sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Puppy Linux em PC's sem disco


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Écran do interface gráfico do Puppy Linux

Temos vindo a utilizar computadores portáteis com Windows XP para as diversas soluções de navegação que temos vindo a noticiar, com excelentes resultados em termos de flexibilidade de instalação de programas, de armazenamento de dados e de precisão, mas com problemas em termos de fiabilidade, nomeadamente a nível dos discos rígidos convencionais.

Este problema com os discos tem, aliás, sido reportado como afectando os portáteis que as forças policiais têm instalados em diversos veículos com os quais é feita a fiscalização do tráfego.

Como opção, surgiu a hipótese de prescindir do disco rígido, recorrendo a outra forma de armazenamento, nomeadamente em termos de "flash", que pode ser simplesmente um "memory stick" ligado a uma porta USB ou uma placa inserida num slot.

Este opção, que visa rentabilizar portáteis existentes, alguns já antigos e com pouca memória, sem sacrificar os discos, entra em conflito com o sistema operativo Windows XP, que necessita de um largo espaço de armazenamento para ser instalado.

Assim, procuramos um sistema operativo de dimensões mais reduzidas, capaz de ser inteiramente colocado numa memória flash, na qual deve restar espaço para aplicações e dados cartográficos.

Após várias pesquisas, descobrimos uma distribuição de Linux que ocupa menos de 128 Mb de RAM e permite arrancar a partir dos mais diversos suportes, que vão desde CD's a flash cards de 128 Mb.

O Puppy Linux pode, portanto, ser uma opção interessante, bastando para tal obter um programa de orientação que corra neste sistema operativo e "drivers" que suportem um GPS de baixo custo e instalá-lo num portátil que suporte "boot" a partir de uma "flash".

Esta é uma experiência que implica diversos passos, desde a obtenção e instalação de "drivers" para o GPS, à selecção de "software" apropriado, com as funcionalidades semelhantes às que conhecemos, e que leia os mapas militares em formato digital de que dispomos e sobre os quais temos trabalhado.

A existência de uma versão do Google Earth Plus para Linux, na sequência da que já existe para Mac OS, facilitaria o desenvolvmento de uma solução dinâmica e de baixo custo, mas enquanto esta não está disponível, iremos trabalhar neste projecto, para o qual agradecemos sugestões e a colaboração de quem tenha experiência neste sistema operativo.

1 comentário:

Nuno Cabeçadas disse...

É verdade, mas o objectivo é usar portáteis existentes e já descontinuados, pelo que a opção tem sido a de escolher soluções que não impliquem adaptações e quase todos têm "slots" ou portas USB onde se podem usar flashs.