Com a economia a melhorar e o aumento do consumo, o que passa igualmente por maiores vendas de combustíveis e, consequentemente, um maior número de quilómetros percorridos, a probabilidade de acidente, em abstracto, tende a aumentar, mas tal poderia contrariar o que sucedeu quando se verificou a situação oposta, ou seja, quando baixaram as vendas, e as distância percorridas, o facto é que a gravidade dos acidentes aumentou.
Podemos admitir que uma utilização mais intensiva de veículos com pouca manutenção, por vezes em condições inadequadas para circular, seja um dos factores decisivos, abrangendo aqui os comerciais, que, com o aumentar da actividade económica, tendem a ser mais utilizados, com as empresas a optar prioridades que não colocam nos primeiros lugares reparações ou mesmo manutenção, preferindo investimentos considerados como mais produtivos.
Entre estes aspectos, o aumento de vendas de pneus usados, muitas vezes sem condições de segurança, mesmo que estejam dentro da lei em termos de homologações e de rasto, indicia que estes podem estar na origem de muitos acidentes, estes particularmente graves, dado que um rebentamento, mesmo a velocidade moderada, pode ter consequências graves, sobretudo no caso de veículos pesados ou bastante carregados.
O aumento das vendas de veículos novos, ao contrário do que possa parecer, tem pouca influência na melhoria do parque no curto prazo, dado que, na sua esmagadora maioria, substituem não aqueles que estão em piores condições, mas um conjunto que, não sendo novos, também não terão muitos anos e se encontram razoavelmente ou bem mantidos, pertença de proprietários que possui os recursos para proceder à respectiva substituição.
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