma localização precisa e imediata, essencial à segurança em operações ou terrenos perigosos.

Bombeiros querem revisão do modelo de financiamento


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Quartel de bombeiros

"Os bombeiros voluntários portugueses têm que assumir a sua quota-parte de responsabilidade no financiamento dos futuros grupos de intervenção permanente."

O alerta foi ontem lançado, em declarações ao Diário de Notícias, pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, para quem o modelo de financiamento dos grupos de intervenção permanente que o Governo se prepara para criar, deve "ser tripartido" de forma gradual.

Segundo este princípio, a maior parte dos encargos resultantes da profissionalização devem ficar a cargo do Estado, via Ministério da Administração Interna (MAI) e Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), cerca de 30% devem ser suportados pelo respectivo município e o restante pelas próprias associações de bombeiros.

No entanto, para que as associações passem a dispor das verbas necessárias para suportar o novo encargo, o modelo de financiamento das corporações tem que ser redefenido,

"O modelo deve ser alterado tendo em conta a caracterização de cada corpo de bombeiros, porque não há dois territórios iguais e as necessidades de socorro não são iguais em todos os locais", adiantou o presidente da Liga, para quem "o modelo de financiamento não pode ser igual para todos".

Segundo Duarte Caldeira, "não queremos entrar na via da subsidiodependência, mas será necessário um novo modelo de financiamento para que as associações possam assumir a sua quota de responsabilidade" nos grupos de intervenção permanente, cuja criação arranca já em 2007, nos concelhos de maior risco.

Estes grupos incluirão profissionais, que transitarão do quadro de voluntários das várias corporações, e que actuarão durante todo o ano em todas as acções de socorro às populações.

Também Paulo Jesus, presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários (APBV), entende que nas actuais circunstâncias as associações não têm capacidade para financiar os grupos de intervenção, pelo que "o Governo não deve endividar ainda mais as associações".

Duarte Caldeira admite que o modelo tripartido de financiamento poderá esbarrar na contestação de algumas associações e autarcas, pelo que terá que existir aos dois níveis "uma adequação dos recursos".

Relativamente aos locais aonde deveriam ser constituidas os primeiros Grupos, Duarte Caldeira apontou alguns critérios e considerou prioritários os concelhos "onde há maior concentração urbana, uma mais elevada concentração industrial e um maior risco florestal".

Esta questão do financiamento, que ainda ontem abordamos de forma resumida, é absolutamente essencial, tal como o é a questão da articulação no seio das corporações de voluntários e no próprio ambito autárquico.

Nos últimos tempos, tem-se vindo a verificar a atribuição de novas responsabilidades às autarquias, sem que haja um financiamento apropriado, pelo que houve, em várias áreas, um decréscimo da qualidade dos serviços prestados, após as corporações de voluntários serem sangradas de alguns dos seus melhores elementos.

No caso concreto dos bombeiros, um sub-financiamento terá resultados particularmente gravosos, dado que havendo encargos fixos a nível de honorários, instalações, entre outros, será na parte dos encargos variáveis que se pode esperara eventuais cortes, caso as verbas atribuidas se revelem insuficientes.

Poderemos, então, ter problemas, por exemplo, em termos de equipamentos ou manutenção, mas também na redução de pessoal de turno, com atribuição de missões secundárias aos voluntários de modo a aumentar a disponibilidade de um efectivo insuficiente a nível dos Grupos de Intervenção Permanente.

Os recentes problemas nos Bombeiros Sapadores do Porto, onde questões orçamentais obrigaram a uma diminuição do pessoal de turno e a passagem de serviços para os voluntários, numa óptica meramente economicista, é um exemplo do que o futuro nos pode reservar, sobretudo com o actual nível de endividamento de muitas autarquias.

Por outro lado, a responsabilidade operacional destas equipas irá ter uma influência decisiva na vontade de as financiar, sendo improvável que quem não tenha capacidade decisória directa se sinta inclinado a contribuir fortemente.

