Um incêndio florestal no Verão de 2005
O primeiro destes fogos, numa zona de mato e pinhal, começou pelas 15:37 em Belinho, no concelho de Esposende, distrito de Braga, e era combatido por 64 bombeiros, apoiados por 19 viaturas e contou com a interveção de dois aerotanques pesados.
Em Castro de Romarigães, no concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, 33 bombeiros, apoiados por 11 viaturas e um helicóptero combatiam um incêndio que deflagrou pelas 17:39 numa zona de pinhal.
Ontem, a Guarda Nacional Republicana anunciou a detenção, na passada segunda-feira, de um indivíduo de 66 anos quando este ateava fogo numa área florestal em Vieira do Minho.
O sexagenário, residente em Povoa de Lanhoso, foi detido em flagrante delito, por uma patrulha que passava no local, que também extinguiu prontamente o fogo que destruiu uma dezena de metros quadrados de área florestal.
Nos últimos dias, têm sido detidos alguns incendiários, que agiram quase sempre por motivos considerados fúteis, incluindo-se desde o desejo de vingança até à simples vontade de ver um fogo, mas continua a ser difícil apurar qual o impacto destes actos no total de ocorrências e de área ardida registados este ano.
Perto do fim de Setembro, os números de 2007 continuam a ser francamente positivos, esperando-se que a tendência para um ano excepcional se confirme, sem que tal deixe de merecer uma séria reflexão sobre as reais causas do sucedido e evitando que estas sejam manipuladas politicamente.
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