sábado, dezembro 22, 2007

Perto de 3.000 efectivos participam nas Operações de Natal e Ano Novo


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Automóvel da GNR durante uma patrulha

Na época de Natal e de Ano Novo estarão nas estradas nacionais perto de 2.200 efectivos da Guarda Nacional Republicana (GNR), correspondendo a perto de um milhar de patrulhas diárias.

Para além dos elementos da Brigada de Trânsito, também as brigadas territoriais da GNR vão reforçar o efectivo disponível, sendo de prever que diariamente participem nesta operação uma média de 850 viaturas, a maior parte das quais dispõe de alcoolímetro, e perto de 40 radares de controle de velocidade.

A este número acrescem cerca de mil bombeiros, que efectuarão missões de socorro, mas cuja presença nos principais eixos viários servirá, também como forma de dissuação de comportamentos de risco.

Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), serão incluidos no dispositivo um total de 966 bombeiros, apoiados por 252 viaturas e dois helicópteros com equipas médicas.

Num ano em que o número de vítimas mortais resultantes de acidentes de viação subiu em relação ao ano anterior, nota-se um manifesto esforço no sentido de evitar que estas estatísticas negras aumentem ainda mais, pelo que se verifica uma opção no sentido de uma maior presença de efectivos ao longo das estradas.

Tal como em anos anteriores, quando se aproxima o Natal, também nós recomendamos prudência durante a condução e uma especial atenção que permita, tanto quanto possível, prever as manobras dos outros condutores, de modo a ser possível antecipar algumas das situações mais complexas e de maior risco que se vivem nas estradas portuguesas.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Estado paga aos bombeiros que prestam serviço na estrada


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Intervenção numa estrada nacional

Este ano, pela primeira vez, os bombeiros voluntários que prestam serviço ao longo das estradas portuguesas durante o período de Natal e de Ano Novo vão receber uma compensação monetária equivalente ao valor atribuido durante o combate aos fogos.

Cada bombeiro irá receber 40 euros por um turno de um dia, que poderá ser repartido caso este período seja coberto por diversos elementos, sendo que este valor, apesar de reduzido, é um incentivo e um reconhecimento por parte do Estado pelo serviço prestado por quem aceita passar esta quadra longe da família.

Outro dos factores que levaram a atribuir esta verba terá sido a cada vez maior dificuldade em mobilizar voluntários, facto que também se verifica no combate aos fogos e que tem levado a uma opção no sentido da profissionalização.

Para além das missões de socorro, a presença ds bombeiros ao longo das principais estradas utilizadas nestes períodos deverá levar os condutores a assumirem um comportamento mais prudente, reduzindo o número de acidentes que este ano já ultrapassa os que se verificaram em 2006.

Apesar de este incentivo monetário, só por sí, não resolver a falta de voluntários, nem ser uma compensação adequada relativamente ao esforço efectuado neste período, consideramos que é um passo importante no sentido de compensar quem se dispõe a sacrificar o seu tempo e a sua segurança para que uma época sempre trágica em termos de acidentes rodoviários se torne mais segura.

Não tem havido por parte do Estado um esforço adequado para compensar, seja do ponto de vista financeiro, seja a nível social, aqueles que optaram pelo voluntariado e que desempenham funções que, de outra forma, dificilmente seriam realizadas caso implicassem os custos de uma actividade remunerada para a qual as verbas são virtualmente inexistentes.

Espera-se que este seja apenas um primeiro passo e que, para além da vertante financeira, o Estado encontre outras formas de mostar o apreço e respeito que as missões de voluntariado merecem.

Helicópteros SIV sem médico a bordo - 2ª parte


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Helicóptero do INEM

Os três helicópteros SIV, após a aquisição que será feita através de concurso internacinal, ficarão baseados no Norte, Centro e Sul do País e serão utilizados quando a deslocação for considerada demasiado longa ou demorada para uma viatura que se desloca em estrada.

Esta é mais uma forma de obviar ao encerramento de centros de saúde e de urgências, mas dificilmente poderá devolver às populações a confiança que tinham nas unidades que funcionavam em permanência na sua região.

A agravar o problema, existe o condicionante de os helicópteros não poderem operar em quaisquer condições, de serem em número reduzido, facto agravado devido a necessidades de manutenção ou reparações, e de não transportarem um médico a bordo, do que resulta um risco acrescido para os pacientes que estiverem a bordo.

Por outro lado, o transporte de pacientes não pode ser, dependendo da situação concreta, efectuado à velocidade máxima e a todas as altitudes, pelo que a duração do trajecto pode ser muito superior à estimada pelo INEM.

