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Serviços do Estado comprometidos por ataque informático - 3ª parte

Existe, ainda, um problema sério caso haja comprometimento de dados pessoais, algo que continua a ser negado relativamente a este ataque, como a usurpação de identidade, "phishing" ou outros crimes que se podem praticar com alguma facilidade quando dados alheios relativamente completos estão disponíveis, podendo resultar num autêntico pesadelo para as vítimas que, sem alternativa, confiaram os seus dados ao Estado.

Acresce o facto de have uma óbvia falta de literacia informática, do que resulta uma maior vulnerabilidade de muitos utilizadores, bem como uma mentalidade muito própria entre nós, de algum facilitismo e improvisação, com um nível de planeamento e antecipação fracos, o que facilita em muito a actividade de criminosos, sobretudo aqueles que têm uma maior apetência por ataques onde o conhecimento social e comportamental assume maior importância.

Não sendo típico have vítimas físicamente afectadas, tal não deixa de ser possível, caso o ataque comprometa sistemas de saúde e de transporte, mas os danos e prejuízos, directos e indirectos, que dificilmente são quantificáveis e cujo montante é raramente divulgado, pode comparar-se ao de alguns dos maiores desastres naturais, que merecem outra atenção e são muito mais eficazmente combatidos, com o Estado a continuar a ignorar alguns dos maiores perigos da actualidade, algo que apenas a falta de pressão popular permite.

Caso o verdadeiro custo deste tipo de ataques fosse devidamente contabilizado, incluindo-se desde a perda de produtividade ao preço da recuperação dos sistemas, passando pelo volume das fraudes cometidas com dados indevidamente acedidos, certamente a exigência popular para que houvesse um maior investimento na área da segurança informática seria maior e muitos erros seriam corrigidos, passando a vulnerabilidade informática a ser considerada de forma semelhante a outro tipo de riscos, hoje sempre presentes no pensamento da maioria.

Bowler Motors encerra actividade

A Bowler Motors, uma empresa especializada na modificação de veículos, adequando-os a competições, adquirida pela Jaguar Land Rover em 2019 e integrada na Special Vehicles Operations Division irá encerrar, terminando assim uma aventura iniciada por David Bowler em 1985 quando preparou um antigo Land Rover Serie 1 nas suas instalações de Derbyshire.

A Land Rover já encetou negociações com os 28 colaboradores da Bowler, no sentido de proceder à sua integração nos quadros da empresa, com as actividades a manter da Bowler a serem integradas nas da própria Land Rover, do que resulta que parte da actividade será descontinuada, vindo esta centrar-se sobretudo na manutenção de produtos existentes, duvidando-se que surjam novidades ou melhoramentos de relevo.

Vão continuar a ser vendidas peças da Bowler e prestada assistência aos Defender clássicos L316, através do Classic Works da Jaguar Land Rover, mas a produção de pequenas séries de veículos com características muito específicas e destinadas a competições fora de estrada estará fora de questão.

Para todos quantos conhecem os Bowler e os viram em competições, um pouco por todo o Mundo, o encerramento desta empresa corresponde ao final de um ciclo, com a Jaguar Land Rover a afastar-se cada vez mais das suas origens e da mística que, durante anos, orientou o desenvolvimento e crescimento da marca, aproximando-a de outros concorrentes no mercado dos SUV de gama alta, o que significa uma competição directa e não a anterior estratégia de diferenciação.

Capa multifuncional para telemóveis - 1ª parte

Quase todos os utilizadores de telemóveis adquirem imediatamente uma capa, caso não incluída com o equipamento, como forma de o proteger, mas o facto é que, na sua maioria, as capas fornecidas pelos fabricantes, sendo adequadas ao modelo específico, não são as que melhor os protegem, disponibilizam funcionalidades adicionais, o que justifica a sua substituição por modelos de melhor qualidade.

O principal requisito de uma capa é, naturalmente, proteger o equipamento, e este modelo revela-se particularmente eficaz, com uma placa traseira resistente e um contorno lateral destinado a absorver choques, sendo muito envolvente, com uma margem acima do nível do écran e na janela das lentes, revelando-se fácil de instalar e muito seguro depois de instalado.

Esta capa tem várias funcionalidades interessantes, começando pela função de suporte magnético, muito conveniente para ser utilizado num veículo, bastando ter um suporte magnético orientável e bem instalado para ser utilizado em segurança, sendo muito fácil de colocar e remover do suporte, com o forte iman a garantir uma boa fixação.

Também é particularmente útil o suporte rotativo e orientável, que permite manter o telemóvel apoiado, no ângulo selecionado pelo utilizador, mas que, pelo seu formato, pode ter outras utilizações, inclusivé a de adicionar um sistema de retenção que permita pendurar o telemóvel ao pescoço, evitando que se perca ou caia.

