Todos temos acompanhado a erupção vulcânica em La Palma, ilha espanhola pertencente ao arquipélago das Canárias situada no oceano Atlântico, que ainda decorre e, segundo as previsões de diversos especialistas, pode continuar durante mais de dois meses e meio, podendo ultrapassar os três meses, com consequências ainda impossíveis de determinar.
A destruição a nível local é, actualmente, extensa, podendo a ser necessário duas décadas até que os terrenos agrícolas atingidos voltem a ser produtivos, mas este desastre natural pode ter consequências que vão muito para além da ilha de La Palma, como consequência da circulação dos gases expelidos e que, actualmente, podem incluir entre 6.000 e 9.000 toneladas de dioxido de enxofre.
Se na ilha o efeito dos gases e das cinzas expelidas pelo vulcão já se fazem sentir, exigindo, desde já, que sejam adoptadas medidas de precaução e a suspensão de diversas actividades, condicionando ou impedindo o funcionamento do aeroporto, nas zonas circundantes o efeito ainda é pouco sentido, mas a possibilidade de serem afectadas de forma mais séria é real.
Diversos grupos de cientístas têm trabalhado na previsão dos possíveis efeitos desta erupção, que é permanentemente seguida através de satélites, elaborando mapas, alguns destes interactivos, onde a situação é acompanhada e cuja análise sugerimos aos nossos leitores.
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