Existe ainda o problema de, ao contrário do transporte terrestre, o helicóptero não poder parar imediatamente, em caso de necessidade, ou de recorrer a qualquer posto de urgência, muitos dos quais não têm locais de aterragem nas proximidades.

Devemos dizer que, a presença de um médico a bordo parece essencial, tal como é, numa menor escala nas viaturas SIV que surgem como uma versão pobre das VMER, mas havendo falta de clínicos, seriamos favoráveis a que estes transitassem, mesmo que provisoriamente, das VMER para os helicópteros.

A ideia de não alocar a melhor tripulação possível aos meios mais dispendiosos parece absurda, contraria o próprio senso comum e surge como uma opção inaceitável, colocando em risco quem seja transportado a bordo de um helicóptero sem a devida assistência.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Blusão de alta-visibilidade em promoção


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Blusão de alta-visibilidade em promoção no EBay

Já apresentamos vários modelos de blusão de alta-visibilidade mas, nesta época de Natal em que a ideia para uma prenda útil em de valor não muito elevado, optamos por sugerir um que encontramos em promoção no EBay inglês, onde é vendido por perto de oito libras, correspondendo a uma dúzia de euros a que acrescem portes.

Sendo pouco vulgar entre nós, mas bastante popular em Inglaterra em países do Norte da Europa, os blusões de alta visibilidade obedecem às mesmas normas (EN471) dos coletes obrigatórios e são uma alternativa a estes durante os meses de Inverno, quando o frio e a chuva requerem maior protecção e o conforto adicional de uma peça de roupa quente e impermeável.

Estes blusões existem em modelos curtos e longos, sendo semelhantes aos utilizados pelos elementos de vários serviços de emergência, mas, como é lógico, não incluem distintivos ou logotipos de qualquer entidade.

Mesmo sabendo que os portes podem ser algo elevados, quando comparados com o preço do blusão, podemos estar diante de um valor total de 20 a 25 euros, aceitável para uma prenda de Natal, e que contribuirá para a segurança de quem a receba.

Helicópteros SIV sem médico a bordo - 1ª parte


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Helicóptero Bell UH-1D do INEM

Os helicópteros de Suporte Imediato de Vida (SIV), com que o Ministério da Saúde pretende resolver o problema do encerramento de urgências e a prestar socorro no Interior do País, não incluirão na tripulação nenhum médico.

Esta decisão surge na linha adoptada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) quando decidiu que as tripulações das novas viaturas SIV dispensam a presença de um médico, mas incluirão um enfermeiro com formação e treino para praticar o que foi descrito como "alguns actos clínicos".

As SIV diferem das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) pela ausência de um médico e de equipamentos cujo manuseamento implica a presença de alguém com formação em medicina, mas continuam a dispor de meios para reanimar ou entubar um paciente, para o que foi dada formação ao técnico que incorpora a tripulação.

Segundo a direcção do INEM, esta opção tem a concordância dos médicos do próprio instituto, considerando que há um conjunto de actos que podem ser efectuados por técnicos treinados e não apenas por clínicos.

A justificação da direcção do INEM vem na sequência das acusações da Ordem dos Médicos (OM), que já se havia insurgido contra as viaturas SIV devido à ausência de um médico na tripulação, sendo perfeitamente expectável que estas fossem estendidas aos helicópteros que actuam segundo a mesma filosofia.

Para a OM este "é um acto criminoso do INEM e do ministro da Saúde", que coloca em risco a vida de quem é transportado, que será, normalmente, alguém em estado grave que obriga a uma evacuação aérea, e avisou os médicos para a responsabilidade de dar aconselhamento telefónico aos actos praticados nas viaturas e helicópteros SIV.

Para a OM, médicos que dêm apoio ou aconselhamento telefónico, afastados dos pacientes, estão "exclusivamente por sua conta e risco e contra o parecer técnico da Ordem dos Médicos".

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Cuidado com os endereços falsos na Internet


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Um nome conhecido ligeiramente modificado

É sobretudo nesta época de Natal que surgem os maiores perigos para quem navega na Internet, com um fenómeno designado por "typo-squating" que pretende enganar os cibernautas através de pequenas variações em nomes de "sites".

Basicamente estamos a falar de erros ortográficos intencionais ou da adição de um nome conhecido a uma expressão, de modo a que um simples erro de digitação leve a que o cibernauta vá ter a um "site" que não o pretendido.

No exemplo que consta da imagem, um erro ortográfico em que um "o" é substituido por um "p", algo que é fácil de acontecer pois as teclas estão lado a lado, pode levar-nos do "site" de uma conhecida empresa a operar na área da segurança e dos antí-virus para outro que nada tem a ver com o nome que pretende simular.

