sexta-feira, outubro 12, 2007

Reportar correio indesejado ao SpamCop.net


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Écran do Spamcop após introdução de dados

Com a difusão da Internet e a disponibilização de ligações de alta velocidade, o correio indesejável tem vindo a atingir proporções alarmantes, sendo uma das pragas mais difíceis de combater a nível da rede global.

Este tipo de correio, para além de fazer perder tempo e ser particularmente incómodo, tem o agravante de costumar incluir ligações para "sites" de honestidade e reputação mais do que duvidosa nos quais são propostas vendas de produtos ou de serviços cuja qualidade e legalidade oferecem poucas duvidas.

O SpamCop baseia-se no cruzamento de denúncias por parte dos seus utilizadores, sendo com base nestas que determina quais os endereços que devem ser bloqueados em termos de mensagens, bem como os "sites" que recorrem a "spam" para efeitos de publicidade, informando quem os aloja do sucedido para que sejam tomadas medidas.

Para reportar o "spam" deve-se copiar para a caixa de diálogo do SpamCop a totalidade da mensagem recebida, incluindo os cabeçalhos, sendo que esta será truncada caso exceda os 50.000 bytes, após o que é processada, sendo desmascarados endereços falsos e apresentada uma lista de entidades às quais será enviado o relatório.

Caberá, naturalmente, aos prestadores de serviço de onde provém o correio ou que alojem os "sites" nele referenciados a tomar medidas, mas, caso a mensagem envolva situações do ambito criminal, a mesma deverá igualmente ser enviada para a Polícia Judiciária, incluindo, igualmente, os devidos cabeçalhos.

Reportar um "spam" tem, portanto a vantagem de diminuir transitoriamente o fluxo de mensagens indesejadas, mas deve ser efectuado com precauções, evitando que quem faz a denuncia seja penalizado.

O SpamCop permite reportar mensagens indesejadas de forma anónima, como "molle", ou identificada, sendo que a primeira protege a identidade de quem faz a denuncia, evitando retaliações por parte de gestores de "sites" pouco escrupulosos, mas tem o inconveniente de não ser aceite por todos, sendo que alguns "sites" exigem saber qual o endereço final do "spam".

Muitos prestadores de serviço usam as "listas negras" do SpamCop para determinar quais as mensagens que devem ou não ser rejeitadas, independentemente do seu conteúdo, pelo que reportar um "spam" deve ser feito com a devida precaução e só quando não haja dúvidas.

Obviamente, responder a um "spam", caso tal seja possível, é a pior solução, pois apenas confirmará o endereço e tornará mais vulnerável quem optar por esta via, sendo de lembrar que muitos dos "sites" que solicitam uma mensagem para retirar da sua lista de "mailing" um endereço nele incluido abusivamente, muitas vezes não respeitam a indicação e mantêm o envio de mensagens ou entregam a lista de recusas a outra entidade pouco escrupulosa.

A luta contra o "spam" é extremamente difícil, mas prestadores de serviço como o Google implementam sistemas de filtragem bastante eficazes, que raramente deixam passar uma mensagem indesejável, e que pode ser usado em conjunto com um filtro local, no qual os critérios do utilizador podem ser implementados.

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