Uma dos métodos de fixação mais simples de utilizar, e que dispensam qualquer alteração num veículo ou superfície, é o recurso a ventosas com sistema de sucção, normalmente acionados por uma pequena alavanca, e que, graças ao vácuo criado se mantêm no lugar pretendido, mesmo quando submetidos a uma força considerável.
Quando se adiciona um gancho ou argola, este tipo de fixação permite prender objectos seguros por cabos ou esticadores, bastando colocar o suporte no local pretendido, que se pretende o mais plano e limpo possível, accionando a alavanca para criar vácuo, após o que fica solidamente fixo, podendo então passar-se um cabo pela argola em formato de "D".
O modelo que serve de exemplo é composto por peças de plástico ABS, PVC, nylon e metal, pesando 240 gramas e medindo 11.80 centímetros de circunferência e uma altura de 5.00 centímetros, sendo adequados para suportar, individualmente, pesos de 22.5 quilos, um peso que deve ser cuidadosamente avaliado quando o objecto seja transportado por um veículo e, portanto, sujeito a forças que aumentam o seu peso.
Com um preço que ronda os 8 Euros por par de unidades, incluindo portes, este tipo de suporte permite fixar um objecto de forma sólida, caso se respeite o peso deste, considerado nas diversas situações, sendo de adicionar um sistema de segurança, que pode ser do mesmo tipo, para evitar riscos caso uma ventosa se solte, algo que, caso se falhem os cálculos, pode suceder, por exemplo, pelo simples efeito da velocidade de um veículo.
sábado, julho 28, 2018
sexta-feira, julho 27, 2018
Internet das coisas cada vez mais próxima - 2ª parte
Recentemente, a Vodafone apresentou um conjunto de soluções completas, que incluem dispositivos para objectos, como malas ou sacos, para veículos, que necessitam de ser compatíveis com o equipamento fornecido, ou de transmissão de imagem, bem como o cartão do operador, sendo necessário pagar o preço de aquisição e uma modalidade para manter o serviço, o que vem confirmar uma cada vez maior apetência por este tipo de solução.
Naturalmente, estas soluções destinam-se a quem necessite de mobilidade, porque a maioria dos dispositivos ligados destinam-se a uma utilização fixa ou confinada a um espaço, recorrendo a uma ligação via rede sem fios, o que dispensa qualquer tipo de subscrição ou contrato, ficando o seu custo pelo valor de aquisição e, eventualmente, de instalação.
A possibilidade de suportar plataformas como o Google Home, ou assistentes, como o Alexa, permite a integração de diferentes dispositivos, de distintas proveniências, facilitando a gestão comum e dispensando a profusão de aplicações e a necessidade de aquisição de conhecimentos demasiadamente específicos, muitas vezes exclusivos para um único aparelho.
Exemplos típicos, e cada vez mais acessíveis, são as tomadas eléctricas com ligação "wifi" e que permitem activar e desactivar remotamente a alimentação de um equipamento nelas conectados, o que pode ser uma forma de simular a presença numa habitação vazia, ou as já clássicas câmara que recorrem ao mesmo tipo de ligação e são utilizadas para monitorizar os espaços onde estas se encontram.
Naturalmente, estas soluções destinam-se a quem necessite de mobilidade, porque a maioria dos dispositivos ligados destinam-se a uma utilização fixa ou confinada a um espaço, recorrendo a uma ligação via rede sem fios, o que dispensa qualquer tipo de subscrição ou contrato, ficando o seu custo pelo valor de aquisição e, eventualmente, de instalação.
A possibilidade de suportar plataformas como o Google Home, ou assistentes, como o Alexa, permite a integração de diferentes dispositivos, de distintas proveniências, facilitando a gestão comum e dispensando a profusão de aplicações e a necessidade de aquisição de conhecimentos demasiadamente específicos, muitas vezes exclusivos para um único aparelho.
