terça-feira, outubro 23, 2007

Quatro bombeiros feridos num acidente a caminho de um incêndio


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Um fogo a consumir vegetação rasteira

Durante o trajecto para o local de um incêndio, quatro bombeiros dos Voluntários de Trancoso, no distrito da Guarda, ficaram feridos num avidente de viação.

O acidente ocorreu cerca das 16:00h, quando o carro em que se dirigiam para o combate fogo no mato capotou perto da localidade de Terrenho quando se deslocava por um caminho de terra batida.

Segundo o comandante da corporação de Trancoso, Luís Vaz, o terreno cedeu durante a passagem do veículo e este tombou de lado, provocando ferimentos em quatro bombeiros.

As vítimas do acidente foram assistidos no Centro de Saúde de Trancoso e dois deles, por precaução, foram transferidos para o Hospital da Guarda para efectuarem exames de raios X.

Este incêndio, que lavra numa zona de mato próximo da Quinta da Teja, na freguesia de Terrenho, foi combatido por 28 bombeiros apoiados por seis veículos, provenientes das corporações de Trancoso, Fornos de Algodres, Vila Nova de Foz Côa e Aguiar da Beira.

Também no distrito da Guarda estava activo outro incêndio não circunscrito próximo de Ribamondego, concelho de Gouveia, estando a ser combatido 28 elementos e sete veículos das corporações de Gouveia, Melo, Folgosinho e Vila Nova de Tazém.

No entanto, estes não foram os únicos incêndios num dia tardio de Outubro que se foi complicando, com outra ocorrência um mais a Norte, em Sabugosa, no concelho de Guimarães, distrito de Braga, onde um fogo que foi detectado pelas 16:36 desenvolvia-se em duas frentes e era combatido por 35 bombeiros apoiados por dez viaturas.

Também em Regodeiro, no concelho de Mirandela, distrito de Bragança, defalgrou um incêndio pelas 15:17, consumindo mato e pinhal, até ser circunscrito às 19:24, após um combate em que participaram 40 bombeiros e dez viaturas.

Finalmente, em Barbeitos, no concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, um fogo lavrou desde as 11:13 até ser dado como circunscrito às 18:47, obrigando a mobilizar 16 bombeiros com quatro veículos, três equipas do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da Guarda Nacional Republicana e outras três equipas da Companhia Especial de Bombeiros.

Nestas semanas de Outubro têm sido numerosas as ocorrências, em número muito superior ao do ano anterior, pelo que, mais uma vez, temos que reforçar a ideia de que as fases de combate aos incêndios não podem estar dependentes de uma calendarização rígida, que não traduz a realidade climática, devendo o dispositivo ser flexibilizado em função dos níveis de alerta.

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