Produtos para apoiar a Ucrânia - 2ª parte

É de notar que preço destes items é extremamente variado, mesmo para produtos sensivelmente idênticos, sendo sempre de verificar o estado em que se encontram, bem como as características dos vendedores, sobretudo daqueles que angariam fundos para a defesa do País, assegurando-se, na medida do possível, que o valor pago será entregue de acordo com o estipulado.

Por outro lado, os portes tendem a ser algo onerosos, algo que tende a acontecer quando os envios partem de um país em guerra, com todos os riscos que tal implica no respeitante à possibilidade da destruição da mercadoria, o que agrava os custos do transporte, que é uma operação mais complexa do que num país em paz, para o que também contribui o preço dos seguros.

É de notar que não são apenas os fundos resultantes da venda de artigos de origem militar que podem ter este destino, outras lojas, mesmo estabelecimentos comuns, das quais a Plastic Model Store é um exemplo, desde que com presença na Internet, disponibilizam plataformas que permitem contribuir, seja pela venda de produtos, seja através de doações directas, apresentando os resultados dos contributos recebidos.

Para aqueles que apoiam a causa ucraniana e pretendem que a Ucrânia se mantenha como uma nação livre, independente, e com capacidade de auto-determinação, este tipo de contributo, através de aquisições cujos valores sejam traduzidos em apoio financeiro, pode fazer todo o sentido, certos de que todas as ajudas, mesmo pequenas, contam e, no seu conjunto, têm um impacto importante no enorme esforço que tem sido efectuado para repelir o invasor russo.

Serviços do Estado comprometidos por ataque informático - 2ª parte

O número de dias que decorre desde o ataque até à reposição dos serviços. e desconhece-se ainda se estes contarão com o mesmo volume de informação previamente armazenada ou se foram perdidos dados, ou estão em poder dos atacantes, que podem pedir um resgate ou, simplesmente, dependendo dos conteúdos, colocá-los à venda, revela que o Estado português não está preparado para este tipo de criminalidade e que, havendo conhecimento do facto, os ataques irão multiplicar-se.

Tão, se não mais importante, do que responder a este ataque e repor as funcionalidades, é a preparação dos sistemas para resistir a ataques futuros, que, inevitavelmente, irão acontecer, e, caso não seja possível deter os atacantes, dispor de meios que permitam recuperar muito rapidamente os sistemas atingidos, de modo a que, no dia seguinte a um ataque, os utilizadores possam voltar a usufruir dos serviços prestados.

Proteger adequadamente sistemas de informação é um investimento pesado, muito pouco visível e que, provavelmente, uma boa parte dos eleitores não é capaz de reconhecer como essencial, exceptuando-se aquei aqueles que, necessitando se um serviço, se confrontam, dias a fio, com a indisponibilidade deste, podendo ocorrer em situações complexas e perdas em consequência do atraso verificado.

Quem procede a este tipo de ataques, cada vez mais profissionalizados e, em muitos casos, apoiados pelos Estados de onde estes ataques são originários, tem a noção exacta das vulnerabilidades dos alvos e do maior ou menor investimento na segurança, escolhendo, naturalmente, de acordo com a facilidade de acesso e a importância da informação, sendo certo que objectivos menos protegidos, mesmo que de menor importância, são sempre tentadores.

C-130 voltarão a ser utilizados no combate aos fogos - 2ª parte

Apesar das limitações inerentes a este tipo de aeronave, a enorme capacidade de carga representa uma indiscutível mais valia em termos operacionais e pode, por outro lado, ter um impacto financeiro favorável, com o recurso a meios do próprio Estado a, tendencialmente, terem custos de operação muito mais favoráveis do que aqueles que anualmente são alugados, por vezes no culminar de processos polémicos que raramente são escrutinados até ao limite do possível.

Aliás, o afastamento da Força Aérea durante décadas do combate aos fogos não deixa de levantar inúmeras questões quanto à gestão dos fogos e aos interesses que giram à sua volta, sendo de lembrar iniciativas estranhas, como a Empresa de Meios Aéreos e a contratação de meios que, em muitos casos, pareciam inadequados, para além de francamente dispendiosos para o erário público.

Muito se tem discutido o envolvimento de meios da Força Aérea no combate aos incêndios florestais, sendo patente que, nos tempos mais recentes, tem havido um entendimento mais consensual quanto à participação militar no combate aos fogos e no socorro, pelo que a opção de recorrer aos C-130 para este tipo de missão tem sido avaliada de forma positiva pela maioria dos especialistas que abordaram esta questão.

