segunda-feira, março 25, 2019

Redes de comunicações em residências - 1ª parte

Descrevemos recentemente alguns modelos de "switch" de 1 Gb/s, que nos dias de hoje podem ser adquiridos por um preço inferior à dezena de Euros e permitem um substancial aumento do desempenho de uma rede local, sobretudo se o equipamento de ligação for capaz de efectuar uma ligação à Internet igualmente a 1 Gb/s e, naturalmente, o contrato o permitir.

Neste caso, incluir equipamentos de menor desempenho, e aqui, para além dos antigos "switch" de 100 Mb/s, devemos incluir as placas de rede sem fios que implementam apenas as normas que operam na banda dos 2.4 GHz, pode ser penalizador e impedir que se tire todo o partido não apenas do "router", mas do investimento numa ligação de alta velocidade, que, a menos que exista um bom número de equipamentos ligados na rede, dificilmente terá o retorno esperado.

Acresce o facto de todas as comunicações poderem ser inteiramente digitais, incluindo não apenas o telefone fixo, tipicamente ligado ao "router", mas também a televisão, que, sendo ligada a uma "box" digital, em operadores, como a Vodafone, é ligada via rede local, ocupando uma porta do "router" ou de um "switch" a este ligado, pelo que irá consumir largura de banda destes equipamentos.

Assim se compreende a tendência por parte dos operadores para subirem a velocidade mínima oferecida com os diversos pacotes onde integram um conjunto de serviços, mas também a necessidade de o cliente estruturar a sua rede interna, caso, para além de um telefone e televisão ligada digitalmente, possua diversos equipamentos, eventualmente dispersos por várias divisões da residência, o que obriga a uma certo planeamento e a adoptar opções racionais e realistas.

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