Exemplos típicos, e cada vez mais acessíveis, são as tomadas eléctricas com ligação "wifi" e que permitem activar e desactivar remotamente a alimentação de um equipamento nelas conectados, o que pode ser uma forma de simular a presença numa habitação vazia, ou as já clássicas câmara que recorrem ao mesmo tipo de ligação e são utilizadas para monitorizar os espaços onde estas se encontram.
quinta-feira, julho 26, 2018
Incêndios na Grécia - 1ª parte
A tragédia vivida nos últimos dias na Grécia, cuja extensão total ainda não foi avaliada no momento em que este texto é escrito, tem uma óbvia semelhança aparente com a que se viveu em Portugal no ano passado, mas revela-se mais complexa, sintetizando a situação do incêndio de Pedrogão Grande e os grandes incêndios de Outubro de 2017.
Em Portugal, apesar de alguma similitude em termos do número de vítimas, a tragédia de Junho, localizada e com circunstâncias climáticas extremas, e a de Outubro, que abrange uma extensa área, com uma maior dispersão e abrangência, devem ser abordadas de forma distinta, seja em termos de causas, passando pela forma de propagação e pelo combate e terminando nas consequências, sendo óbvias as diferenças entre ambas as situações.
No caso grego, a existência de tragédias muito localizadas, com semelhanças ao sucedido em Pedrogão, a que se adicionam os problemas inerentes a uma dispersão por largas zonas, alguma delas de muito difícil acesso, num cenário que, por vezes, lembra os grandes incêndios que ocorrem na Califórnia, resulta num cenário de extrema complexidade, face ao qual todos os meios parecem escassos, mesmo quando reforçados por forças internacionais.
Manifestamente, face a um cenário destes, o combate parece praticamente impossível, pelo que a incidência dos esforços será na protecção das populações e, quando possível, dos seus bens, apontando-se, naturalmente, para causas estruturais, como o ordenamento do território e a prevenção, que, conjuntamente com efeitos climáticos, determinam as condições que propiciam ou não a propagação das chamas.
Em Portugal, apesar de alguma similitude em termos do número de vítimas, a tragédia de Junho, localizada e com circunstâncias climáticas extremas, e a de Outubro, que abrange uma extensa área, com uma maior dispersão e abrangência, devem ser abordadas de forma distinta, seja em termos de causas, passando pela forma de propagação e pelo combate e terminando nas consequências, sendo óbvias as diferenças entre ambas as situações.
No caso grego, a existência de tragédias muito localizadas, com semelhanças ao sucedido em Pedrogão, a que se adicionam os problemas inerentes a uma dispersão por largas zonas, alguma delas de muito difícil acesso, num cenário que, por vezes, lembra os grandes incêndios que ocorrem na Califórnia, resulta num cenário de extrema complexidade, face ao qual todos os meios parecem escassos, mesmo quando reforçados por forças internacionais.
Manifestamente, face a um cenário destes, o combate parece praticamente impossível, pelo que a incidência dos esforços será na protecção das populações e, quando possível, dos seus bens, apontando-se, naturalmente, para causas estruturais, como o ordenamento do território e a prevenção, que, conjuntamente com efeitos climáticos, determinam as condições que propiciam ou não a propagação das chamas.
quarta-feira, julho 25, 2018
Internet das coisas cada vez mais próxima - 1ª parte
A Internet das coisas, tradução do "Internet of the things", está cada vez mais presente, com um substancial acréscimo de dispositivos ligados à rede, permitindo o seu controle directo ou, através deles, o de objectos que não possuam capacidade de conexão, mas sobres os quais é possível interagir.
Parte destes objectos, destinados a uma utilização estática ou local, possui os componentes físicos e lógicos para ser conectado por "wifi", enquanto aqueles que se destinam a um uso móvel necessitam de ser ligados via rede móvel, para o que um cartão de um operador é necessário, o que implica pagar uma mensalidade.
A possibilidade de integrar e gerir os diversos tipos de equipamento através de uma única plataforma torna-se, portanto, essencial, sendo preferencial que o acesso ao sistema de gestão seja independente do dispositivo e tipo de ligação, como forma de poder ser utilizado em qualquer lado, sem dependências ou limitações que prejudiquem um uso que se pretende possa ser permanente.