Espera-se, naturalmente, que o processo de aquisição e de formação, bem como todos os recursos necessários para operacionalizar os C-130 a nível de combate aos fogos decorra com a brevidade possível, mas sem saltar quaisquer etapas ou envolver decisões ou processos menos claros, e que este tipo de aeronave venha a contribuir para o combate aos incêndios no espaço de tempo mais curto que é possível.

Serviços do Estado comprometidos por ataque informático - 1ª parte

O ataque informático, efectuado há alguns dias, contra diversas entidades públicas, incluindo a Agência de Modernização Administrativa, tem impossibilitado os utilizadores de aceder a um vasto conjunto de funcionalidades, entre estas o recurso à Chave Móvel Digital, situação que ainda se mantém, não obstante a lenta reposição de alguns serviços.

Tipicamente, não são adiantados detalhes referentes a este tipo de ataque, nem em termos do método utilizado, nem dos reais objectivos de quem desencadeou a operação, e menos ainda dos danos efectivamente verificados, seja na perda, seja no comprometimento de dados, sendo possível que, nesta altura, ainda falte determinar, com a exactidão possível, os verdadeiros contornos desta intrusão.

Naturalmente, a reposição do sistema implica um conjunto de operações que garantam que o "software" malicioso utilizado tenha sido eliminado, evitando que, num futuro próximo, uma intrusão semelhante possa acontecer, mas a impossibilidade de utilizar um vasto conjunto de serviços durante vários dias tem, inevitavelmente, um impacto sério no funcionamento do Estado.

Para além das fragilidades que permitiram uma intrusão, e desconhecem-se os reais danos e se houve ou não exfiltração, ou fuga de dados pessoais, a demora na reposição dos serviços é inaceitável, sendo óbvio que nunca foram feitos planos adequados para situações deste tipo, não existindo a redundância que permita uma recuperação rápida das várias plataformas atingidas.

C-130 voltarão a ser utilizados no combate aos fogos - 1ª parte

Passaram quase 30 anos desde que os sistemas modulares de extinção de incêndios florestais deixaram de ser utilizados pelos aviões de carga pesados C-130, ainda hoje ao serviço da Força Aérea Portuguesa, que opera quatro aeronaves deste tipo, agora complementadas pelos mais recentes C-390.

O "Modular Airborne FireFighting System" (MAFFS), é, como o próprio nome indica, um sitema modular que pode ser instalado numa aeronave C-130 e C-390 e que permite, sem desvirtuar o uso primário das aeronaves, utilizá-las no combate a fogos, podendo ser, posteriormente, desinstalado, o que permite reverter o uso do avião, que volta a estar disponível para outro tipo de missão.

Recentemente, o Governo português anunciou que os C-130 iriam voltar a desempenhar missões de combate aos incêndios florestais, o que passa pela aquisição de novos sistemas MAFFS, eventualmente numa versão mais recente, quando comparada com a que foi previamente utilizada, do que resultam algumas vantagens a ter em conta.

O MAFFS-II é composto por um único tanque, e não pelos cinco da versão anterior, tem uma capacidade de 11.000 litros, mais 1.000 litros do que anteriormente, inclui dois compressores e tem a vantagem adicional de permitir operar com o portão de carga fechado, o que melhora substancialmente o comportamento do avião, com a descarga de água ou retardante a ser efectuada através de um acessório na porta lateral.

Expansão de memória, uma vida nova para muitos computadores - 2ª parte

Também é necessário ter em atenção que as memórias têm que ser instaladas, um procedimento simples em modelos de secretária, mas que pode ser complexo em portáteis, que têm modelos de memória próprias, o que pode implicar solicitar o serviço por parte de quem se sinta menos à vontade neste tipo de operação..

Tipicamente, tratando-se um computador de secretária ou de uma torre, a maioria do utilizadores, mesmo com pouca experiência, poderá proceder à instalação, desligando o computador, inclusivé da corrente eléctrica, abrindo a caixa e encaixando as memórias nas respectivas ranhuras, tendo o cuidado de verificar o alinhamento e se fica correctamente encaixadas.

Sendo compatíveis, as memórias são imediatamente reconhecidas, com o computador a arrancar com o pedido de correcção da quantidade de memória instalada, o que será confirmado de forma simples, mas que varia conforme o modelo exacto, sendo a memória disponível visível nas configurações do sistema operativo, o que confirma estarem disponíveis para serem utilizadas.

Investir uma dúzia de Euros em 16 Gb de memória permite melhorar de forma muito significativa o desempenho de um computador com alguns anos, dando-lhe uma vida nova, podendo prolongar a vida útil em vários anos, desde que em funções que não sejam particularmente exigentes, mas respondendo bem em tarefas comuns ou para navegação na Internet, situações que serão, provavelmente, aquelas que correspondem à grande maioria das efectuadas pelos utilizadores.