sexta-feira, dezembro 10, 2010

Mau tempo continua com subida de temperatura - 2ª parte

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Efeitos do mau tempo em Portugal

Com uma rede viária já de sí vulnerável em condições climáticas adversas e manifestas fragilidades na distribuição de energia eléctrica, patente nas numerosas falhas que imediatamente surgem com mau tempo, sobretudo perante ventos fortes, toda a actividade ligada ao socorro, começando pelo próprio pedido e deslocação dos meios, enfrenta crescentes dificuldades, aumentando a complexidade e os riscos inerentes a cada missão.

As tarefas de socorro e mesmo de reconstrução, que se iniciam antes de respostos todos os serviços básicos, enfrentam assim dificuldades acrescidas, resultando num acréscimo de prejuizos e num muito maior impacto psicológico sobre as populações atingidas, contribuindo para a sensação de abandono que se sente em muitas zonas deprimidas do Interior do País.

É, infelizmente, evidente que zonas empobrecidas e com menor densidade populacional, leia-se, menos eleitores, surgem como francamente desfavorecidas em termos de socorro, reconstrução e mesmo nos serviços prestados por entidades públicas, aos quais se podem apontar diversas falhas que não resultam unicamente da falta de meios, mas de deficiencias organizativas e da escassa preparação de muitos autarcas e outros dirigentes locais.

Acresce a intervenção do poder central, cuja primeira mensagem, após uma curta declaração de solidariedade, vai no sentido de serem as seguradoras as primeiras a intervir, sendo patente as hesitações na afirmação de uma ajuda pronta às populações atingidas, deixando aos fundo de emergência locais a difícil tarefa de compensar os danos

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