40 anos de ZX Spectrum - 1ª parte

Passaram 40 anos no passado dia 23 de Abril de 1982 que o ZX Spectrum foi lançado, em modelos com 16 e 48 Mb, sendo um dos primeiros computadores que tornaram a informática popular, ficando ao alcance de muitos interessados numa área que, na altura, estava reservada, essencialmente, aos profissionais que tinham acesso aos grandes sistemas centrais presentes em empresas e instituições.

O Spectrum tinha um processador Zilog Z80, a 3.5 MHz, uma ROM que incluir o Basic, conjuntamente com algumas rotinas básicas, incorporava um teclado onde as alusões ao Basic estavam bem presentes, e recorria a um aparelho de televisão como écran, sendo os programas carregados e gravados num normal leitor de cassetes.

Assumindo que a televisão e o gravador estariam disponíveis, bastava comprar o computador, que na altura do lançamento custava 125 ou 175 Libras, para os modelos com 16 e 28 Mb, respectivamente, preços que, posteriormente, cairam para 99 e 129 Libras, que a preços actuais rondariam os 400 e 500 Euros, este seria um investimento que já estaria ao alcance de uma boa parte dos interessados.

Imediatamente, surgiram diversos tipos de opcionais, alguns dos quais requeriam a adição de um "interface", mas que permitiam ligar ao Spectrum impressoras ou "joysticks", ou outros periféricos, o que permitia a pequenas empresas utilizar este pequeno computador de forma profissional, recorrendo a algum dos inúmeros programas que foram feitos e cobriam um largo número de utilizações.

O "router" Tenda AC11 AC1200 - 1ª parte

Um dos métodos utilizados para expandir uma rede residencial, ou de uma pequena empresa, consiste na instalação de um pequeno repetidor, ou ponto de acesso, que permite a dispositivos sem fios, mais distantes do equipamento central, normalmente um "router", comunicarem de forma estável e rápida.

Existem inúmeros modelos e soluções, algumas das quais funcionam inteiramente sem fios, sendo, normalmente, colocados a meia distância, repetindo o sinal recebido, outras são ligadas por cabo, funcionando como ponto de acesso a dispositivos "wireless", mas também, o que é menos comum, recorrer a um "router" configurado como ponto de acesso, o que permite, igualmente, a ligação de equipamentos por cabo.

Existem "routers" com uma opção de configuração que, de forma quase imediata, os converte em pontos de acesso, dependentes de um "router" principal, que proporciona a ligação à Internet e é, quase sempre, fornecido pelo prestador do serviço, enquanto outros precisam de ser configurados de forma manual, sendo que, na maior parte dos casos, basta configurar um endereço de IP fixo e desactivar o DHCP, o sistema de atribuição de endereços dinâmicos.

De uma forma ou de outra, com mais ou menos trabalho e a necessidade de um pouco mais de "know how" no caso de ser necessário proceder a mais configurações manuais, com raras excepções, um "router" pode ser configurado como ponto de acesso para dispositivos que acedem com e sem fios, permitindo assim extender uma pequena rede com segurança e rapidez, dispendendo uma quantia módica.

Geração de modelos tridimensionais via dispositivo móvel - 5ª parte

O Meshlab permite trabalhar cores, texturas, recuperar zonas imprecisas, efectuar alinhamentos e melhoramentos, simplificar ou corrigir, analisar ou redimennsionar e exportar os ficheiros para diversos formatos, entre estes aqueles que permitem proceder a uma impressão, inclusivé numa impressora 3D, eventualmente o objectivo último deste tipo de processamento.

Obviamente, tal requer investimento em tempo, o necessário para aprender a utilizar adequadamente o Meshlab, ou uma ferramente equivalente, mas tal será necessário para quem pretenda entrar neste mundo, com infinitas possibilidades, que terá tendência a expandir-se rapidamente, criando novas oportunidades para quem tenha um "know how" que, nos dias de hoje, é escasso face às necessidades crescentes.

Devemos, ainda, realçar a excelente resposta de quem dirige o projecto, e que, para além de prestar os esclarecimentos solicitados, efectuou testes e melhoramentos na imagem que enviamos, afirmando-se disposto a analizar e, nalguns casos, implementar as sugestões enviadas no sentido de melhorar o produto, trabalhando nalguns dos aspectos que nos pareceram menos satisfatórios.

Sugerimos aos nossos leitores que se interessam por esta área, que experimentem o Kiri, como exemplo de um "scanner" 3D baseado num dispositivo móvel e com processamento centralizado, sendo esta plataforma exemplo do que hoje está disponível e que pode, em muitas situações, obter os resultados pretendidos sem a necessidade de recorrer a um equipamento dedicado que, tipicamente, é dispendioso.

Ataque informático contra o Hospital Garcia de Orta - 1ª parte

Os ataques informáticos contra o Hospital Garcia de Orta e contra o Hospital do Litoral alentejano, ocorridos na madrugada de 3ª feira, vem reforçar a necessidade de um melhoramento na segurança, investindo seriamente nesta área, muito desvalorizada em Portugal, algo que é bem patente na falta de especialista, que rapidamente emigram para países onde o seu mérito e valor é devidamente compensado.

A vulnerabilidade de muitas instituições e entidades, públicas e privadas, baseadas no nosso País, tende a ser reconhecida por quem se dedica a esta actividade criminosa, pelo que corremos o risco de nos transformarmos num alvo particularmente apetecível para este tipo de criminalidade, cujo objectivo, na maior parte dos casos, é o lucro, através do pedido de um resgate a ser pago em "bitcoins" no caso do Garcia da Horta, que já em 2016 fora alvo de outro ataque.