Muitos destes "sites" são inofensivos, tendo o objectivo de conseguir o maior número de visitas para um espaço publicitário, mas outros há que tentam enganar os cibernautas e podem solicitar dados pessoais ou informações bancárias que possam ser usados em fraudes ou que utilizarão o endereço de correio para o envio de mensagens indesejadas.

Este é um perigo que afecta a rede global, mas estudos da McAfee colocam Portugal entre os países mais vulneráveis, colocando-nos entre os cinco países de maior risco, excluindo os Estados Unidos.

Assim, para além de cuidado na digitação de endereços dos "sites", sugerimos que, em caso de dúvida, recorram a uma pesquisa no Google, que fará a necessária correcção e apontará ou sugerirá a direcção certa, avisando para eventuais perigos na navegação.

Será também de manter o nível de segurança do "browser" em médio-elevado, recusando correr "scripts", instalar programas ou mesmo receber "cookies", de modo a que uma eventual infecção seja evitada.

Tal como mencionamos anteriormente, são vários os perigos existentes, mas com atenção, um anti-vírus actualizado, um programa de detecção de "spyware" e, sobretudo, bom senso e prudência, a navegação na Internet pode ser considerada como segura e a probabilidade de um problema é extremamente baixa.

Mais um bombeiro perde a vida em missão de socorro


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Operações de socorro após o acidente

Um bombeiro perdeu a vida durante uma missão de socorro, quando se dirigia ao local de um dos muitos acidentes de viação que ocorreram durante o dia de ontem, com a chuva, gelo e frio a afectar as condições de circulação nas estradas.

A ambulância, ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica, em que seguia a vítima mortal despistou-se em Abrantes, na saída da A23, sentido Sul-Norte, que iria prestar auxílio a automobilistas envolvidos nos vários acidentes provocados por derramamento de gasóleo na via.

O bombeiro ainda foi transportado com vida para o Hospital de Abrantes, mas acabou por morrer em virtude dos ferimentos sofridos.

Do despiste da ambulância resultaram ainda dois feridos graves, enquanto os restantes acidentes, que envolveram seis veículos, provocaram seis feridos ligeiros.

No socorro às vítimas destes acidentes participaram 34 bombeiros e 12 viaturas dos Bombeiros Municipais de Abrantes e Voluntários do Sardoal, Constância e Vila Nova da Barquinha, par além de 30 elementos de forças policiais.

Entretanto, elementos da investigação criminal da Esquadra de Abrantes da Polícia de Segurança Pública já terão identificado o responsável pelo derramamento de gasóleo que provocou esta sequência de despistes.

Não temos, neste momento, informações que possam confirmar ou desmentir se os tripulantes usavam cintos ou se a ambulância oferecia todas as condições de segurança exigíveis para deslocações de carácter urgente nas difíceis condições em que muitas vezes têm que operar, mas uma observação do estado do veículo após o acidente não pode deixar de levantar algumas questões.

As consequências para a tripulação parecem pouco consistentes com os danos materiais, a avaliar pelo estado da ambulância, que não parece ter sofrido danos estruturais nem excessiva deformação da carroçaria, pelo que teremos que equacionar outra vez a possibilidade de os cintos de segurança não estarem a ser utilizados.

A questão da utilização dos cintos em veículos de socorro ou em outras missões urgentes, como no caso das forças policiais, já foi diversas vezes abordada e continuamos a ser da opinião que o lapso de tempo correspondente à sua colocação dificilmente será decisivo para os resultados da missão.

Em contrapartida, a opção pela não utilização dos cintos, fruto de uma mentalidade e de hábitos enraizados, tem, muitas vezes consequências graves para as tripulações, que ficam sofrem graves lesões em acidentes de que resultam danos pouco significativos para o veículo.

Consideramos que o uso ou não dos cintos é, sobretudo, uma opção que pouco tem a ver com a rapidez com que o veículo é posto em movimento, facto sobretudo visível quando este tem motor a diesel, no existe um lapso de tempo de pré-aquecimento que corresponde a escassos segundos, mas que pode ser aproveitado para colocar os cintos de segurança.

Mesmo correndo o risco de sermos repetitivos, esta é uma questão da maior importância que as estruturas hierárquicas deviam analisar e decidir, optando por uma solução que garanta, tanto quanto possível, a segurança de todos quantos participam em missões de socorro.

terça-feira, dezembro 18, 2007

Suporte para hi-lift


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Suporte para "hi-lift"

Existem diversos modelos de suporte para os "hi-lift" disponíveis no mercado, alguns bastante conhecidos, outros menos convencionais mas que não deixam de ser interessantes.

