Bombeiros americanos durante o combate às chamas
Nestes últimos dias, os incêndios na Califórnia já fizeram pelo menos três vítimas mortais, 38 feridos, destruíram 1.500 habitações e ameaçaram cerca de 68.000 outras.
O número de evacuados atinge os 500.000, provenientes de uma extensa área que vai desde a cidade de Santa Bárbara, a norte de Los Angeles, até a fronteira com o México.
A zona atingida foi declarada pela Presidência americana como de desastre, de modo a que fundos e meios federais possam ser utilizados no combate, apoio e programas de reconstrução.
Os incêndios têm-se propagado devido aos fortes ventos, também derivados dos próprios fogos, de uma baixa humidade e de altas temperaturas, o que tem impossibilitado aos quase 9.000 bombeiros presentes controlar as chamas.
Segundo os dados disponíveis, mais de 120.000 hectares já foram devastados e a extensão dos fogos apenas possibilitam aos bombeiros tentar defender as populações e zonas habitacionais.
Os números desta tragédia ambiental são gigantescos e concentram em poucos dias uma devastação que se torna difícil de explicar, sobretudo se nos lembrarmos que não estamos perante uma situação inédita, pelo que deveriam ter sido implementado um conjunto de medidas que, provavelmente, teriam de ser diferentes das adoptadas entre nós, tal a diferença entre as legislações de ambos os países.
Devemos, no entanto, para além de manifestar a nossa solidariedade, meditar sobre este incêndio, que teima em manter-se activo, não obstante os meios mobilizados para o combater, e adoptar medidas preventivas para que situações semelhantes, mesmo que numa escala mais reduzida, não sucedam entre nós.
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