Muitas destas soluções já estão de tal forma interiorizadas que passam desapercebidas, fazendo parte do dia a dia e notando-se apenas quando falham, por vezes afectando áreas extensas e numerosos indivíduos, sendo comum uma diluição da responsabilidade e uma difícil percepção do erro que esteve na origem da falha, acusando-se frequentemente um equipamento específico e não a plataforma ou a ligação que o serve.
Parte destes objectos, destinados a uma utilização estática ou local, possui os componentes físicos e lógicos para ser conectado por "wifi", enquanto aqueles que se destinam a um uso móvel necessitam de ser ligados via rede móvel, para o que um cartão de um operador é necessário, o que implica pagar uma mensalidade.
A possibilidade de integrar e gerir os diversos tipos de equipamento através de uma única plataforma torna-se, portanto, essencial, sendo preferencial que o acesso ao sistema de gestão seja independente do dispositivo e tipo de ligação, como forma de poder ser utilizado em qualquer lado, sem dependências ou limitações que prejudiquem um uso que se pretende possa ser permanente.
Muitas destas soluções já estão de tal forma interiorizadas que passam desapercebidas, fazendo parte do dia a dia e notando-se apenas quando falham, por vezes afectando áreas extensas e numerosos indivíduos, sendo comum uma diluição da responsabilidade e uma difícil percepção do erro que esteve na origem da falha, acusando-se frequentemente um equipamento específico e não a plataforma ou a ligação que o serve.
terça-feira, julho 24, 2018
2018 é um dos anos com menor área ardida - 2ª parte
Naturalmente, a maior insistência no cumprimento da legislação em vigor, com uma maior verificação por parte das entidades competentes e a aplicação de um maior número de coimas, reduziu substancialmente o risco de um incêndio atingir habitações ou povoações e provocar vítimas, com o maior risco a verificar-se nas vias de circulação, onde muito falta fazer para afastar a vegetação das bermas, o que potencia situações semelhantes às vividas durante os fogos de Pedrogão Grande.
As grandes alterações na Protecção Civil, previstas para Março, altura em que a lei orgânica deveria estar pronta, continuam adiadas, apontando-se agora para o final do ano, de modo a que entrem em vigor em 2019, pelo que as mudanças serão sobretudo conjunturais, sem grandes alterações de fundo, que parecem estar eternamente adiadas.
Assim, o actual dispositivo, que se pretendia mais eficaz, nunca foi colocado numa situação de esforço real, pelo que não houve, até hoje, testes efectivos, com a reacção até aos dias de hoje a ser adequada, cumprindo com eficácia a sua missão, mas desconhecendo-se como funcionaria caso se verificasse uma situação de grande complexidade, tal como sucedeu no ano anterior.
Será virtualmente impossível repetir-se a tragédia de Outubro de 2017, que, pela sua amplitude geográfica, deixa de ter condições para ocorrer, mas algo semelhante ao que sucedeu em Pedrogão Grande, onde a maior perda de vidas humanas ocorreu numa zona muito restrita, será sempre possível, havendo numerosas vias onde as mesmas condições podem convergir criando cenários similares.
As grandes alterações na Protecção Civil, previstas para Março, altura em que a lei orgânica deveria estar pronta, continuam adiadas, apontando-se agora para o final do ano, de modo a que entrem em vigor em 2019, pelo que as mudanças serão sobretudo conjunturais, sem grandes alterações de fundo, que parecem estar eternamente adiadas.
Assim, o actual dispositivo, que se pretendia mais eficaz, nunca foi colocado numa situação de esforço real, pelo que não houve, até hoje, testes efectivos, com a reacção até aos dias de hoje a ser adequada, cumprindo com eficácia a sua missão, mas desconhecendo-se como funcionaria caso se verificasse uma situação de grande complexidade, tal como sucedeu no ano anterior.