Este modelo permite acomodar objectos com diametros entre os 25 e os 40 mm, mas pode ser esticado até aos 64 mm, de modo a que utensílios comuns, como pás, picaretas ou os "hi-lift" possam ser transportados em segurança.

Também é possível usar estes suportes para o encaminhamento de tubagens, sendo que a sua construcção evita qualquer corrosão.

Cada um dos suportes tem capacidade para 10 kg, pelo que com dois é possível transportar um equipamento com até 20 kg de peso.


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Esquema de funcionamento do suporte

A instalação dos suportes é extremamente simples, bastanto um parafuso, porca e uma anilha para o fixar no local desejado, podendo sistema de fixação ser colocado em qualquer direcção sem problemas de maior.

Após colocar o objecto no suporte, basta puxar a lingueta de modo a apertar de acordo com o pretendido, ficando este fixo no suporte.

Este modelo custa perto de 15 euros, a que acrescem portes, e inclui 4 suportes, o que permite instalar um par de "hi-lifts" ou outros equipamentos ou utensílios, fixando-os com solidez num veículo.

Para além de substituirem o convencional macaco utilizado na maioria dos veículos, o "hi-lift" permite realizar um conjunto de tarefas, mesmo na área do socorro, pelo que a sua existência em todas as viaturas todo o terreno será aconselhável.

Localizadores pessoais já só custam 200 euros


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Localizadores pessoais Globalsat

Após alguns meses, os localizadores pessoais da Globalsat TR-101e TR-102 já podem ser adquiridos no EBay por preços que começam pelos 190 dólares, o que corresponde, actualmente, a perto de 135 euros, acrescendo portes e impostos.

O preço mais atractivo será o de perto de 1.900 dólares por um conjunto de 10 TR-102, adequado para instituições, corporações de bombeiros, clubes ou, eventualmente, para revenda, mas os valores agora praticados já permitem a aquisição de um destes equipamentos pelo preço de um telemóvel de gama média.

Nunca é fácil calcular o custo final, mas podemos estimá-lo em 260 a 270 dólares, que arredondamos para as duas centenas de euros, sendo que este será o valor deste tipo de equipamento que se encontra preparado para funcionar em todo o Mundo.

Os localizadores pessoais são uma integração de um receptor de GPS com um telemóvel que, recorrendo a uma rede de GSM ou de GPRS permite que estejam permanentemente georeferenciados, com possibilidade de a posição ser afixada num programa informático como o Google Earth, de modo a integrar-se num mapa virtual.

As aplicações são inúmeras e podem ser tão variadas como o acompanhamento de crianças ou idosos, o seguimento de veículos ou a coordenação de operações num cenário de crise, sendo fácil de imaginar várias outras situações onde os localizadores podem ser extremamente úteis dada a sua maior precisão quando comparados com outros métodos de referenciação geográfica.

Não vamos alongar-nos relativamente ao funcionamento do Globalsat nem às funções específicas de um localizador pessoal, mas sugerimos que, como alternativa a um telemóvel, esta seja uma opção a ter em conta na altura de adquirir um modelo novo, certos de que providenciará uma muito maior segurança para o utilizador.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Mais uma alternativa para uma caixa interna para os Série


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Caixa militar no EBay

Na sequência de um texto recente, optamos por pesquisar uma caixa alternativa, cujas dimensões se aproximem mais das que constam do projecto que realizamos.

Das dimensões do modelo mais recente que descrevemos, resulta uma volumetria francamente inferior, resultante sobretudo de uma muito menor altura, o que restringe em muito a sua utilidade e o tipo de objectos que podem ser colocados no interior.

Hoje, optamos por apresentar um modelo em aço, de construção extremamente resistente, originalmente destinada ao transporte de munições, que se vende em condição de usada em muito bom estado por um valor que ronda os 15 a 20 euros.

A dimensão de 58 x 26 x 22 centímetros torna-a bastante adequada, quase feita por medida, para ser colocada do local pretendido, ou seja, sobre a cava da roda de um Série de caixa curta sem bancos traseiros e sem interferir com a entrada do depósito de combustível.

Esta caixa tem pegas de transporte, algo inúteis para quem a quer fixar de forma permanente e pode ser fechada através de um sistema de cadeado, tornando-a num sistema de armazenamento seguro e espaçoso, capaz de albergar a maioria das ferramentas ou utensílios transportados num Série.

Esta será, sem dúvida, uma das melhores alternativas para quem pretenda colocar uma caixa segura num Série e não pretenda ou não possa efectuar um projecto ou, com base nos esquemas que publicamos, encomendá-la a um serralheiro.

