Quartel dos Bombeiros de Minde antes da explosão
O caso, que já começou a ser investigado pela Polícia Judiciária, reduziu a capacidade da corporação a serviços mínimos, já que ficaram sem telefones e comunicações via rádio, sem camaratas e gabinetes e com 60% das viaturas inoperacionais.
Segundo o coordenador de operações de socorro no distrito de Santarém, Joaquim Chambel, o incêndio deflagrou pelas 07:00 e terá tido origem numa ambulância estacionada na garagem do quartel, ao nível do rés do chão, seguindo-se a explosão de uma botija de oxigénio e do monóxido de carbono que se acumulou no local.
Na garagem estavam 4 ambulâncias e 5 carros de combate a incêndios, que ficaram destruídos, enquanto um veículo de desencarceramento foi retirado das chamas.
Salvaram-se as viaturas mais antigas, que se encontravam estacionadas ao ar livre, nas traseiras do quartel, e incluem 1 ambulância e 4 carros de combate a incêndios, para além do veículo de desencarceramento já mencionado.
Um civíl de 42 anos foi atingido por um portão metálico aquando da explosão e está internado em estado grave no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, enquanto outros 4 feridos, 3 bombeiros e um civíl, que inalaram fumos, foram assistidos no local pelo INEM.
Durante os próximos dias, as chamadas de urgência vão ser reencaminhadas para os Voluntários de Alcanena, dado que os Bombeiros de Minde actualmente apenas conseguem responder a pequenos incêndios e acidentes de viação.
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