Só após um inquérito ser possível apurar as causas reais deste acidente, mas é de salientar que as quedas por falha mecânica durante o processo de reabastecimento de água não são inéditas, ocorrento num momento em que, com um substancial aumento de peso, se verifica um período de maior esforço dos motores.
Dado que este é um procedimento standard, para o qual a maioria, ou mesmo a totalidade, dos pilotos estão devidamente preparados, tendo repetido a manobra inúmeras vezes, salvo um imprevisto, será sempre no sentido de uma falha técnica que irão as maiores suspeitas, ocorrendo imediatamente a questão da manutenção das aeronaves, com tudo o que tal implica em termos de segurança não apenas para estas e para o pessoal de voo, como também para todos quantos operam em terra.
Assim, a suspeita vai no sentido de este acidente replicar aquele que colocou fora de uso um Kamov, na sequência do qual os helicópteros deste modelo ao serviço da EMA foram colocados fora de serviço e relativamente aos quais a questão da manutenção e estado de operacionalidade levante numerosas questões que abordamos recentemente, as quais ganham agora uma maior premência.
Torna-se cada vez mais necessário e urgente investigar o estado das aeronaves provenientes da EMA, das quais apenas 3 das 10 originais estão operacionais, bem como todo o processo que levou à sua aquisição, as razões da escolha dos modelos adquiridos, até à escolha de um modelo de negócio inviável, ao desastre financeiro e à quase inutilidade dos meios adquiridos, cuja operacionalidade, sobretudo após este acidente, deve ser questionada.
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