Diversas reportagens ilustram bem esta situação, com numerosos automobilistas a desrespeitar sinalização e mesmo instruções das autoridades, optando por circular em vias intransitáveis para o tipo de viatura, ficando muitas vezes imobilizadas e obrigando à intervenção de meios de socorro.
Mesmo com o atenuante da falta de meios, da necessidade de circular e da ausência de alternativas, esta atitude recorrente deve ser condenada e punida, dado que uma abordagem mais pedagógica parece ter sido sucessivamente votada ao insucesso.
A necessidade do reforço dos meios de limpeza de neve disponíveis é reconhecida por todos, com promessas de aquisição de mais equipamentos efectuadas durante as alturas mais críticas, mas as mesmas tendem a ser esquecidas quando o tempo melhora e a premência diminui, caindo-se num ciclo vicioso que deixa o País à mercê do mau tempo.
Num ano de maiores restrições, não obstante estes meios serem necessários, a probabilidade de estes serem adquiridos é bem menor do que em anos anteriores, pelo que não será de estranhar que dentro de um ano estejamos a discutir o mesmo problema e, eventualmente, a lamentar as consequências resultantes desta escassez de meios.
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