Em aberto, e duvidamos que esses dados sejam disponibilizados, temos o tempo do socorro, concretamente aquele que os meios diferenciados, adequados a cada acidente concreto, demoraram a chegar, bem como o que foi necessário para transportar as vítimas até à unidade hospitalar onde pudessem ser prestados os cuidados necessários, algo que consideramos essencial para poder extrair algumas conclusões quanto ao aumento do número de vítimas mortais.
É, ainda, de recordar que os feridos graves que venham a falecer no período de 30 dias após um acidente, e como consequência deste, serão, posteriormente, incluídos nas estatísticas, lamentando-se que exista um prazo limite, sabendo, por experiência própria, que a morte pode ocorrer passado mais de um mês após o acidente que está na origem do óbito.
Apesar de os números anunciados pela comunicação social serem, inevitavelmente, inferiores aos definitivos, e é de notar que, um mês após o termo do período em análise, não são anunciados novos números, estamos diante de uma realidade trágica, com uma evolução negativa, e sem uma estratégia para a segurança rodoviária digna desse nome, ficando a ideia de que, para os responsáveis políticos, os votos são mais importantes do que a vida.
Havendo uma descrepância na evolução entre o número de acidentes e as respectivas consequências, e aqui os números são mais significativos em termos estatísticos, pelo seu volume, torna-se possível começar a avaliar a capacidade de resposta do socorro e do atendimento, aferindo se as consequências divergem de anos anteriores e se a taxa de sobrevivência aumenta ou diminui.
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