sábado, dezembro 11, 2010

Mau tempo continua com subida de temperatura - 3ª parte

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Efeitos do mau tempo em Portugal

Também não podemos esquecer que este tipo de fenómeno afecta igualmente instalações, equipamentos e o próprio pessoal do socorro e respectivas famílias, pelo que a disponibilidade de meios materiais e humanos podem ser francamente inferiores ao efectivo nominal, surpreendendo pela negativa e criando novas limitações a nível operacional.

Por um lado, é necessário que exista uma protecção acrescida para as instalações e equipamentos adstritos ao socorro, bem como a existência de uma rede de comunicações fiável e autónoma, bem como um sistema viário que permita o reforço de meios, mesmo quando em circunstâncias climáticas extremas, algo que, infelizmente, sabemos que actualmente não se verifica.

Para além do reforço das reservas de fundos de emergência, os quais, ao contrário do que pretendem alguns, só devem ser utilizados para os fins a que se destinam, a questão dos seguros deve ser analizada, mesmo que tal implique a revisão da legislação que enquadra o sector.

Será complexo inverter, caso possível, as causas que levaram às alterações climáticas que se têm verificado nos últimos anos, pelo que se torna necessário adoptar uma estratégia que controle e minimize os efeitos, protegendo as populações e os seus pertences e salvaguardando a actividade económica do País, evitando que às crescentes dificuldades que se vivem, acresçam maiores prejuizos.

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Sinalizadores de emergência Omniglow

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Sinalizadores de emergência da Omniglow

Numa época em que as condições climáticas têm levado a numerosos cortes de alimentação eléctrica ou a diversas vias intransitáveis, podendo levar a situações de isolamento onde seja necessário usar um sistema de alerta visual.

Estes sinalizadores de emergência, feitos pela Omiglow, têm o formato de um pequeno bastão, e brilham por um período de 12 horas, funcionando através de uma reacção química, sem emitir vapores tóxicos nem atingir temperaturas que impeçam ser tocados.

É possível parar a reacção química durante alguns dias colocando o "stick" no frigorífico, sendo posteriormente reactiváveis através da imersão em água quente, algo que pode ser feito para que brilhem mais, embora tal encurte a sua duração.

Os "sticks" da Omniglow carecem de qualquer tipo de manutenção, são à prova de água e podem ser armazenados por um largo período, tendo um preço unitário que ronda os 3 Euros, a que acrescem portes, podendo ser adquiridos em conjuntos.

Mau tempo continua com subida de temperatura - 2ª parte

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Efeitos do mau tempo em Portugal

Com uma rede viária já de sí vulnerável em condições climáticas adversas e manifestas fragilidades na distribuição de energia eléctrica, patente nas numerosas falhas que imediatamente surgem com mau tempo, sobretudo perante ventos fortes, toda a actividade ligada ao socorro, começando pelo próprio pedido e deslocação dos meios, enfrenta crescentes dificuldades, aumentando a complexidade e os riscos inerentes a cada missão.

As tarefas de socorro e mesmo de reconstrução, que se iniciam antes de respostos todos os serviços básicos, enfrentam assim dificuldades acrescidas, resultando num acréscimo de prejuizos e num muito maior impacto psicológico sobre as populações atingidas, contribuindo para a sensação de abandono que se sente em muitas zonas deprimidas do Interior do País.

É, infelizmente, evidente que zonas empobrecidas e com menor densidade populacional, leia-se, menos eleitores, surgem como francamente desfavorecidas em termos de socorro, reconstrução e mesmo nos serviços prestados por entidades públicas, aos quais se podem apontar diversas falhas que não resultam unicamente da falta de meios, mas de deficiencias organizativas e da escassa preparação de muitos autarcas e outros dirigentes locais.

Acresce a intervenção do poder central, cuja primeira mensagem, após uma curta declaração de solidariedade, vai no sentido de serem as seguradoras as primeiras a intervir, sendo patente as hesitações na afirmação de uma ajuda pronta às populações atingidas, deixando aos fundo de emergência locais a difícil tarefa de compensar os danos

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Novo formato de perfil do Facebook expõe mais os dados pessoais

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Um écran de perfil do Facebook

Quem utiliza o Facebook apercebeu-se de que existe a possibilidade de migrar o perfíl para um novo modelo, o qual será adoptado para todos os utilizadores até ao início de 2011, onde a informação surge de forma mais imediata, visualizável no topo da página.

Muitos utilizadores queixam-se da maior exposição dos dados pessoais, no que são acompanhados por especialistas em segurança informática, para quem o novo modelo de perfíl leva os utilizadores a adicionar mais dados e, consequentemente, aumentar a sua exposição.

