Um dos helicópteros da Protecção Civil
O incidente verificou-se em Parada de Ester, no concelho de Castro Daire, quando o helicóptero reabastecia no tanque de uma propriedade privada durante uma missão de combate a um incêndio florestal.
As pedras atiradas por um indivíduo, que se presume ser o proprietário, atingiram o helicóptero provocando danos no sistema eléctrico, pelo que este acabou por se ver obrigado a aterrar pouco depois no campo de futebol no Lugar de Tulha Nova.
A avaria ligeira foi reparada e o incidente comunicado à Guarda Nacional Republicana, a quem compete proceder às necessárias averiguações.
Este lamentável episódio não é inédito, havendo situações anteriores em que proprietários fazem o que está ao seu alcance para evitar que helicópteros de combate a incêndios reabasteçam nos seus tanques ou piscinas, sem demonstrar qualquer consideração pelos elementos da tripulações, por quem espera por apoio no combate aos fogos ou por quem tem bens em perigo.
Desta vez não houve consequências, mas o facto de o helicóptero ter sido obrigado a aterrar para reparações demonstra que algo de mais grave podia ter sucedido, mesmo sem entrar em conta com situações decorrentes da falta de um meio aéreo que, em princípio, seria necessário para o apoio de elementos em terra.
Continuando assim, talvez em vez dos Ka-32, um dia tenhamos que optar pelos Ka-50 de modo a evitar que situações tão lamentáveis e vergonhosas como estas se repitam.
2 comentários:
Eheheheh.
Que venham eles, para fazer escolta. Mas não são nada baratos.
LOL
Garanto-te que deixava de haver helis atingidos à pedrada, mas realmente devem estar fora do orçamento.
É um conceito diferente de "vigilância aérea armada".
Um abraço
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