Efeitos do mau tempo em Portugal
As tarefas de socorro e mesmo de reconstrução, que se iniciam antes de respostos todos os serviços básicos, enfrentam assim dificuldades acrescidas, resultando num acréscimo de prejuizos e num muito maior impacto psicológico sobre as populações atingidas, contribuindo para a sensação de abandono que se sente em muitas zonas deprimidas do Interior do País.
É, infelizmente, evidente que zonas empobrecidas e com menor densidade populacional, leia-se, menos eleitores, surgem como francamente desfavorecidas em termos de socorro, reconstrução e mesmo nos serviços prestados por entidades públicas, aos quais se podem apontar diversas falhas que não resultam unicamente da falta de meios, mas de deficiencias organizativas e da escassa preparação de muitos autarcas e outros dirigentes locais.
Acresce a intervenção do poder central, cuja primeira mensagem, após uma curta declaração de solidariedade, vai no sentido de serem as seguradoras as primeiras a intervir, sendo patente as hesitações na afirmação de uma ajuda pronta às populações atingidas, deixando aos fundo de emergência locais a difícil tarefa de compensar os danos
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