Esta é, manifestamente, uma tendência que se pode verificar pela observação directa, constatando-se que numerosos utilizadores, após migrarem o perfíl, a adicionar novos dados, os quais ficam no local mais facilmente visível do perfíl, enquanto outros, que não deixam se ser interessantes, passam a ser menos visíveis, obrigando a mais passos para serem consultados.

Apesar de o aspecto da nova página de perfíl ser, na nossa opinião, mais agradável, os inconvenientes superam as vantagens, sobretudo sabendo-se que muitos utilizadores adicionam contactos de forma pouco criteriosa, incluindo entre estes quem tenha o perfíl oculto ou com pouca ou nenhuma informação.

Mau tempo continua com subida de temperatura - 1ª parte

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Efeitos do mau tempo em Portugal

A recente vaga de mau tempo, na qual se inclui o tornado na zona da Sertã, serve de alerta para um conjunto de situações que, não sendo previsíveis, são resultado de um confluir de factores que permitem a sua ocorrência.

Mesmo excluindo os dados científicos resultantes dos registos efectuados por diversas intituições ao longo de décadas, é intuível que as alterações climáticas são mais abruptas, atingindo com grande rapidez valores extremos e que desta evolução rápida resultam com alguma frequência fenómenos ainda recentemente tidos como raros.

Se há vários anos nos fomos habituando aos incêndios no Verão e posteriormente a um cada vez maior número de cheias no Inverno, as alterações súbitas, como a rápida subida ou descida de temperatura, surgem como um fenómeno mais recente, faltando ainda investigar as consequências que daqui possam resultar, mas sendo necessário tomar medidas eficazes para as enfrentar.

Os ventos fortes, mesmo alguns tornados, tendem a ser mais frequentes e com maior força, afectando sobretudo zonas rurais, onde a queda de árvores é mais frequente, atingindo não apenas pessoas e bens, mas também compromentendo infraestruturas e serviços essenciais, como o fornecimento de electricidade, e dificultando ou impedindo a circulação.

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Governo admite necessidade de mais meios de limpeza da neve - 3ª parte

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Nevão em Portugal

Diversas reportagens ilustram bem esta situação, com numerosos automobilistas a desrespeitar sinalização e mesmo instruções das autoridades, optando por circular em vias intransitáveis para o tipo de viatura, ficando muitas vezes imobilizadas e obrigando à intervenção de meios de socorro.

Mesmo com o atenuante da falta de meios, da necessidade de circular e da ausência de alternativas, esta atitude recorrente deve ser condenada e punida, dado que uma abordagem mais pedagógica parece ter sido sucessivamente votada ao insucesso.

A necessidade do reforço dos meios de limpeza de neve disponíveis é reconhecida por todos, com promessas de aquisição de mais equipamentos efectuadas durante as alturas mais críticas, mas as mesmas tendem a ser esquecidas quando o tempo melhora e a premência diminui, caindo-se num ciclo vicioso que deixa o País à mercê do mau tempo.

Num ano de maiores restrições, não obstante estes meios serem necessários, a probabilidade de estes serem adquiridos é bem menor do que em anos anteriores, pelo que não será de estranhar que dentro de um ano estejamos a discutir o mesmo problema e, eventualmente, a lamentar as consequências resultantes desta escassez de meios.

terça-feira, dezembro 07, 2010

Snaptu adiciona funcionalidades a telemóveis antigos

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Écran de entrada do Snaptu

Prolongar a vida de telemóveis antigos, adicionando novas funcionalidades, como um melhor acesso a redes sociais, tem um impacto importante em diversos mercados, onde a longevidade dos equipamentos é francamente superior à que se verifica entre nós.

O Snaptu é uma aplicação que aumenta as capacidades de telemóveis antigos e, embora não os equipare aos modelos mais recentes, permite um conjunto de funcionalidades e de integração de aplicações que os compatibiliza com o acesso a diversos "sites", aumentando a rapidez e a facilidade de navegação.

O Snaptu está escrito em Java e suporta a maioria dos telemóveis compatíveis com esta linguagem, incluindo aplicações destinadas a aceder ao Facebook ou ao Twiter e muitas das dúvidas podem ser esclarecidas no Fórum ondeas aplicações são debatidas pelos utilizadores.

Para obter a aplicação basta aceder ao "site" da Snaptu e descarregar gratuitamente o programa, instalando-o no telemóvel de acordo com as instruções fornecidas, após o que esta ficará pronta para ser utilizada.

Governo admite necessidade de mais meios de limpeza da neve - 2ª parte

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Nevão em Portugal

Deve-se colocar a questão da existência de veículos dedicados ou, em alternativa, de equipamentos amovíveis que possam ser instalados, mesmo que com pequenas alterações e sem desvirtuar a sua concepção e utilização original, em viaturas existentes, de modo a que estas sejam facilmente convertíveis.

