quinta-feira, novembro 23, 2006

Um responsável de segurança por corporação


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Sistema de segurança num Defender

Para além de um responsável de segurança a nível de equipa de intervenção, seria vantajoso que cada corporação nomeasse um responsável pela segurança num âmbito mais de prevenção e de fomento de uma nova aproximação, do que operacional.

Neste caso, podemos estar a considerar áreas tão diversas como as que exemplificamos:

- Estudar e propor procedimentos;

- Manter actualizadas cartas da área de intervenção com zonas de risco assinaladas;

- Velar pela correcta manutenção das viaturas e pela existencia de dispositivos de protecção;

- Estabelecer contactos com outros responsáveis de segurança quer a nível de bombeiros quer de outras entidades;

- Verificar a transitabilidade de caminhos ou acessos.

Neste caso concreto, o responsável poderá ser coadjuvado por elementos que, mesmo não sendo bombeiros, tenham competências em áreas específicas, como, por exemplo na manutenção de veículos, em cartografia, comunicações ou outras consideradas necessárias.

Somos da opinião que cada vez mais as tarefas não operacionais não devem sobrecarregar os elementos das corporações, podendo ser desempenhadas por quem se voluntarize para as desempenhar, seguindo planos e, se necessário, sob a supervisão do comando.

Esta fórmula tem sido sucessivamente adoptada por diversas instituições e organizações, tendo já chegado às forças de segurança, pelo que uma colaboração com a sociedade civil ou o estabelecimento de parcerias poderá revelar-se frutuoso, aumentando os efectivos disponíveis e trazendo para o seio das corporações um maior "know-how" em áreas específicas.

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