A crescente importância que o mundo digital, sobretudo na sua vertente inter activa, como fóruns ou redes sociais, tem vindo a adquirir na vida política, tem como resultado a transposição de grande parte do debate para os espaços virtuais, onde as discussões e a participação terão impacto a nível eleitoral.
Sem apontar para espaços concretos, os quais são conhecidos, encontrando-se entre estes orgãos de comunicação social que implementam um sistema de fórum ou permitem comentários nos artigos, passando pelas mais conhecidas redes sociais, o crescente número de participantes tem vindo a justificar uma maior atenção por parte dos intervenientes políticos, que cada vez se concentram mais nestes meios, mesmo que tal implique esquecer um pouco meios mais convencionais.
Mas não basta estar presente, através de uma presença activa e permanente, ou acompanhar, de forma passiva, as publicações e intervenções dos adversários, tem-se vindo a tornar cada vez mais imperativo fazer oposição, contestando posições antagónicas e defendendo as próprias, algo que, por questões de estatuto ou pela postura exigível, se pode revelar complexo e mesmo contraproducente.
A solução é, obviamente, deixar esta tarefa para terceiros, que o são de forma apenas nominal, mas que, na verdade, estão ao serviço, por vezes remunerado, de quem necessita deste tipo de apoio, que arregimenta, sob várias formas, recorrendo a diversos pseudónimos, o que não passa de um tipo de funcionário, que pode aliar esta função a outras, mais convencionais, numa qualquer máquina partidárias.
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