sábado, abril 08, 2006

3,5G disponível em território nacional


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Placa Sierra AirCard 850 para acesso HSDPA

Com o lançamento comercial do Vodafone Mobile Connect Card 3G Banda Larga, a Vodafone tornou-se no primeiro operador português a disponibilizar aos seus clientes serviços de 3G banda larga, também designada por 3ª geração e meia (3.5G) ou HSDPA (High Speed Downlink Packet Access).

Assim, depois dos testes realizados durante o mês de Março, a Vodafone disponibiliza o novo serviço de comunicação de dados para PCs portáteis, que permite o acesso à Internet, ao e-mail e aplicações empresariais, com uma velocidade de transmissão que pode atingir, já nesta fase inicial, 1,8Mbps, mais de 4 vezes superior à actualmente disponibilizada na 3ª Geração.

Na segunda fase de desenvolvimento desta nova tecnologia pela Vodafone, que ocorrerá até ao final deste ano, a velocidade de transmissão poderá chegar aos 3,6 Mbps.

"Temos já vários clientes com a placa, que está à venda desde Março, apesar de só desde 5 de Abril terem acesso aos serviços", acrescentou a Vodafone.

No que concerne ao acesso via telemóvel, os interessados terão de aguardar até ao terceiro trimestre esperamos com a Samsung a anunciar ter terminais para 3.5G já no Verão.

Actualmente, a rede 3G banda larga da Vodafone abrange já as cidades de Lisboa, Cascais, Oeiras, Funchal, Ponta Delgada e principais zonas urbanas do Algarve, chegando a outras cidades como o Porto, Braga, Coimbra, Aveiro, Leiria, Setúbal, Beja, Évora e Portalegre em Junho próximo e a zonas urbanas do continente e das ilhas até ao final do ano.

Também a Optimus, operadora da Sonaecom, estendeu a oferta comercial da tecnologia HSPDA, ao Continente, divulgou a empresa em comunicado, destinada para já a clientes empresariais e a TMN está a seguir o exemplo.

Quando um utilizador se desloca para zonas ainda sem cobertura 3.5G ou 3G de banda larga, os equipamentos passam automaticamente a operar em 3G ou GPRS, conforme a disponibilidade na zona em causa, sendo de lamentar que no Interior se continue a verificar uma substancial falha a nível de cobertura.

Também alertamos para o facto de, como o próprio nome indica, este protocolo de comunicações ser assimétrico, ou seja, a velocidade de "download" é muito superior à de "upload", no pressuposto de que a maior parte do tráfego é no sentido do equipamento terminal.

Nesta fase inical, para além de uma cobertura restrita, temos que considerar que os preços dos equipamentos e dos contratos são ainda pouco atractivos, pelo que aconselhamos os nossos leitores a esperar até depois do Verão antes de tomar uma decisão.

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