sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Combate aos incêndios vai contar com 50 aeronaves entre Julho e Setembro


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Canadair em acção no Verão de 2005

O Ministério da Administração Interna apresentou o calendário para a disponibilização de aeronaves de combate aos fogos florestais, informando que durante o período crítico de Julho a Setembro vão estar disponíveis 50 meios aéreos.

De acordo com o calendário apresentado pelo Ministro da Administração Interna, António Costa, na Comissão Parlamentar Eventual de Fogos Florestais, durante este período vão estar disponíveis 24 helicópteros ligeiros e 10 médios, 8 aviões ligeiros, 8 médios e 2 pesados.

Desde o início do ano até 15 de Maio há 2 helicópteros ligeiros prontos a operar e entre 16 de Maio até 1 de Junho vão estar 6 helicópteros ligeiros e 2 médios em prontidão.

Até 15 de Junho serão 16 as aeronaves e daí até 1 de Julho passam a ser 18, incluindo 6 helicópteros ligeiros e 2 médios e 8 aviões ligeiros e 2 pesados, sendo que a mesma quantidade será novamente utilizada de 30 de Setembro até 15 de Outubro.

A calendarização da disponibilidade das aeronaves de combate aos incêndios florestais vai ao encontro da ideia do MAI de que Portugal deixa de ter uma época oficial de incêndios, passando a estar em estado de alerta todo o ano.

Este dispositivo aéreo, que replica o do ano anterior, só por sí não garante melhores resultados que os previamente obtidos, dado que as melhorias que deviam ter sido introduzidas a nível de formação, comunicações e coordenação, não se concretizaram.

As soluções racionais que apresentamos, quer a nível de contenção de custos, quer do aumento da eficiência do actual dispositivo, continuam a ser adiadas, como se os números eventualmente impressionantes divulgados pelo MAI dispensassem uma melhor preparação dos efectivos envolvidos e pudessem servir de justificação do possível fracasso que se adivinha.

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