Neste incêndio terão ardido 600 hectares, ficado feridos 10 bombeiros e um civil, com outros 10 bombeiros a serem assistidos no local, e foram destruídas habitações e instalações comerciais, sendo ainda de analizar a postura dos dois presidentes dos concelhos afectados, bem como as notícias de que terrenos ardidos terão sido imediatamente postos à venda, algo que, infelizmente, não é inédito, não obstante as restrições existentes no seu reaproveitamento para outros fins.
Apesar de tudo, o incêndio na serra de Sintra, pela sua dimensão e localização, acaba por ser uma excepção que que, no final, contará com uma simples ocorrência, como tantas outras, contando unitariamente para o total, não obstante as suas consequências, que resultam de uma dada área ardida importante, estimada em 600 hectares, e pela sua localização, numa importante zona turística, perto de centros urbanos e da capital do País.
Este terá sido, possivelmente, o último incêndio de proporções importantes, e que mobilizou largos meios, antes da chegada do tempo frio e da chuva, algo que neste momento já se faz sentir e que, segundo as previsões, se irá manter, no que será a normalidade para esta época do ano, encerrando assim aquilo a que convencionalmente se chama a "época dos fogos" e que, actualmente, inclui o mês de Outubro, durante o qual, infelizmente, ocorrem situações graves e complexas.
O espanto, pelo menos aparente, com que o número de ocorrências surge na comunicação social, ou talvez apenas o sensacionalismo que se pretende conferir à notícia, aponta para um fraco conhecimento da realidade, na primeira hipótese, ou uma forma de informar pelo menos discutível na segunda, sobretudo porque as causas que estão por detrás destas ocorrências não é discutida, tal como é omissa a área ardida e toda a restante informação relevante para melhor interpretar o que representa um simples número.
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