É de notar de envios a partir de Inglaterra demoravam aproximadamente três semanas, enquando aqueles que eram provenientes de países europeus com os quais existem menores relações comerciais, como antigos países do Bloco de Leste, tinham prazos de entrega que rondavam as cinco semanas, sendo que qualquer destes prazos é completamente inaceitável, mesmo nos tempos que atravessamos.
Dado que temos um conjunto apreciável de pequenos objectos em trânsito, enviados periodicamente, que funcionam como autênticas sondas, podemos ir aferindo do número de dias necessários a entregas, com especial incidência sobre as provenientes do exterior, e com uma foque particular nas enviadas a partir da China, país onde são fabricados numerosos equipamentos ou dispositivos electrónicos de que necessitamos regularmente.
Estas situações, que não merecem qualquer tipo de resposta concreta por parte dos CTT, que no limite, nas raras vezes que respondem, se limitam a lamentar os inconvenientes, por vezes responsabilizando a pandemia, mas omitindo que os atrasos eram anteriores a esta, são sempre reportados junto da ANACOM, para que o supervisor avalie o desempenho da empresa que tem concessionado o serviço postal universal.
A degradação do serviço dos CTT é mais do que evidente, sendo óbvio o desinvestimento na sua infraestrutura e nos meios disponíveis, pelo que a tendência para que os atrasos aumentem é inevitável, com todos os custos e prejuizos que tal acarreta e o impacto profundamente negativo que tem na economia nacional e no bem estar dos portugueses, pelo que consideramos que o serviço postal universal deve ser entregue a uma empresa que cumpra o contratualizado.
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