Assim, o sistema tripartido proposto pode enfrentar dificuldades práticas e levar diversos municípios a recusar, explicita ou implicitamente, a criação de Grupos de Intervenção Permanente, fazendo-a depender de um financiamento que irá, provavelmente, caber na sua quase totalidade ao Governo central, com participação autárquica reduzida à cedência de instalações e a uma contribuição simbólica que, em termos práticos, não afecte o funcionamento das novas estruturas profissionais.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Chamas voltam com o aumento da temperatura


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Incêndio florestal em 2005

Ao fim da tarde, mais de 130 bombeiros estão envolvidos no combate a dois incêndios florestais que deflagraram no concelho de Pombal, no distrito de Leiria, informou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

Outro fogo, ainda está por circunscrever, começou na zona de Anços cerca das 17:50, está a ser combatido por 69 homens apoiados por 17 veículos.

Já circunscrito está o incêndio que deflagrou cerca de uma hora antes em Barbas Novas, mas continuam a combater as chamas 62 bombeiros, apoiados por 15 veículos, um helicóptero e um avião.

No termo de uma semana relativamente tranquila, sobretudo devido à súbita alteração das condições meteorológicas, este é o regresso dos incêndios florestais que, com o previsto aumento da temperatura, poderão voltar a fazer-se sentir nos próximos dias.

No entanto, os efeitos positivos desta semana são por demais evidentes, ao permitirem que um mais do que merecido descanso, quer a possibilidade de efectuar reparações e operações de manutenção, de modo a que, caso a incidência de fogos florestais volte a aumentar, o dispositivo tenha a necessária capacidade de resposta.

Assim, na fórmula de cálculo que iremos propor, a existência de um periodo de acalmia, tal como o verificado, faz todo o sentido em ser incluido como factor contributivo para a diminuição da área ardida, com um peso semelhante mas de sentido contrário ao dos dias de risco alto ou muito alto.

Deixamos aqui este apontamento como chamada de atenção ou referência no sentido de todos acompanharem a nossa perspectiva quando da elaboração da fórmula de cálculo.

Bases para modelos - 2ª parte


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Base em cartão impresso retocada

No seguimento do texto anterior, optamos agora por retocar uma destas folhas, que têm sempre algum brilho, e podem ser finalizadas com uma camada de verniz fosco, deitando um pouco de pó antes que este seque, de modo a obter um maior realismo.

Este método também é pouco trabalhoso e está ao alcance mesmo de quem tenha pouca ou nenhuma experiência, sendo qualquer erro relativamente fácil de corrigir adicionando um pouco mais de verniz e de pó, eventualmente com um pouco de tinta cor de terra, de modo a dar à base um aspecto mais irregular.

Apenas retocamos a base na parte mais próxima de modo a que seja mais visível a diferença entre o original, com mais brilho e inteiramente plana, e a que obtivemos, em tom fosco e com irregularidades e elementos naturais.


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Base pintada e polvilhada com pó

Mais económico, mas um pouco mais trabalhoso, será barrar com cola de madeira toda a base, depois de pintada numa cor condizente, e deitar sobre esta uma mistura de pó e algumas pequenas pedras.

O pó pode ser das mais diversas proveniencias, desde aquele que é adquirido nas lojas da especialidade até serradura fina, bastando que possua a cor apropriada ou possa ser facilmente pintado.

Na segunda fotografia, a miniatura, uma miniatura de Range Rover aparece sobre uma base que foi pintada e polvilhada antes de seca, de modo a simular um terreno irregular típico do deserto norte-africano, com areia e com algumas pedras.


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A mesma base de outro angulo

As paredes foram obtidas a partir de restos de uma coleção que esteve nas bancas recentemente e que incluia este acessório e os tufos de vegetação foram adquiridos na época de Natal numa "loja dos 300" a um preço muito inferior ao praticado nas lojas da especialidade.

