Incêndio florestal reflectido na água
De acordo com testemunhos recolhidos no local, pouco depois da queda do parapente, cerca das 10:40, o motor do engenho voador explodiu dando origem às chamas que por volta das 17:30 estavam a ser combatidas por 78 bombeiros, 21 viaturas e dois aviões.
Entretanto, 145 bombeiros e dois aviões continuam hoje à tarde a lutar contra um grande incêndio, iniciado sábado à tarde, em Vale da Galega, Águeda.
Um outro grande incêndio lavrava à mesma hora na Serra da Franqueira, no concelho de Barcelos, combatido por 52 bombeiros e 17 viaturas.
Também em Passarela, concelho de Gouveia, lavrou um incêndio florestal, que 45 bombeiros extinguiram.
Hoje à tarde foi também circunscrito um grande incêndio que lavrava desde sábado, na Comporta, Alcácer do Sal, Distrito de Setúbal.
Só este sábado, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil registou 190 incêndios e no total da última semana, 9.174 bombeiros combateram um total de 1.067 incêndios florestais, resultantes sobretudo das condições meteorológicas desfavoráveis.
Nestas alturas, antes da época onde todo o dispositivo estará operacional, nota-se a falta de uma maior disponibilidade de meios, facto que só uma profissionalização parcial poderá resolver.
Mas, mais importante, é patente que não foram adoptadas medidas de prevenção, sistemas de observação e capacidade de comunicações capazes de evitar ou, na pior das hipóteses, de limitar os danos e perigos causados por incêndios de grandes proporções.
Chamamos, mais uma vez, a atenção para o esforço realizado na zona da Arrábida e para os resultados obtidos, que implicam um muito menor dispêndio de verbas do que em zonas onde a problemática dos incêndios é encarada meramente a nível do combate.
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