sábado, julho 11, 2009

Não se sabe a quem pertence 70 % da floresta a Norte do Tejo - 1ª parte


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GIPS preparam-se para entrar num Kamov

A falta de cadastro florestal, algo que começou em meados do século passado com a migração de populações rurais para as grandes cidades do Litoral, atinge hoje proporções preocupantes e abrange perto de 70% dos terrenos a norte do rio Tejo.

Da falta de registos, para além da perda de receitas fiscais e da manifesta dificuldade em gerir os espaços, resulta a impossibilidade de responsabilização pelo abandono de uma extensa parte do território nacional e um enorme perigo em termos de incêndios florestais.

Em muitos casos os legítimos proprietários, que na sua maioria o são por herança, desconhecem a sua condição de donos de terrenos rurais, existindo também aqueles que, por desinteresse por um bem cujo valor patrimonial é insignificante, optam por o ignorar.

Factores determinantes acabam por ser as doenças, que se têm propagado nos últimos anos, a falta de rentabilidade de muitos espaços florestais, grande parte deles consumidos pelas chamas, e uma crescente dificuldade em encontrar mão de obra no Interior, tornando a exploração destes recursos muitas vezes impossível.

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