Este pequeno conjunto de bases, obtidas a partir de técnicas simples e ao alcance de todos e com materiais de muito baixo custo ou improvisados, servem para dar algumas pistas no sentido de personalizar as miniaturas que muitos dos nossos leitores têm vindo a colecionar, conferindo-lhes um cunho pessoal e valorizando-as em termos de colecção.

Brevemente, iremos elaborar um texto relativamente a retoques ou personalização de miniaturas e das figuras que podem dar um toque de realismo a cenas que pretendamos reproduzir.

Fogos podem regressar após as chuvas


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Land Rover dos Produtores Florestais de Coruche

O ministro da Administração Interna, António Costa, remeteu um balanço final dos incêndios florestais deste Verão para 15 de Outubro, dia em que termina o plano nacional criado este ano pelo Governo para enfrentar o problema dos incêndios, admitindo que os fogos poderão regressar após o actual período de chuvas.

No final de uma reunião no Governo Civil de Coimbra, António Costa disse aos jornalistas que "tem havido uma boa e correcta articulação" entre as diferentes entidades que integram o dispositivo de prevenção e combate de incêndios, mas que é preciso "que cada dia possamos melhorar as condições de actuação até 15 de Outubro".

Segundo António Costa, ocorreram já este ano no distrito de Coimbra mais incêndios do que em 2005, com 700 contra 680, do que resultou, até hoje, na destruição de 900 hectares de floresta, contra 26.000 hectares de área ardida no ano passado.

Recorrendo ao auxílio de uma carta de apoio ao combate e circunscrição de incêndios no distrito de Coimbra, da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, o ministro negou que o actual balanço positivo se deva ao facto de as zonas florestais da região terem sido particularmente atingidas em 2005 e que admitir que "não existe mais para arder" no distrito, nomeadamente no concelho da Pampilhosa da Serra, onde o fogo lavrou vários dias, em Agosto de 2005, "é uma expressão no mínimo algo exagerada".

"Este ano, há mais ocorrências e menor área ardida no distrito", acentuou, lembrando que Coimbra foi há um ano "um distrito muito fustigado pelos incêndios".

Em Agosto de 2005, neste distrito, os fogos florestais atingiram particularmente os concelhos de Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo e Coimbra, onde as chamas avançaram mesmo para áreas residenciais.

Como mencionamos anteriormente, a redução e descontinuidade de áreas verdes permite um combate mais eficaz, dada a existência de barreiras naturais e à possibilidade de concentrar os meios de modo a defender com maior eficácia o que resta da floresta.

Esquecer os efeitos dos incêndios de anos anteriores para com isso justificar um maior sucesso no combate, para além de demagógico, é de uma flagrante falta de rigor, dado que mesmo sabendo que houve melhorias a vários níveis, estas não correspondem à diminuição de área ardida.

Brevemente iremos propor uma abordagem diferente da questão da área ardida e da maior ou menor eficácia que estes dados podem revelar, dado que a menção permanente a valores brutos é enganadora e distorce a realidade, criando uma perigosa ilusão de que houve francas melhorias quando estas podem ser apenas marginais ou conjunturais.

domingo, agosto 20, 2006

Governo quer maior profissionalização na Protecção Civil


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Voluntários de Ermesinde durante uma operação

O ministro da Administração Interna, António Costa, anunciou no final de uma visita ao Centro de Meios Aéreos de Pombal, que o Governo pretende introduzir mais "elementos de profissionalização" no sistema de Protecção Civil de modo a "enquadrar o voluntariado com comandos profissionalizados".

"Demos um passo nesse sentido este ano, com a constituição do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR). Para o ano devemos dar novos passos no sentido de profissionalizarmos o enquadramento", disse António Costa.

O governante frisou, contudo, que "a espinha dorsal do esquema de Protecção Civil assenta no voluntariado", composto por "40.000 homens, que não são dispensáveis, bem pelo contrário, são uma grande riqueza e uma grande força do país e têm feito um trabalho extraordinário".

"Reforçámos os comandos a nível nacional e a nível distrital já este ano e pretendemos trabalhar com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) no sentido de pôr em prática o que está previsto na Lei de Bases de Protecção Civil: a existência de um comandante municipal, nomeado pelos presidentes de câmara, que possa fazer o enquadramento profissionalizado dos voluntários existentes no concelho", afirmou o ministro.

