Com o agravar diária da situação, hoje muito pior do que durante a primeira vaga, agravada pelo facto de, após o confinamento geral então efectuado, a margem para um novo confinamento, mesmo selectivo, ou a implementação de medidas fortemente restritivas fica fortemente limitada, gerando uma situação complexa que revela que esta segunda vaga, inevitável segundo os especialistas, mas cujo conselho o actual Governo preferiu ignorar, podemos estar diante do pior Inverno dos últimos anos.
É opinião dos especialistas que o período que vai desde o início do confinamento e abrange todo o Verão não foi devidamente aproveitado, e que do maior conhecimento do virus não resultaram medidas mais eficazes, mesmo sendo mais que provável a chegada de uma segunda vaga na altura em que se verifica o retorno das férias, início das aulas e o começo do tempo frio.
A experiência de outras situações similares no passado, que se devia ter sido devidamente analizada à luz dos conhecimentos recentemente adquiridos, devia ter permitido adoptar medidas preventivas, antecipando-se a uma segunda vaga, em vez de, tal como sucedeu anteriormente, se continuar ao nível do controle de danos, sabendo-se que medidas reactivas são tipicamente ineficazes e extremamente custosas e penalizadoras para as populações e para o próprio sistema de saúde.
Sendo de esperar um agravamento da situação, com a infecção por Covid-19 a juntar-se a todos os problemas de saúde normais nesta época do ano, face a uma condução errática e incompetente por parte das entidades oficiais, temos que esperar a ocorrência de problemas da maior gravidade que irão atingir não apenas a saúde e bem estar das populações, mas o País como um todo, incluindo-se aqui a própria solidariedade e coesão nacional.
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