quarta-feira, julho 25, 2012
Semana trágica de fogos - 2ª parte
No primeiro caso, é óbvio que a configuração geográfica dificulta o combate aos fogos, mas questões de ordenamento, os níveis de prevenção e vigilância, bem como o tipo de meios considerados como necessários, tal como aqueles de que se prescindiu, nomeadamente os meios aéreos, devem ser tidos em atenção.
É sempre polémica a decisão de não recorrer a meios aéreos na Madeira, e entende-se a ausência de meios aéreos pesados, mas a falta de meios ligeiros ou médios, com capacidade de serem utilizados em missões de socorro genéricas e não somente no combate aos fogos, custa a entender e admitir, podendo ser esta uma das razões pelas quais dominar o fogo se tornou tão difícil.
No entanto, é evidente que, na dúvida, a opção adoptada é a mais económica, mesmo que possam persistir sérias interrogações quanto a ser a mais acertada ou quando é, manifestamente, a menos prudente e da qual podem resultar sérias consequências.
A decisão de não integrar meios aéreos no dispositivo da Madeira, nem os enviar posteriormente, é um dos exemplos que ilustram mais claramente os critérios seguidos, ficando a dúvida quanto ao desenrolar das operações caso estivessem disponíveis algumas aeronaves.
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