Adicionar as lâminas de remoção de neve ou reservatórios de sal-gema, utilizado para derreter a neve, a veículos existentes, desde que com características que lhes permita circular em segurança sobre superfícies cobertas de neve e gelo, algo que tendencialmente é apanágio de modelos com tracção integral, será uma solução a ter em conta.

Também o número de veículos com capacidade de rebocar ou mesmo desempanar outras viaturas que fiquem retidas na neve necessita de ser aumentado, sobretudo por se verificarem defeciencias a nível da interdição de vias e, infelizmente, à falta de consciência de muitos condutores que insistem em circular em condições para as quais nem os próprios nem os veículos que conduzem estão preparados.

Já não é a primeira vez que abordamos a questão da irresponsabilidade, mais do que falta de civismo, de muitos automobilistas que não respeitam as indicações das autoridade, obrigando tantas vezes a difíceis e onerosas operações de salvamento que implicam sempre algum grau de risco para quem nelas participa, obrigando a empenhar meios que, de outra forma, poderiam ser utilizados noutras missões.

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Nova versão do Google Earth integra o Street View - 2ª parte

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Écran do Google Earth

Muitos utilizadores continuam a não se aperceber das principais diferenças entre o Google Earth, um programa que funciona localmente e permite armazenar dados num suporte magnético local, e o Google Maps, que funciona dentro de um "browser" e requer uma ligação à Internet e portanto não optam pela solução mais adequada a cada caso.

Se por um lado o Google Maps não implica qualquer tipo de instalação e é compatível com um vulgar "browser", o Google Earth funciona num número limitado de plataformas, como um computador pessoal, podendo, caso se guarde em "cache" a zona a visualizar, continuar a ser utilizável mesmo sem ligação à Internet recorrendo aos dados armazenados.

Possuindo um motor local, instalado no próprio computador, recorrendo a distintas formas de utilização da placa gráfica e beneficiando de rotinas de programação do próprio sistema operativo, o Google Earth será mais rápido na apresentação de imagens, se bem que mais pesado e exigentes em termos de recursos, estando, no entanto, ao alcance de qualquer modelo de computador recente.

Tal como nas versões anteriores, o Google Earth mantém-se gratuito na sua versão base e a sua actualização é mais que recomendada pela implementação do Street View e pela melhoria do desempenho resultante da optimização a nível de programação.

Governo admite necessidade de mais meios de limpeza da neve - 1ª parte

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Nevão em Portugal

Ante o número de vias de circulação e de serviços encerrados, o secretário de Estado da Protecção Civil reconheceu a necessidade de aumentar o número de veículos de limpeza de neve, algo há muito exigido pelas populações residentes ou circulando nas zonas mais atingidas.

Da trintena de vias encerradas resultam inúmeras situações problemáticas, diversas vezes enunciadas, bem como um prejuizo difícil de calcular em termos da actividade económica, não se podendo considerar esta vaga de frio nem como anormal em termos de temperatura nem da extensão da sua duração.

A escassez de meios há muito que é conhecida, sendo quase constantes as comparações com o País vizinho, onde, perante condições climáticas semelhantes, as condições de circulação são francamente melhores, fruto de uma maior limpeza das vias.

No entanto, não estamos apenas perante uma questão de limpeza da neve, mas da própria concepção de diversas vias, que pelo seu traçado e características são propensas à acumulação de neve e gelo, dificultando a limpeza e tornando perigosa a sua utilização durante períodos de mau tempo.

domingo, dezembro 05, 2010

Primeiras neves paralizam cidades no Norte - 3ª parte

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Nevão em Portugal

Sem um mínimo de recursos locais, a possibilidade de ocorrerem situações da maior gravidade aumenta na medida em que durante cada Inverno aumenta o número de vagas de frio, com o envelhecimento dos residentes, com as carências alimentares resultantes do isolamento e da crise que o País atravessa, bem como do desinteresse por parte do poder central em inverter este processo de degradação e empobrecimento do Interior.

Estas dificuldades e limitações em caso de mau tempo, são facilmente comprovadas pela quase paralização de diversos serviços, encerramento de escolas e quase impossibilidade de abastecimento de algumas povoações mais isoladas, onde apenas alguns veículos todo o terreno conseguem chegar com um mínimo de items de primeira necessidade.

Recomendamos a todos quantos se desloquem a zonas onde tenha caido neve que utilizem pneus adequados, algo que só se justifica economicamente caso tenham uma utilização prolongada, inerente à residência em zonas onde neve com frequência, ou, em alternativa, correntes, as quais podem ser adquiridas por um valor módico.

No entanto, mesmo com pneus ou correntes, circular sobre a neve obriga sempre a uma atenção especial, mantendo velocidades reduzidas e adoptando um estilo de condução defensiva, sem reações ou movimentos bruscos, seja em aceleração ou travagem, seja na mudança de direcção, lembrando sempre que a neve pode esconder outros obstáculos.