Estatísticas de mortos em acidentes: 1.000 ou 2.500


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Acidente de viação em Portugal

Num recente artigo publicado no semanário "Expresso" era mencionada uma realidade que há muito denunciamos, nomeadamente o facto de as estatísticas de vítimas de acidentes rodoviários em Portugal ocultarem o verdadeiro número de vítimas mortais.

Com excepção da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lisboa, não há acompanhamento da evolução do estado das vítimas, sendo que apenas as que perdem a vida na altura do acidente serão contabilizados como mortes.

Segundo os dados da PSP, serão mais de metade os feridos graves que acabam por falecer no primeiro mês de internamento hospitalar, pelo que, não havendo dados dos vários distritos, será sempre possível fazer uma extrapolação e considerar que 50% daqueles que sofreram ferimentos graves tenham vindo a perder a vida.


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Acidente de viação no Marão

A título de exemplo, no primeiro ano de vigência do novo Código da Estrada, entre Abril de 2005 a Março de 2006, os dados da Direcção Geral de Viação contabilizam 36.642 acidentes com vítimas, de que resultaram 1.003 mortos, 3.725 feridos graves e 44.760 feridos ligeiros.

No entanto, ninguém sabe quantos dos feridos graves faleceram em consequência do acidente, pelo que podemos estimar os números extrapolando os dados obtidos pela PSP de Lisboa e projetando-o para o total nacional.

Assim, no período supra citado, teriams não 1.003 mortos, mas 2640, considerando que metade dos feridos graves, que passam de 3.275 para 1638, terão sido, efectivamente, vítimas mortais.

Usando este critério, que sabemos ser menos rigoroso do que o ideal, mas que, sem dúvida traduz melhor a realidade nacional, as estatísticas relativamente ao número de mortes decorrentes de acidentes de viação iriam colocar-nos num lugar muito abaixo da nossa classificação actual, traduzindo uma realidade que muitos pretendem ocultar.

Talvez se houvesse uma maior transparência e fossem revelados dados perto da realidade, a sensibilização dos condutores fosse mais fácil do que quando se tenta transmitir a ideia absolutamente ilusória de que os números, por graves que sejam, estão muito abaixo dos quase 2.500 mortos que resultam de uma projecção.

domingo, dezembro 16, 2007

Já está disponível a versão Beta do Firefox 3


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Écran do Firefox 3

Já está disponível para "download" a versão Beta do Firefox 3, um dos mais populares "browsers" da actualidade e um sério concorrente do Internet Explorer.

Lembramos que o Firefox implementou um conjunto de funções, como a leitura de "feeds" RSS ou o sistema de "tabs" antes do "browser" da Microsoft, que só na versão 7 passou a disponibilizar aquilo que era então já padrão na concorrencia.

Apesar das suas capacidades e da inegável rapidez, o Firefox sempre se deparou com a dificuldade de concorrer com um produto instalado juntamente com o Windows, tendo apenas ganho alguma vantagem durante o período de tempo em que era necessário validar o sistema operativo para instalar o Internet Explorer 7.0.

Sugerimos que testem o Firefox, mesmo sabendo que esta é ainda uma versão Beta, pois resultados com as versões anteriores apontam para uma menor vulnerabilidade quando comparado com o produto da Microsoft.

O País dos pequenos feudos - 5ª parte


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Vassalagem perante um senhor feudal

Mas será injusto pensar que é apenas o vassalo a depender do seu senhor, quando, efectivamente, existe uma relação de interdependência que roça a simbiose.

Sem poder apresentar ao seu suserano os respectivos vassalos, sem a sua obediência e o seu serviço, bem como o peso dos números daqueles que dele dependem, todo o sistema feudal se desmorona, deitando por terra não apenas as relações de interdependência e de poder, mas também a forma de relacionamento pessoal que serve de base à convivência entre os membros de cada grupo assim constituido.

Temos, pois uma nova forma de feudalismo, baseada em micro-sistemas de dependência hierárquica, de subserviência funcional e de vassalagem orgânica, cada vez mais como base da estrutura do Estado e, através deste, da própria sociedade, obrigando quem dela quer beneficiar a submeter-se e integrar-se nesta teia de relações e interesses.

Talvez esta seja uma forma algo cruel de descrever parte da nossa sociedade, sobretudo no respeitante ao sector Estado e à cada vez maior partidarização que este sofre, mas a alternativa seria um paralelo com algo de bem pior o que, a bem ver, talvez até seja uma comparação mais exacta com o que a realidade nos apresenta.