António Costa anunciou ainda a criação de equipas de primeira intervenção permanentes em cada município, "em função do grau de risco diferenciado" de cada um, que poderão intervir "quer nas ocorrências de incêndios florestais no Verão ou noutras, como incêndios urbanos ou qualquer outro incidente de protecção civil".

Esta profissionalização vem, por um lado, confirmar que a opção pela GNR e pelo GIPS não deu os resultados suficientes, dada a escassez de efectivos desta sobretudo após dividida por seis distritos e feitas contas às inevitáveis escalas de serviço, pelo que surge como algo de inevitável que esperavamos viesse a acontecer.

Existem, no entanto, questões que permanecem em aberto, tal como o enquadramento dos novos profissionais, as verbas para a sua manutenção e a questão do comandante municipal que, segundo o ministro, seria nomeado pelo presidente da câmara.

De importância essencial será, logicamente, a forma de sustentação financeira dos novos bombeiros profissionais, que, depedendo de um município, tenderão a ser sustentados pela respctiva autarquia a qual poderá não dispor dos necessários recursos financeiros.

Infelizmente, é tendência delegar novas responsabilidades nas autarquias sem a correspondente dotação financeira, do que resulta, em muitos casos, a parelesia dos orgãos ou entidades assim criadas, as quais acabam por corresponder a um custo inútil dada a falta capacidade de operação que demonstram.

Quanto à nomeação do comandante municipal pelo presidente da autarquia, tal poderá levantar problemas a nível da integração na estrutura mais vasta a nível distrital e nacional, bem como levantar problemas com os próprios bombeiros voluntários, havendo ainda o risco de uma escolha política que secundarize critérios de operacionalidade.

Assim, para além da necessidade de estabelecer critérios de nomeação rigorosos, torna-se necessário que o posicionamento do comandante municipal dentro da hierarquia da protecção civil a nível nacional seja devidamente valorizado e que a sua aceitação pelos orgão e entidades locais facilite a cooperação de todos.

É nossa opinião que este comandante municipal deverá ser nomeado pelo comando regional, sob proposta da protecção civil municipal, na qual estarão incluidos o próprio presidente da câmara, bem como os responsáveis pelas corporações a operar no concelho.

Após um consenso a nível municipal, o nome seria proposto à estrutura regional, que faria ou não a nomeação, de modo a que o elemento escolhido para um mandato que deverá ser coincidente com o do executivo camarário, seja um elemento de unificação e de ligação e não um representante de uma ou outra entidade numa nova estrutura que será progressivamente profissionalizada.

Algumas peças adicinais para o "soft-top"


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Conjunto de peças do "soft-top"

A instalação de um "soft-top", quando não de origem, acaba por obrigar a adquirir um conjunto de pequenas peças, muitas das quais escapam aos observadores menos atentos, podendo terminar em encomendas sucessivas.

No nosso caso, tendo como base um "hard-top" mas cujo livrete permite a colocação de um "soft-top", foi necessário adquirir, para além da lona, todo o conjunto de peças, com excepção das que se encontram de ambos os lados da caixa de carga, em forma de gancho, e se destinam a fixar a lona.

Dado que a maioria das peças adquiridas já foram apresentadas, falta mencionar um conjunto que é frequentemente esquecido até à hora de colocar a lona, altura em que algo parece não bater certo em termos de ajustes.

Para combater esse esquecimento, apresentamos a fotografia de algumas das peças que são mais facilmente esquecidas, mas que são necessárias a uma fixação correcta da lona, nomeadamente na zona lateral da caixa de carga, logo a seguir às portas, e na rectaguarda.

Brevemente, esperamos colocar fotografias destas peças já nos respectivos lugares, de modo a que o seu posicionamento exacto se torne mais claro, mas para quem pretenda fazer uma encomenda, deixamos, desde já, o alerta.