segunda-feira, julho 17, 2006

"Roll-Bar" - 1ª parte


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Um exemplo de "roll-bar" interno simples

Como mencionamos num texto anterior, a ocorrência de acidentes com viaturas pesadamente carregadas de que resultou a perda de vidas humanas tem-se revelado um dos factores que mais contribui para o número de mortes de bombeiros no nosso País.

Assim, torna-se necessário reforçar os habitáculos dos veículos, evitando uma deformação que provoque o esmagamento dos ocupantes, pelo que temos investigado alguns equipamentos, quer a nível de fabricantes, quer de peças que permitam construir este tipo de equipamentos por um valor inferior ao praticado no mercado.

Basicamente, um "roll-bar", consiste numa estrutura metálica indeformável que é aparafusada ou soldada em pontos estruturais de um veículo, dando origem a uma espécie de "gaiola" que protege quem se encontrar no interior.

Logicamente, este equipamento tem que ser concebido e executado com rigor, sob pena de da sua instalação resultar o efeito contrário ao pretendido, dado que aumenta o peso do veículo e, em caso de falha, origina um sem número de pontos de impacto adicionais que podem ferir os ocupantes.

Nesta pesquisa, começamos por analisar qual o material escolhido por fabricantes conceituados, como a OMP, a Sparco ou a Safety Devices e a forma como estas empresas sugerem que os "roll bar" sejam presos ao veículo.

De importância essencial, é a escolha do material que, tipicamente será aço do tipo Cold Drawn Seamless Carbon, também conhecido por CDS, Chrome Molybdenum ou Fe45.

Este último será o mais habitual, mas existe uma maior dificuldade de obter uma qualidade constante do que no caso do CDS, continuando, no entanto a ser a escolha de muitos fabricantes.

Também o aço Fe45 continua a ser utilizado por casas como a OMP Racing para os modelos não homologados, oferecendo uma boa relação qualidade preço e sendo usado com diametros exteriores da ordem dos 60 mm, com um interior que rondará os 50 mm.

Por uma questão de facilidade e de uniformização, esta será a medida que decidimos adoptar para as barras que constituiram o essencial da estrutura e que, naturalmente, condicionam as restantes peças a desenvolver.

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