No entanto, mesmo perante este cenário, o Ministério da Administração Interna (MAI), garante que apenas dois dos Kamov não estão operacionais, devido a avarias que se encontram em processo de reparação, e que o facto de os Kamov não estarem já a participar em operações de combate aos fogos resulta somente do processo de adjudicação da sua operação e manutenção à Everjets, mas que a totalidade das unidades estará disponível no início da "Fase Charlie", a 01 de Julho.
Portanto, para além de questões administrativas e judiciais, que com alguma vontade podem ser ultrapassadas, existe um dado objectivo, concretamente o de três dos Ka32 não estarem em condições de participar no combate aos fogos, sendo que um deles poderá ter dificuldades em voltar a estar operacional a tempo de participar nas operações deste Verão, pelo que a frota terá toda a probabilidade de não se apresentar com o efectivo completo.
No entanto, para além do efectivo, tem que se analizar o nível de operacionalidade deste conjunto de meios, considerados como essenciais no combate aos fogos florestais, sendo dúbio que os Kamov operem este Verão no pleno das suas capacidades, efectuando o número de horas de voo compatível não apenas com as suas possibidades, mas tambem com as necessidades do dispositivo onde estas aeronaves estão contabilizadas.
Obviamente, daqui resulta que o dispositivo de combate aos incêndios, na sua vertente aérea, acaba por poder ser ilusória, com tudo o que isso implica não apenas no seu desempenho, onde os meios aéreos são cada vez mais fundamentais num País onde a falha de prevenção e as defecientes acessibilidades dificultam o combate terrestre, tornando-o numa acção cada vez mais arriscada e com menor eficiência.
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