quarta-feira, março 27, 2019

Redes de comunicações em residências - 2ª parte

Estamos conscientes de que a ausência de cabos será da preferência da maioria de quantos possuem redes de comunicações nas respectivas residências, seja pela estética, consubstanciada na ausência de cabos, seja pela funcionalidade, possibilitando um fácil reposicionamento dos equipamentos, seja mesmo pela facilidade de configuração dos equipamentos mais recentes, pensados, em muitos casos, em ligações sem fios, algo óbvio nos dispositivos móveis.

No entanto, a completa ausência de ligações físicas, por cabo, pode ser impossível, em parte devido a limitações dos próprios equipamentos, como o caso das "TV box" ligadas por cabo, mas também porque a disposição dos equipamentos e a configuração e tipo de construção da edificação pode ter impacto na comunicação sem fios, degradando o sinal e reduzindo a fiabilidade e o desempenho das ligações.

Por outro lado, surgem questões de disponibilidade e segurança, sendo certo que a possibilidade de uma falha numa comunicação por cabos tende a ser muito inferior à de uma sem fios e que, sem acesso físico, não existe uma intercepção possível, tornando-a muito mais segura do que uma por "wireless", a qual, independentemente dos protocolos implementados, tem vulnerabildades, mesmo que da responsabilidade do utilizador.

Assim, a nossa abordagem via no sentido de recorrer a um misto de ligações por cabo, para equipamentos que o exijam ou que, por razões de disponibilidade, e aqui incluímos a questão da degradação do sinal e quebras de desempenho, ou segurança, a tal aconselhem, deixando as ligações sem fios para os restantes dispositivos, incluindo-se aqui todos aqueles que se destinam a uma utilização móvel, mas também computadores que, pelas suas características funcionais e operacionais, possam recorrer a este tipo de conexão.

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