Será virtualmente impossível repetir-se a tragédia de Outubro de 2017, que, pela sua amplitude geográfica, deixa de ter condições para ocorrer, mas algo semelhante ao que sucedeu em Pedrogão Grande, onde a maior perda de vidas humanas ocorreu numa zona muito restrita, será sempre possível, havendo numerosas vias onde as mesmas condições podem convergir criando cenários similares.
segunda-feira, julho 23, 2018
Lentes Yongnuo compatíveis com Canon - 2ª parte
Esta objectiva com uma grande abertura suporta focagem automática e manual em câmaras "full frame" e APS-C, operando nos modos M/AV/TV/P, revelando-se compatível com os modelos Canon mais populares, sendo óbvio que não tem a qualidade de construção do original, feito em metal, e o motor se revela mais barulhento do que seria de esperar, mas os resultados da óptica são positivos.
Com um preço na China que fica pelos 50 Euros, incluindo portes mas, quase certamente, acrescendo direitos alfandegários, o conjunto inclui a objectiva, com as protecções habituais, e um manual de utilizador, ficando muito abaixo do valor da original da Canon com a qual é comparada, por vezes favoravelmente, em diversos vídeos presentes no Youtube e noutras plataformas.
É de notar que esta objectiva é apenas uma de entre um conjunto cada vez mais numeroso, destinado sobretudo às Canon e Nikon, que replica os modelos de entrada destes fabricantes, não tendo ainda encontrado modelos mais sofisticados, destinados a um mercado mais profissional, onde a qualidade é imperativa, mesmo que tal implique preços bastante elevados.
Sendo manifesto que este fabricante ainda não está ao nível daqueles cujos equipamentos copia, é indiscutível que a qualidade tem vindo a subir, tal como acontece noutros sectores, sendo de prever que, no espaço de poucos anos, os melhores fabricantes chineses ofereçam verdadeiras alternativas, com uma qualidade aceitável, mas a preços francamente mais acessíveis, o que poderá resultar numa descida de preços generalizada no mercado fotográfico.
domingo, julho 22, 2018
Skype 8.0 já disponível
A Microsoft disponibilizou a versão 8.0 do Skype, deixando de suportar versões anteriores, o que implicará a actualização para a versão actual até ao final de Agosto, sem o que os utilizadores que não efectuarem esta operação poderão perder funcionalidades ou deixar de poder utilizar esta forma de comunicação.
A nova versão permite chamadas áudio de alta resolução, permitindo a sua gravação, sendo que neste caso os intervenientes são notificados, ficando armazenadas na "cloud", sendo agora a segurança mais apertada, com as comunicações a serem encriptadas, numa alteração que, nos tempos de hoje, com a privacidade a ser cada vez mais valorada, faz todo o sentido.
A partilha de ficheiros passa a ser feito arrastando-o, tal como sucede no explorador de ficheiros e é possível endereçar directamente um participante numa conversa de grupo, utilizando o comum "@", podendo ainda quem pretender mais novidades aderir aos programas de antevisão ou "preview".
A maioria dos melhoramentos e modificações não são visíveis, visando uma melhoria da estabilidade, desempenho e segurança do sistema, factores que justificam uma actualização que, dentro de pouco tempo, será inevitável, sob pena de, quem não o fizer, deixar de poder utilizar uma das plataformas de comunicação mais populares da actualidade.
A nova versão permite chamadas áudio de alta resolução, permitindo a sua gravação, sendo que neste caso os intervenientes são notificados, ficando armazenadas na "cloud", sendo agora a segurança mais apertada, com as comunicações a serem encriptadas, numa alteração que, nos tempos de hoje, com a privacidade a ser cada vez mais valorada, faz todo o sentido.
A partilha de ficheiros passa a ser feito arrastando-o, tal como sucede no explorador de ficheiros e é possível endereçar directamente um participante numa conversa de grupo, utilizando o comum "@", podendo ainda quem pretender mais novidades aderir aos programas de antevisão ou "preview".
A maioria dos melhoramentos e modificações não são visíveis, visando uma melhoria da estabilidade, desempenho e segurança do sistema, factores que justificam uma actualização que, dentro de pouco tempo, será inevitável, sob pena de, quem não o fizer, deixar de poder utilizar uma das plataformas de comunicação mais populares da actualidade.
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