Estes ataques, que estão a ser investigado pelo Centro Nacional de Ciber Segurança, terão sido particularmente graves, com suspensão de actividades programadas, como cirurgias e consultas, bem como pela ausência de uma previsão para a normalização do funcionamento de uma das maiores unidades hospitalares do País, desconhecendo-se a extensão do ataque em termos de alcance, da exposição dos dados e do seu comprometimento.

É de notar que num ataque os dados podem ter sido simplesmente encriptados, deixando de estar acessíveis até que o processo seja revertido, mas também podem ter sido descarregados, o que permite serem, posteriormente, vendidos ou, de alguma forma, utilizados para fins ilícitos, sendo que, tratando-se de dados clínicos, surgem distintas questões em termos de privacidade.

Contentor dobrável para habitação - 2ª parte

É possível escolher o tipo de cor e acabamento, tal como incluir uma casa de banho, com as dimensões de 140 x 110 x 215 centímetros, destinada a ser colocada num dos cantos do lado oposto à porta, e que inclui sanita, lavatório e duche.

O contentor pode ser instalado, simplesmente, numa superfície plana, desde que consistente, sendo necessário, para que tudo funcione nas melhores, efectuar a ligação à rede eléctrica e de águas e esgotos, com a montagem a ser extremamente simples, bastando, essencialmente, fazer subir o tecto, do que resulta as paredes laterais ficarem direitas, e colocar as paredes dos extremos, num processo muito simples e rápido.

O preço do contentor, incluindo portes e impostos, é de 5.923.33 e o da casa de banho, nas mesmas condições, é de 3.610.15 Euros, pelo que, se adicionarmos algumas opções, o valor total irá aproximar-se dos 10.000 Euros, para uma habitação temporária que, nesta configuração, permite instalar até 3 beliches, servindo de residência para um total de até 6 habitantes.

Sendo mais dispendioso do que um contentor convencional, este modelo vem preparado para ser utilizado como habitação, com um bom isolamento, porta e janelas, bem como a possibilidade de ser adicionada uma casa de banho específica, oferecendo uma grande facilidade de transporte e armazenamento, pelo que pode ser uma boa opção para situações de emergência ou para a implementação de residências temporárias, como postos de vigilância ou bases de operações.

Geração de modelos tridimensionais via dispositivo móvel - 4ª parte

É necessário descompactar ou descomprimir este ficheiro, após o que se pode recorrer a um "software" ou a um serviço "online" de visualização compatível para poder apreciar o resultado fora da aplicação, algo que aconselhamos, sobretudo no caso de se pretender partilhá-lo fora da plataforma do Kiri ou utilizá-lo para outros fins, como a impressão em formato 3D, após o necessário processamento.

É de notar que o conjunto dos três ficheiros, seja em alta, seja em baixa resolução, é necessário para efeitos de visualização ou conversão para outro formato, como o gltf, que se revela mais portável e permite utilizar um dos visualizadores "online" gratuitos existentes na Internet, dado que um contém o objecto, outro as texturas e o último a palete de cores.

No exemplo, encontra-se uma imagem da digitalização de um modelo na escala 1/43 de um Mitsubishi de "rally", neste caso produzido pela Ixo, e que, não estando perfeito, permite ter uma ideia do resultado, que pode ser melhorado, seja recorrendo a melhores equipamentos e ao melhoramento da imagem, caso se tenha acesso à versão "premium", seja praticando e estabelecendo quais os melhores parâmetros para obter os resultados pretendidos, que, eventualmente, permitam uma utilização mais profissional, sendo disso exemplo a imagem que nos foi enviada pela Kiri.

Outra opção de visualização, que aconselhamos a quem pretenda utilizar de forma mais permanente e consistente este tipo de solução, é a que se pode efectuar através do Meshlab, uma ferramenta gratuira, disponível para diversas plataformas, incluindo Windows, Linux e MacOS, e que permite trabalhar com este tipo de ficheiros, editando-os e melhorando-os.

Instalações militares russas aparecem no Google Maps

Nos últimos dias muitos utilizadores do Google Maps têm verificado que as imagens de satélite de bases militares russas se tornaram perfeitamente visíveis, deixando de estar desfocadas ou esbatidas, como forma de evitar a sua visualização com o grau de precisão que todos reconhecemos a esta plataforma polivalente.

Apesar de o Google afirmar que estas imagens, com a actual defenição sempre estiveram acessíveis e não houve nenhuma alteração de políticas de privacidade ou segurança, sempre houve reserva em relação a pontos especialmente sensíveis, que vão muito para além de instalações militares, abrangendo locais de decisão política ou infraestruturas críticas, passíveis de ataque, sendo certo que existe uma certa descricionaridade ou implicar pedidos e justificações dos envolvidos.

Podem-se ver, com bom detalhe, imagens do único e já antiquado porta aviões russo, o "Almirante Kuznetsov", um armazenamento de armas nucleares em Murmansk e mesmo os mais avançados caças russos, os Su-57, em bases estatégicas nas regiões de Kurss e Kamchatka, sendo estes apenas exemplos de uma enorme quantidade de imagens e informações agora visível para todos quantos utilizem esta plataforma do Google.

Obviamente, outros sistemas de satélites, entre estes as dedicadas à recolha de informações militares, já disponibilizavam imagens, com uma muito maior resolução, destas instalações, mas, ao contrário das que são fornecidas pelo Google, são de uso restrito, contratualizado com um conjunto específico de entidades que operam na área da defesa e segurança a nível nacional, pelo que, para a maioria dos utilizadores esta será a primeira oportunidade de ver este tipo de instalações que, para quem aprecia tecnologia militar, serão, certamente, interessantes.