A morte de um piloto na queda de um Canadair no Gerês, junto da fronteira luso-espanhola, quando combatia as chamas no concelho de Ponte da Barca durante o dia de sábado, elevou para cinco o número de mortos no combate aos fogos deste Verão, um número particularmente elevado e que se concentra num curto espaço de tempo.
O outro tripulante, um piloto espanhol, foi transportado para o hospital de Braga, onde permanecia em observação, mas fora de perigo, depois de ter sido evacuado numa operação que, pelo local e circunstâncias, era inevitavelmente complexa.
O Canadair, um avião anfíbio pesado, caiu do lado espanhol da fronteira, numa zona montanhosa de difícil acesso, aparentando, pela posição do aparelho, que não conseguiu subir o suficiente para ultrapassar uma elevação, tendo vindo a colidir, mas apenas o inquérito, a cargo das autoridades aeronáuticas espanholas, poderá confirmar o que efectivamente sucedeu.
Esta aeronave concreta tinha 46 anos, quase certamente de vida dura, por ser um modelo concebido para o combate aos fogos e que, portanto, cumpria apenas este tipo de missão, sendo certo que, por muito cuidada que fosse a manutenção, quase meio século de operações pode ter efeitos numa estrutura submetida a grandes esforços.
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